Parabolica 07 10 2015 1535

Bom dia!“Toda a nossa cultura procura insistentemente manter os jovens afastados do contato com os problemas reais. Será possível inverter essa tendência?”- Carl RogersAPURAÇÃOEmbora o Palácio Senador Hélio Campos afirme desconhecer que tenha havido excesso por parte de servidores que acompanharam a comitiva da governadora Suely Campos (PP) ao Município de Uiramutã na sexta-feira passada, conforme foi comentado ontem por aqui, com base em uma carta, fontes da Parabólica informaram que a chefe do Executivo estadual mandou apurar a denúncia. Daqui, acompanharemos a apuração dos fatos. RESSACAO feriado prolongado deve ter sido muito cansativo para os deputados estaduais. Quem desavisadamente chegou às 9 horas de ontem para assistir à sessão da Assembleia Legislativa não encontrou uma viva alma no plenário da Casa. É que ontem foi uma típica “sessão relâmpago”, pois não havia ordem do dia nem oradores inscritos para, sequer, homenagear os 27 anos do Estado de Roraima. Alguém mais afoito chegou a indagar: “Será que ainda foi ressaca do casamento do senador?”. Faz sentido.MARASMOEra esperado para ontem, na Assembleia Legislativa, um novo capítulo sobre as comissões para analisar os pedidos de criação da CPI da Educação e também do pedido de afastamento da governadora Suely Campos (PP). Outro assunto aguardado era a votação do Plano de Cargo, Carreira e Remunerações (PCCR) dos servidores do Instituto de Previdência do Estado de Roraima (Iperr). Mas o que reinou mesmo foi um marasmo depois do feriadão. OPOSIÇÃOOs deputados que fazem oposição ao Palácio Senador Hélio Campos definitivamente não são mais os mesmos. E a coluna nem está se referindo à ressaca de ontem na Assembleia Legislativa. Apenas um deputado, de forma isolada, fez críticas ao Governo do Estado durante o aniversário de 27 anos de criação do Estado, comemorado na segunda-feira. Pelos salários não pagos no fim do mês passado do funcionalismo, crise do duodécimo e parte dos professores da rede pública em greve, esperava-se que a oposição fosse um pouco mais crítica. DESOPILARA governadora Suely Campos aproveitou o aniversário do Estado para desopilar. Ela fez a prova de 5 mil quilômetros da 1ª Meia Maratona de Roraima, que ocorreu na tarde de segunda-feira. Se ela vem sendo alvo de duras críticas pelo momento de crise pelo qual passa o Estado, ao menos a chefe do Executivo estadual provou que está em forma física para suportar o rojão. Na entrevista coletiva que concedeu, não faltou otimismo ao dizer que o Estado vai sair da crise e projetou dados otimistas para o ano que vem.BATATAO anúncio da governadora de que poderá mexer no primeiro escalão ainda este mês serviu para aumentar as especulações nos bastidores sobre quem estaria na alça de mira das mudanças administrativas. A frigideira voltou a colocar em processo de fritura até mesmo quem não está na lista dos futuros defenestrados. Há pelo menos um secretário sobrevivente de antigos rumores de exoneração. Conforme os boatos, ele só não teria caído até o momento porque ninguém quer segurar a batata quente da pasta que ele administra. ELEIÇÃO 1A eleição para conselheiro tutelar, realizada em todos os municípios no fim de semana, serviu para mostrar como a corrupção eleitoral está enraizada em todos os níveis. Muitos candidatos recorreram a deputados, vereadores e prefeitos para conseguirem votos em redutos eleitorais. Em alguns casos, ocorreu o inverso: os políticos bancaram seus candidatos para que pudessem assumir uma vaga no Conselho Tutelar, com salário de R$ 2,1 mil. A disputa foi acirrada, principalmente nos municípios do interior. ELEIÇÃO 2Como a eleição foi unificada em todo o País, o dia da eleição, no domingo passado, pareceu uma daquelas disputas de campanha eleitoral com direito à boca de urna, transporte de eleitores e até mesmo compra de votos, conforme denúncias que circulam na internet. Será difícil pensar em um Conselho Tutelar com independência com pessoas eleitas por meio de ajudas de pradinhos políticos ou votos conquistados através da corrupção eleitoral aos modos da velha politicalha. TURISMO 1Ao que indica, as comunidades da Terra Indígena São Marcos estão dispostas a deslanchar o turismo em área indígena, já autorizado pelo Governo Federal, competindo aos próprios interessados adotar projetos ou não. Hoje, pela manhã, comunidade indígena da Boca da Mata vai se reunir e um dos assuntos é a reabertura da Cachoeira do Macaco como atração turística para quem se dirige para a Venezuela pela BR-174, Norte do Estado.TURISMO 2A Terra Indígena São Marcos foi incluída no Projeto Plurianual do Estado (PPA), com a inclusão da Cachoeira do Macaco, Trilhas do Coatá, na comunidade Nova Esperança, Sítio Arqueológico da Pedra Pintada e ainda o Lavrado do Maruai, onde estão os cavalos lavradeiros, chamados também de “cavalos selvagens”. As lideranças indígenas estão dispostas ao diálogo para oficializar esse roteiro turístico indígena, uma reivindicação antiga daqueles que apostam no turismo como um fator de desenvolvimento do Estado.