Bom dia!“Uma sociedade só é democrática quando ninguém for tão rico que possa comprar alguém e ninguém seja tão pobre que tenha de se vender a alguém” – Jean Jacques RousseauANÁLISEA promessa é que haveria novidades, na sessão de hoje da Assembleia Legislativa, sobre o pedido de afastamento da governadora Suely Campos (PP) e da chefe da Casa Civil, Danielle Campos Araújo. Porém, pelo que se viu no feriado prolongado da semana passada, é possível que a maioria dos deputados estaduais não apareça. Ou, se aparecerem, devem fazer uma sessão daquelas mornas pós feriadão. COMISSÃOMas, como a coluna já comentou, os ânimos se acalmaram nas últimas semanas com relação à criação da Comissão Processante visando apreciar o pedido de afastamento feito pelo Ministério Público de Contas. No último desdobramento, a decisão tomada pelo presidente da Casa, deputado Jalser Renier (PSDC), foi a criação de uma comissão para analisar a legalidade de se criar a tal Comissão Processante. FURTOSA trágica morte do empresário do ramo de concessionária de veículos, no fim de semana, serviu para revelar um grave problema que ocorre no setor de trauma do Hospital Geral de Roraima (HGR): o furto de objetos e valores de pessoas que chegam acidentadas e de parentes das vítimas. No caso em questão, levaram da área externa do Pronto Socorro dois celulares iPhone 6 que pertenciam à vítima e à esposa da vítima.APELONas redes sociais, a família postou recados pedindo sensibilidade para que devolvessem o aparelho não apenas pelo valor dos bens, mas pelas imagens e mensagens que continham neles, pois eram momentos de família que ainda não tinham sido salvos ou feito backup. Os celulares foram furtados em um momento de sofrimento de todos e da correria que normalmente ocorre naquela unidade de saúde, quando há um natural descuido dos pertences das vítimas e dos acompanhantes.FREQUÊNCIAPorém, sumiços de carteiras com dinheiro, celulares e outros pertences ocorrem com frequência dentro do setor de trauma do Pronto Socorro e não é uma novidade. No HGR, inclusive, existe desconfiança de quem seriam estes servidores que, de forma isolada, praticam estes furtos. Como não há uma ação administrativa para coibir os atos e punir os responsáveis, as lamentáveis cenas vão continuar ocorrendo. Até mesmo os pertences de servidores costumam sumir, já que nem todos os setores existem câmeras de vigilância.PUNIÇÃOSem entrar no mérito da questão do caso do chocolate furtado da mesa do delegado da Polícia Federal, que virou notícia em nível nacional, enquanto não se punir pequenos furtos, as pessoas vão achar normal que se apropriem de “pequenas coisas” de órgãos públicos ou mesmo de particulares. Obviamente que a impunidade com os grandes crimes, principalmente a corrupção, acaba deixando as pessoas lenientes com casos de quem leva objetos do local de trabalho, como material de expediente, ou de quem pega dos outros o que não lhe pertence.  ENQUETENa matéria divulgada com destaque no Fantástico deste domingo, na Globo, a enquete feita com os telespectadores mostrou que nem todo mundo perdoaria a faxineira que pegou o chocolate da mesa do delegado. Um pouco mais da metade (60%) opinou que perdoaria a atitude da funcionária. Em contrapartida, em Roraima, nas redes sociais, foi grande o número dos que condenaram qualquer ato para punir a mulher.  PIONEIROS 1A homenagem aos pioneiros, feita pela Prefeitura de Boa Vista na Praça Germano Augusto Sampaio, no bairro do Pintolândia, na semana que se passou, movimentou a zona Oeste. Porém, quem conhece a cidade ficou decepcionado com o anúncio de que haveria comidas típicas de outros estados. Na verdade, foi feito tão somente o convite para donos de boxes que já atuam em outros locais, como a Praça de Alimentação do Complexo Ayrton Senna, para que vendessem seus produtos durante o evento no Pintolândia.PIONEIROS 2O que houve foi apenas uma decoração na barraca, com os símbolos de cada Estado homenageado. Porém, os boxes eram aqueles já conhecidos dos locais mais frequentados da Capital. Não havia nenhum festival gastronômico, como tentou-se passar para o público nas propagandas. Se querem fazer uma homenagem, de verdade, deveriam investir em algo diferente e que possa representar a gastronomia dos estados homenageados. GRATIFICAÇÃO 1Desde junho passado que o Governo do Estado não vem pagando a Gratificação por Atendimento Especializado (GAE) de quem trabalha no Hospital Geral de Roraima (HGR), que representa 12% do salário de profissionais que atuam nos setores críticos, como Pronto Atendimento, Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e Setor de Trauma. Conforme os servidores, não há nenhuma justificativa por parte dos administradores sobre o não pagamento e sobre quando será pago. GRATIFICAÇÃO 2Os profissionais afirmam que têm recorrido à Secretaria Estadual de Gestão Estratégica e Administração (Segad), onde protocolam requerimentos pedindo o pagamento dos retroativos da GAE, mas lá recebem a informação de que o erro estaria no setor administrativo do HGR, uma vez que o pagamento estaria sendo feito com regularidade nas demais unidades. Apesar desses requerimentos, nem todos conseguem receber a gratificação.