Bom dia!“O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica”– Norman Vincent PealePREOCUPAÇÃOEm uma cidade pequena, como Boa Vista, onde praticamente todos se conhecem, não há como não se estarrecer com os crimes praticados por um policial militar, na manhã de ontem. Foram três pessoas executadas de forma covarde, sem qualquer chance de reação. O que preocupa, de uma forma geral, não são apenas esses homicídios em si, mas também o fato de envolvimento em outros crimes semelhantes envolvendo policiais militares este ano.VÁRIOS CASOSNestes últimos meses, foram vários casos de PMs envolvidos em crimes recentes ou cuja condenação judicial dos crimes praticado saiu agora, incluindo facilitação de fuga da penitenciária, estelionato tendo como vítimas os próprios policiais e tráfico de drogas. A prisão em flagrante de outro PM, amigo do que cometeu os três homicídios, com droga e arma dentro do quartel da Polícia Militar, é mais um exemplo de que é preciso uma atitude rápida e séria das autoridades. RESPOSTAA opinião pública mal tinha acabado de discutir o caso de um jovem de 18 anos, que morreu de politraumatismo no hospital, depois de ser abordado por um policial militar, no bairro Pricumã. Em seguida, ocorreu o caso de um sargento da PM que atirou contra a ex-esposa, uma tenente-coronel do Corpo de Bombeiros. Outros fatos ocorreram este ano, o que exige uma resposta do Comando da Polícia Militar e das autoridades que fiscalizam as ações das polícias. ACOMPANHAMENTOO novo comandante da PM, coronel Dagoberto Gonçalves, em entrevista à imprensa, afirmou que a corporação tem um programa recentemente implantado que visa acompanhar e avaliar os policiais, por meio de equipe formada por psicóloga, psiquiatra e assistente social. Já era tempo, pois até agora a Corporação vem “correndo atrás do prejuízo”, sem conseguir identificar os problemas e agir antes que os crimes ocorram. Além disso, é necessário que a Corregedoria apresse em punir os que usam a farda para cometer crimes e transgressões. Já bastam os criminosos que estão aterrorizando a população. APAGÃO 1O apagão que a população de Roraima enfrentou, no domingo, não se trata de uma obra do acaso nem apenas resultado de uma falha das termelétricas instaladas pela Eletrobras Distribuição Roraima. Ou tão somente “culpa dos índios”, que não permitem as obras do Linhão de Tucuruí, que possibilitará a interligação do Estado ao Sistema Nacional de Energia. É resultado de um longo, penoso e histórico processo de descaso da classe política local, que não se empenhou como deveria para a instalação de uma matriz energética confiável e definitiva para Roraima.APAGÃO 2Assim como “empurraram com a barriga” a questão da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, achando que poderiam ganhar no grito ou no convencimento na Justiça, também relegaram a questão energética ao descaso. Era sabido que o Linhão de Guri não seria para sempre e que haveria um prazo de validade, que está chegando ao fim agora. Mas os principais políticos, que tinham e ainda têm influência, ficaram de braços cruzados ou fizeram corpo mole. APAGÃO 3Ainda quando o então governador Ottomar Pinto estava vivo, muitos chegavam a fazer coro com ele no discurso da construção da Hidrelétrica de Cotingo, achando que seria fácil convencer os índios. Mas, como se sabe, essa hidrelétrica dependia da questão da Raposa Serra do Sol e das embaraçosas questões ambientais. Como a homologação da terra indígena foi ratificada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todo o discurso de Cotingo ficou no negrume do “apagão político” que restou do blá-blá-bla que ficou para trás. E, agora, José?UNIDADEA postura do deputado Jorge Everton (PMDB), na Assembleia Legislativa, é o último teste para a manutenção da unidade do G-14. Embora o grupão considere legítimo seu pleito de cobrar incisivamente que uma Comissão Processante seja instalada para analisar o pedido de afastamento da governadora Suely Campos (PP) e da chefe do Gabinete Civil, Danielle Campos Araújo, Everton vem sendo questionado desde que cutucou a Mesa Diretora da Casa, na semana passada. Até o líder do bloco, deputado George Melo (PSDC), chiou com este episódio. VENCIDOO líder do maior grupo na ALE foi enfático ao dizer que Jorge Everton é voto vencido dentro do G-14 e que não adianta subir à tribuna destoando da unidade do grupo. Para ele, o que vale é a decisão da maioria, por isso todas as questões precisam de convencimento dos demais membros grupo. Neste caso específico, George Melo afirmou que dentro do grupo existem pessoas “simpáticas” ao governo e que essa decisão da maioria precisa ser respeitada. SENTENÇAEm uma entrevista a um jornalista da Folha, ainda na semana passada, Melo foi enfático ao dizer que Everton precisa dialogar com o grupo e respeitar as decisões da maioria. “Aqui não é a Polícia Civil, aqui é a Assembleia Legislativa”, sentenciou o líder do grupão, referindo-se ao fato de Jorge Everton ser delegado de carreira. Traduzindo: mais uma fissura no maior grupo do Legislativo, o qual se autointitula independente e que chegou a provocar embaraços do Palácio Senador Hélio Campos, no início.
Minha Rua Fala
Cabôco carioca (José Gomes de Araújo)
In memoriam aos seus 100 anos de nascimento O Caboco Carioca era roraimense da Serra da Lua, no atual Município de Bonfim. Os Seus pais, Antônia dos Santos Araújo e João Gomes Carioca, eram do Ceará. Daí, o apelido do filho: “Cabôco Carioca”. O apelido nasceu bem a propósito. Com seis anos, o “Zezinho”, como […]
COLUNA PARABÓLICA
Governo e municípios têm até fim do ano para prestar contas sobre 'emendas pix' recebidas
Coluna desta terça-feira (17) ainda repercute a multa aplicada pelo TCE-RR ao prefeito de São Luiz, James Batista
OKIÁ
Conectando sabores e histórias
Já passamos da metade do mês e as celebrações de fim de ano começam a ganhar forma. Na coluna desta terça-feira, uma nova tendência tem conquistado cada vez mais adeptos no ramo da maquiagem. Famílias celebrando grandes conquistas, e ainda, a história de uma casa de cafés que surgiu de um desejo pessoal e por influência das avós em empreender no ramo gastronômico.
Shirley Rodrigues
UFRR terá um representante como embaixador do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).
O professor Gabriel Zazeri do departamento de Física, foi o escolhido pela Instituição e será um dos 28 embaixadores espalhados pelo Brasil. O Programa Embaixadores do CNPEM, tem o objetivo de expandir o alcance da ciência e tecnologia pelo país.
AFONSO RODRIGUES
Inovar depende de pensar
“Meu novo mundo é um reflexo do meu novo modo de pensar”. (Louise Hay)
COLUNA ESPLANADA
Já começou a briga pelo comando das 30 comissões permanentes da Câmara
BRASÍLIA, TERÇA-FEIRA, 17 DE DEZEMBRO DE 2024 – Nº 4.035 Além da Presidência Enquanto as atenções na Câmara estão na sucessão de Arthur Lira, nos bastidores já começou a briga pelo comando das 30 comissões permanentes. O PL quer um lugar na futura Mesa do plenário, mas tentará voltar a presidir a Comissão de Relações […]