Conselhos para um coração inquieto – Antonio de Souza Matos*O que fazer quando as circunstâncias da vida, tais como expectativas frustradas, problemas familiares, insegurança, dificuldades financeiras, entre outras, nos levam a ficar com o coração inquieto? A Palavra de Deus, no Salmo 37:1-7, nos oferece cinco conselhos para aquietar o nosso coração.
O primeiro: “Não te indignes!” (v.1-2). Embora o texto não mencione o direcionamento da nossa ira, é contra Deus que, de vez em quando, ficamos revoltados e perguntamos: “Por que, ó Deus, permites que isso aconteça?”. Esse sentimento de indignação surge, conforme o salmista, quando começamos a contemplar a prosperidade dos maus e a nos comparar com eles.
Nesse processo, chegamos à conclusão de que Deus é injusto por deixar que os perversos acumulem fortunas, enquanto nós sofremos para ganhar o minguado salário. Às vezes, vamos mais longe: desejamos praticar as coisas infames que eles praticam – sem qualquer restrição ou vergonha.
O salmista nos apresenta uma razão para abandonarmos a ira: tudo aqui é transitório. Em breve, os homens maus e desonestos desaparecerão à semelhança da erva, que brota pela manhã, mas, à tarde, murcha e seca. Portanto, não vale a pena invejá-los nem desejar viver como eles. Pelo contrário, devemos investir naquilo que tem valor eterno – Cristo, Sua Palavra e Sua obra.
O segundo: “Confia no Senhor!” (v.3). Em geral, somos autoconfiantes. Mas, em vez de nos estribarmos no nosso próprio entendimento, diz o salmista, devemos confiar em Deus. Ele está no controle de nossas vidas – mesmo que tudo pareça dizer o contrário. Assim, ao invés de praticarmos o mal, devemos agir com justiça.
O salmista declara que, se fizermos dessa maneira, Deus suprirá as nossas necessidades. Ele não promete enriquecer-nos, mas promete dar-nos o pão de cada dia: “Fui moço; e agora sou velho; mas nunca vi o justo desamparado nem a sua descendência a mendigar o pão” (Salmo 37:25).
O terceiro: “Deleita-te no Senhor!” (v.4). Deleitar-se é agradar-se ou satisfazer-se. É isto que devemos fazer no lugar de murmurar ou de buscar satisfação naquilo que é transitório: satisfazer-nos em Deus. Em outras, palavras, tê-LO como nossa fonte de prazer e contentamento. O resultado disso é: Ele satisfará os desejos do nosso coração, uma vez que estarão em total acordo com Sua vontade, que é boa, agradável e perfeita (Rm. 12:2).
O quarto: “Entrega o teu caminho ao Senhor!” (v.5). O que significa isso? Significa que jamais devemos tomar qualquer decisão sem antes consultar a Deus. Precisamos deixá-LO conduzir nossos passos, ainda que estejamos atravessando o “vale da sombra da morte”. Nunca podemos nos esquecer de que Ele está conosco e de que Sua vara e Seu cajado nos consolam; de que Ele sempre nos leva a águas tranquilas e a pastos verdejantes.
O quinto: “Descansa no Senhor!”. Descansar em Deus é fazer exatamente como faz a criança recém-nascida. Ela se aquieta nos braços da mãe porque sabe que ali está segura. Deus é um castelo forte, onde podemos nos abrigar e ficar protegidos dos perigos que nos cercam.
As intempéries da vida têm nos deixado inquietos? Precisamos, com urgência, pôr em prática os conselhos do salmista para que nosso coração volte a aquietar-se, desfrutando a paz de Deus, que excede todo o entendimento.
*ProfessorE-mail:[email protected]———————————————-O país do futuro está apaixonado pelo seu passado – Ronaldo Mota*Se há uma sensação coletiva que se possa chamar de generalizada neste momento no Brasil é a de que, mais uma vez, o almejado futuro não se materializou. Ou seja, o sonhado desenvolvimento econômico, social, ambiental e cultural sustentável dá espaço ao sabor de frustração e ficamos, os mais otimistas, no aguardo de um novo ciclo, cuja data de inauguração não foi sequer anunciada.
Sabemos crescer, mas não sabemos fazê-lo de forma sustentável. Temos uma riqueza natural e humana reconhecida mundialmente, mas ela parece periodicamente perder para nossas fragilidades. Identificar as complexas causas das recorrentes derrotas é tarefa hercúlea e fruto de muita controvérsia. Tal cenário, onde a esperança parece adormecida, é acompanhado de modesta inspiração para produção cultural.
Um destacável reflexo de nossa pobreza cultural contemporânea são nossos olhos voltados ao passado como nunca. A ausência de aderência ao presente e a falta de perspectiva de futuro próximo nos faz estimular no mundo da cultura um evidente apego sem precedentes pelo passado.
No campo da música, jamais se ouviu com tanto vigor os artistas das décadas de 60 e 70. Mesmo entre os mais jovens, muitos findam por estabelecer entre seus ídolos aqueles mesmos que foram de seus pais, refletindo possivelmente que temos uma geração tímida de novos artistas.
No teatro, particularmente os musicais, exatamente onde o Brasil mais avançou, é sintomático que quase todos os grandes sucessos dos últimos anos estejam dedicados a recuperar a vida de artistas antigos, a exemplo de Tim Maia, Elis Regina, Cazuza, Chacrinha, Simonal, Raul Seixas, Cássia Eller, Imperial e tantos outros. Isso tudo talvez reflita um país desgostoso com seu presente, sem claras perspectivas para seu futuro e buscando no seu passado recente motivos para continuar a crer na sua história.
No cinema mesmo com novidades pontuais de valor na praça, a revalorização recente de personagens antigos como José Mojica Marins, o famoso Zé do Caixão, é sintoma claro da possível ausência de produção atual mais significativa, em profundo contraste com a pujança da vizinha Argentina nesta área. Neste caso específico, evidenciando que nem sempre as crises econômicas estejam irremediavelmente associadas à pobreza de produção cultural, mas no Brasil, infelizmente, amargamos a possibilidade de estarmos vivendo todas elas simultaneamente.
Ainda que não seja o objetivo deste breve texto apontar possíveis causas, dado que por serem múltiplas e complexas qualquer simplificação estaria errada ou insuficiente, não há como não perceber que falhamos, ao menos parcialmente, na educação. Nesta área tivemos sim sucessos, inegáveis por sinal, como universalizar a educação fundamental, ampliar de forma significativa o acesso ao ensino superior ou a construção eficiente de um respeitável sistema nacional de pós-graduação.
Por outro lado, claramente falhamos em conjugar qualidade e quantidade. Quando universalizamos ou ampliamos de forma significativa, o fizemos com rebaixamento de qualidade. Quando ofertamos qualidade, o fizemos para poucos, muito poucos. A inovação que deixamos de criar foi ofertar qualidade para muitos. Esta sim, a meu ver, se não é a única, é a principal razão da sensação de fracasso que nos move a olhar para trás e de forma saudosista pedir mais uma chance de sermos, mais uma vez, o país do futuro.
Eppur si muove e voltaremos ao tema com mais detalhes posteriormente.
*Reitor da Estácio———————————————Parar por que? – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Aquele que fica parado esperando que as coisas melhorem descobrirá depois, que aquele que não parou está tão adantado que já não pode ser alcançado”.As mudanças, nós as fazemos. E quando não temos consciência disso ficamos parados esperando mudanças. E elas sempre vêm e nos incomodam porque não nos preparamos para elas. Prometa pra você mesmo que nunca mais ficará parado esperando que as coisas melhorem. Elas não melhorarão se não mudarem. E não mudarão se você não fizer sua parte na mudança. É nas mudanças que mudamos. Uma amiga, e vizinha, me trouxe a tais refliexões, ontem pela manhã. De repente fui forçado a dar uma caminhada pelo passado; e analisar comportamentos distintos que refletiram mudanças aparentemente radicais, em comportamentos humanos. Não sei se você vai acreditar nessa história, mas ela é o exemplo típico do andamento nas mudanças de comportamentos, dentro do padrão de qualidade, eliminando a empáfia.
Acredite, passei o dia todo refletindo sobre o poder que temos em dirigir nossas vidas, para o sucesso ou para o fracasso. E este nem sempre nos aparece com aparência de derrota. Mas, basta que não nos tenha levado a mudanças. E é aí que nem percebemos que ficamos o tempo todo parados esperando que as coisas mudassem. E elas não mudaram para nós, se não fomos capazes de mudar. Mude, nunca mais perdendo tempo com lastimações. Prometa pra você mesmo que todas as manhãs você cumprimentará seu dia com carinho e muito amor. A manhã é o início do dia. E ele será tão bom ou tão ruim, depedendo de como você o recebe. Quando sabemos viver sabemos que as sementes do triunfo sempre estão nas adversidades. Só quando vencemos as adversidades é que triufamos.
Nunca se esqueça do poder que você tem em você mesmo. Do quanto você é capaz de vencer se não se deixar vencer. Que o reino de Deus está dentro de você. Tudo depende de sua capacidade em acreditar em você mesmo. Valorize-se nunca mais realizando qualquer tarefa sem o empenho necessário à boa realização. E realizar uma tarefa não se limita a fazê-la. Tem que fazê-la como ela realmente deve ser feita. Faça sempre o melhor que você puder fazer em tudo que você faz. É assim que medimos nosso valor. Nunca mais fique sentado, esperando que a oportunidade caia no seu colo. Antes de dormir, no final deste dia, analise os resultados dos seus desempenhos durante o dia de hoje. Se os resultados não foram satisfatórios, não se preocupe, isso faz parte do crescimento.
Falarei de minha amiga e vizinha, amanhã. Prometo, vai valer a pena. Ela é um exemplo notável de mudanças. Pense nisso.
*[email protected] 99121-1460 ——————————————– ESPAÇO DO LEITORSALÁRIOServidores que prestam serviço a uma empresa terceirizada da Universidade Federal de Roraima (UFRR) relataram que estão há um mês com os salários atrasados sem qualquer esclarecimento. “No mês de julho, foi a mesma situação. Esta empresa contratada pela UFRR, com sede em Manaus, só realizou o pagamento de julho no dia 22 de agosto. Quando os servidores questionam o responsável pela empresa, o mesmo diz que quem não estiver satisfeito pode solicitar seu desligamento”, comentou um trabalhador.SURUMUMoradores que foram contemplados com unidades do programa “Minha Casa, Minha Vida” na localidade de Surumu, no Município de Pacaraima, comentaram: “Fomos contemplados com uma casa no programa, com verbas liberadas pela Caixa Econômica Federal diretamente à Prefeitura de Pacaraima. No entanto, para a nossa surpresa, as casas sequer tiveram a totalidade de suas obras concluídas. Mas, mesmo assim, deram início à cobrança do valor da prestação, o que, na nossa avaliação, é no mínimo estranho”.SELETIVO Sobre o seletivo da Prefeitura Municipal de Boa Vista, o leitor Nazário dos Santos relatou: “Existem 20 assistentes sociais aprovados no concurso da Prefeitura, realizado no ano de 2012, na área de Saúde, além de vários psicólogos, aprovados dentro do número de vagas, inclusive com cadastro de reserva. Então, por que a Prefeitura, por meio da Semges, insiste em fazer mais estes seletivos? Por que não chamam os candidatos aprovados?”.SECAO internauta Josué Alencar afirmou que está preocupado com o fim deste período de inverno, já que os municípios que integram a região Norte tiveram pouca incidência de chuvas. “Em algumas regiões, sequer foram minimizados os impactos da forte estiagem. Caso não chova nos próximos dias, teremos, com certeza, prejuízos no setor agrícola”, declarou.