Bom dia!Os ideólogos da presidente Dilma Rousseff e o esquerdismo do PT fizeram ressuscitar o espírito Guido Mântega de fazer política econômica. Todos se lembram que, no Ministério da Fazenda, o ex-ministro, ele próprio um ideólogo petista, tinha uma nota só em matéria de política econômica para combater a recessão: ampliava a concessão de crédito para que incautos consumidores continuassem embalando a demanda interna e, com isso, atenuava a recessão que seguia empurrada para frente.
É evidente que essa política continuada de estimular o endividamento das famílias brasileiras do governo Lula da Silva – aliás, a alma mais honesta que o Brasil já conheceu – iria desaguar na crise que se abateu já no governo de Dilma Rousseff. Esse resultado foi espelhado no absurdo nível de endividamento dos brasileiros (quase metade das famílias estão inadimplentes) e na elevação da taxa de inflação que em 2015 bateu quase em 12% ao ano.
Como não é mais possível continuar endividando funcionários públicos, aposentados e pensionistas, através do chamado empréstimo consignado, cujo risco para a instituição bancária é quase zero, o governo agora pretende chamar para o mesmo inferno financeiro (endividamento a perder de vista) os trabalhadores e trabalhadoras da iniciativa privada. Será mais uma tentativa de reduzir a recessão que se abate sobre a economia tupiniquim.
Para que os bancos não corram o risco de calote, o governo Dilma Rousseff pretende utilizar parte dos recursos do Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS) como uma espécie de fundo garantidor aos banqueiros. Será o dinheiro dos trabalhadores bancando o lucro certo dos banqueiros. É mole?DEVOLUÇÃOA Secretaria Estadual de Gestão Estratégica e Administração (Segad) mandou de volta as folha de pagamento da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para que fossem refeitas com a retirada das verbas de auxílio fardamento, cujo pagamento é feito normalmente em janeiro de cada ano. A previsão da Segad é que tais pagamentos só possam ser feitos na folha de fevereiro ou, quem sabe, na de março.SIGNIFICADONa fotografia da governadora Suely Campos (PP), que cobre o anúncio das medidas de contenção de gastos, publicada na Folha ontem, a presença do deputado estadual Oleno Matos (PDT) foi motivo de especulação. Sentado à esquerda da governadora, Oleno tinha pose de chefe da Casa Civil. Afinal, se estivesse lá como pretendente a pré-candidato à Prefeitura de Boa Vista, certamente não teria ouvido conselhos de marqueteiros. Afinal, candidato dificilmente estaria em primeiro plano em anúncio de remédios amargos.TARDIAEm julho do ano passado, uma equipe de jornalistas da Folha fez o acompanhamento de uma equipe da Defesa Civil na região de Mucajaí. Na ocasião, restou bem claro que o verão que começou em agosto daquele ano seria muito forte. Depois disso, inúmeras reuniões foram feitas pelo Estado afora e os resultados das avaliações indicavam exatamente na direção desta inclemência de estiagem a que estamos submetidos. Pena que só depois que o Estado virou uma grande fogueira é que os órgãos responsáveis pela prevenção e combate ao fogo parecem ter acordado.COITADOSUma das únicas alternativas que restavam aos agricultores familiares, com rendimento durante todo o ano, era o cultivo da banana, especialmente no Sul do Estado. Era! O fogo tem queimado bananais inteiros, deixando-os como um amontoado de cinzas que logo são espalhadas pelo vento. As famílias que dependiam dessa cultura estão desesperadas e sem saber de onde tirarão seu sustento daqui para frente. Valha-nos quem?VISITAA Folha recebeu, ontem, a visita de Alexandre Ferraz (diretor executivo de Marketing) e Miguel de Paula (diretor executivo de Gente e Gestão). Eles são dirigentes nacionais da Universidade Estácio, cuja sede fica no Rio de Janeiro. Vieram acompanhados de Adriano Remor (diretor regional para Amazônia e Brasília) e de Brena Linhares (reitora do Centro Universitário Estácio da Amazônia-RR). A Estácio é uma das maiores instituições de ensino superior privado do Brasil.CAINDOComo era previsível ante o cenário de crise que se abate sobre a economia brasileira, o repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE) destinado ao Governo do Estado de Roraima continua em queda livre. A Folha publica, na edição de hoje, os valores recebidos pelo governo relativamente ao último decêndio. Só nesta parcela, a perda foi de R$ 24,5 milhões. Como se sabe, o FPE é repassado em três parcelas durante o mês. A coisa não está para brincadeira. JÁ GANHOUNas entrevistas que a prefeita Teresa Surita (PMDB) tem dado nas rádios que pertencem ao seu grupo político, o discurso tem apresentado um tom de “já ganhou”. Pelo menos é que vem sendo notado pelos leitores. Ao falar sobre a falta de vagas no único cemitério público de Boa Vista, ela afirmou que este problema será resolvido em 2017. Ou seja, já está dando sua reeleição nas eleições deste ano como certa.