Opinião

Opiniao 16 10 2015 1577

Professor, um profissional sem prestígio – Antonio de Souza Matos*Das profissões existentes, a do magistério é, decerto, a mais sublime, a mais complexa e, ao mesmo tempo, a menos prestigiada.

“Ninguém ensina ninguém”, dizem os mais renomados especialistas em educação. Daí por que o professor executa uma tarefa hercúlea, a de despertar o interesse do aluno por assuntos nem sempre atrativos, sobretudo em um contexto dominado por jogos eletrônicos e pelas redes sociais.

Isso exige do mestre, além do domínio dos conteúdos da área de atuação, um vasto conhecimento humanístico, tecnológico e pedagógico, nem sempre acessível nos cursos de licenciatura das chamadas áreas específicas, tais como letras, matemática e química.

Assim, precisa suplantar os obstáculos da má formação inicial e buscar, de modo frenético e contínuo, o conhecimento necessário para tornar-se um bom profissional. Além disso, tem de planejar, interagir, avaliar, reavaliar, mudar estratégias e começar tudo de novo. É um dos poucos profissionais que sempre levam trabalho para casa.

Como se não bastasse tudo isso, ainda tem de vencer o desafio da falta de estrutura das escolas em que leciona. Portanto, precisa inventar, improvisar, assumir múltiplos papéis e meter a mão no bolso, de vez em quando [para não dizer, de vez e sempre], para ministrar uma aula diferenciada.

Há ainda outro gargalo que o professor enfrenta no cotidiano da profissão: a violência. Alguns alunos, por conta da desagregação familiar e da falta de limites, reflexo do atual sistema social permissivo, desrespeitam e agridem verbal e fisicamente o profissional comprometido.

Mas o pior de todos os gargalos são os baixos salários. Os planos de carreira do magistério, que deveriam estimular, de um modo geral, são desanimadores em termos salariais e criam barreiras à progressão funcional. Mesmo quando o professor adquire o direito à ascensão, passa anos para receber o benefício – sobretudo em nível estadual e municipal. Vê-se obrigado a fazer greve para receber as migalhas que lhe devem, uma vez que os governos sempre encontram um jeito de usar os recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para outros fins. A baixa remuneração e a ausência de progressão funcional têm forçado muitos a contrair empréstimos para bancar as despesas domésticas e o estudo dos filhos, tornando-se reféns dos banqueiros inescrupulosos.

É por isso que muitos professores acabam se sujeitando à dupla ou à tripla jornada de trabalho, conforme ocorre em Roraima, onde a maioria trabalha tanto no município quanto no estado.

Embora a Constituição Federal garanta ao professor o acúmulo de cargos, a pretexto de conter despesas, os governos elevam a carga horária docente e criam contratos com dedicação exclusiva. Isso tem mantido a categoria em estado de penúria, agravado pela atual crise econômica que assola o País.

Hoje é o Dia do Professor. Se fizermos uma pesquisa rápida, todos vão concordar que ele merece ser bem remunerado. No entanto, na prática, quase ninguém levanta essa bandeira.

*ProfessorE-mail:[email protected]—————————————————–

Psicologia ao seu alcance – Flávio Melo Ribeiro*Aqui será abordada a liberdade de querer escolher o outro para namorar, de sentir-se livre vivendo junto a companhia do outro. Usualmente fala-se em liberdade quando se está sozinho, ou quando há espaço na relação para sair só e poder ficar com outras pessoas. Em contrapartida, é apontado que namorar é o fim do jogo, a prisão, a perda da liberdade. Mas é comum esse tipo de pensamento vir de pessoas imaturas para se conviver num projeto a dois. Você encontra diversos artigos sobre essas variações no blog flaviomeloribeiro.com.br

Profissionalmente, me deparei com diversos pacientes que apresentavam dificuldade em relacionar-se por um longo período de tempo sem sentir-se incomodado com a falta de liberdade. Questionavam o que estavam fazendo naquela relação, por que se incomodavam com a presença do outro. Mas ao mesmo tempo se envolviam, sentiam-se atraídas e viviam a sexualidade com plenitude. Essas contradições as confundiam. Gosto ou não gosto do outro? Vale a pena ficar ou não? E imediatamente colocavam em lados opostos da balança a continuação da relação e a escolha da liberdade.

De que maneira resolver isso? Com certeza não é comparando as duas opções, não vai ser pensando em como pode ser feliz na companhia de quem já está saindo, pois isso a pessoa já vive. Nem pensando em como vai ser sua vida de solteira, pois isso a pessoa experienciou. O que a pessoa precisa fazer é pensar em si no futuro. Como ela quer ser, como gostaria de estar vivendo e se relacionando. É deixar sua imaginação ir ao futuro e identificar o que sente ao ver essas imagens. Depois, voltar ao presente com essas informações e verificar a qual dos lados se inclina. Às vezes não é com nenhum dos lados, pois pode querer ficar acompanhada, mas não de quem está se relacionando.

O essencial é saber que a liberdade não significa estar sozinho, pois liberdade é o exercício de escolher. E é possível escolher estando namorando, ou mesmo escolher namorar e nem por isso a pessoa deixar de ser livre. Mas se o que a pessoa está querendo é ficar com uma diversidade de pessoas, é porque não está preparada para uma relação saudável a dois. Vai machucar-se ao se perceber sozinha nos braços e bocas alheias e vai machucar o outro por inviabilizar o futuro e desejo de quem se relacionava.

*Psicólogo CRP12/00449—————————————————-Viva a vida pra viver – Afonso Rodrigues de Oliveira*“A educação é como a plaina: aperfeiçoa a obra, mas não melhora a madeira”.E a vida é um imenso palco onde todos devemos nos divertir. E como não podemos nos divertir sem educação, procuremos nos educar. É difícil, mas muito simples. E já que não cuidam de nós, cuidemo-nos nós mesmos. A Universidade do Asfalto está aberta e acessível a todos nós. E é nela que realmente aprendemos a viver.

É nela que está o palco onde podemos nos divertir, cantar, dançar, chorar, sorrir, rir e viver intensamente. Tudo faz parte da vida. Tudo que acontece na nossa vida faz parte da vida. O importante é que saibamos encarar os problemas como naturais e que pode, e deve, ser solucionados. Por que nos entregarmos à tristeza quando temos a alegria à nossa disposição?

Quando a tempestade se aproximar abrigue-se no seu barco. Seja seu própro timoneiro. Dirija o barco da vida para o porto que você escoheu para aportar. E como você tanto pode escolher o melhor quanto o pior, eduque-se para a escolha certa; esta vai depender de sua educação. E esta está ao seu alcance. É só você querer. Mas tem que querer querer. Ponha em sua mente apenas aquilo que lhe convém e lhe faça feliz. Prenda-se à simplicidade e esqueça a dificuldade. Converse com seu subconsciente. Ele é o único interlocutor que não fala. E por isso você tem que aprender a ouvir no que você mesmo fala. Porque é assim que analisamos nosso falar.

E isso não é ilusão. Você fala mais no silêncio. Eduque-se aprendendo a ouvir mais e falar menos. E quando falar leve em consideração seu modo de dizer. Seu timbre de voz, sua dicção, suas expressões, tudo está embutido no seu grau de educação; uma educação que só você pode se dar. Ame-se no que você faz e tudo dará certo pra você. E não se esqueça de manter uma união firme e sincera com seu subconsciente. Ele é a maior e mais poderosa força que existe dentro de você. Aproveite a educação que você recebeu na escola e na família, para fortalecer a ecudação adquirida no dia a dia.

Tenha em sua mente, para sua educação racional, que você não é superior a ninguém, nem ninguém é superior a você. Somos todos iguais nas diferenças, e por isso não devemos embarcar na piroga furada do preconceito, que é o maior indicativo da má educação. Valorize-se no que você é. E nunca perca seu tempo aborrecendo-se com críticas e desdém de quem quer que seja. Alguém disse que quem se aborrece com uma crítia é porque a mereceu. Assino embaixo. Aborrecer-se é entregar-se ao despreparo. Cuide-se para não necessitar de cuidados. Ame para ser amado. Guie-se na simplicidade. Pense nisso

*[email protected]    99121-1460 ————————————————-ESPAÇO DO LEITOR ESTIAGEMMoradores do Município de Amajari comentaram que a situação começou a complicar na região por conta do intenso calor, que já começa a provocar prejuízos para a agricultura e pecuária. “Isso pelo fato de não ter chovido na região há mais de dois meses, o que está impossibilitando o cultivo de verduras e hortaliças, já que requer bastante quantidade de água, e o desdobramento para conter as pragas aumentam. Se a situação não melhorar nos próximos dias, teremos, com certeza, prejuízos na condução de nossas lavouras”, relatou um morador.ASFALTOA enfermeira Alice Muniz, que reside no bairro Aparecida, reclamou das condições da rua Xiriana. “Desde o início até o final, é uma buraqueira só. As ruas de parte do bairro ainda são de paralelepípedo e nunca recebeu uma manutenção ou troca das pedras que se soltaram com o passar dos anos. Enquanto ruas que estão em boas condições de tráfego recebem asfalto, poderiam muito bem mandar pelo menos uma equipe avaliar estas condições”, frisou.CRIMEAmigos do motorista de van Clodomir Miranda da Silva comentaram que aguardam a elucidação deste crime que deixou a classe apreensiva. “Confiamos no trabalho investigativo da polícia. Esperamos que este crime seja solucionado o quanto antes, e que os culpados paguem pela barbaridade com que nosso colega foi assassinado. Quem arquitetou esse crime necessita estar recolhido e pagar pelo que fez”, relatou o motorista. S.C.S.SAQUEA leitora Ivaneide Alcântara afirmou que a greve dos bancários deveria ser fiscalizada em relação ao percentual mínimo de trabalhadores que devem dar suporte às atividades bancárias. “Não está sendo cumprido. Na manhã de ontem, quem precisou utilizar os caixas para sacar ou pagar contas na agência Ville Roy teve sérios problemas pela inoperância dos caixas eletrônicos”, escreveu.