Bom dia!Todas as vezes que algum delator da “Lava Jato” diz ter entregado dinheiro arrecadado por conta do escandaloso esquema de corrupção montado na Petrobras durante, e após, o governo Lula da Silva, o PT responde laconicamente que todo recurso recebido pelo partido está registrado na Justiça Eleitoral. E ponto. Seus dirigentes tentam fazer a população e a Justiça crerem que os petistas não tinham a mínima ideia da origem criminosa do dinheiro que lhes chegava aos cofres. E foram milhões, muitos milhões de reais.E parece que a estratégia dos petistas está sendo copiada por seus aliados igualmente citados pelos delatores da “Lava Jato”. É o caso do peemedebista Romero Jucá. Ele foi citado pelo presidente da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, que está preso em Curitiba por determinação do juiz Sérgio Moro. Ricardo Pessoa diz ter entregado ao PMDB de Roraima a quantia de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) que lhe foram solicitados como contribuição para financiar a campanha do filho de Jucá, Rodrigo Jucá, também do PMDB, a vice-governador do estado em 2014.O delator Ricardo Pessoa disse ainda que tal solicitação estava vinculada a um contrato da UTC, com a Eletronuclear, uma estatal sob controle do PMDB. Ao depor na Polícia Federal, Jucá, como faz o PT, disse que a grana foi gasta na fracassada campanha do filho e que estava registrada na Justiça Eleitoral. Como era de esperar-se, Romero Jucá negou que a contribuição nada tinha a ver com o contrato da UTC com a Eletronuclear.Será verdade que Ricardo Pessoa tem a ver com Roraima? Será que fez a doação por razões afetivas? Teria ele nascido em Roraima? Ou sua família mora no Estado e daí seu interesse nas eleições para governador em 2014? E a UTC teria alguma obra em Roraima que justificasse tanta grana jogada numa campanha eleitoral? São indagações que não calam. Aos olhos desses políticos, não importa se o dinheiro foi roubado dos cofres públicos, desde que sirvam para financiar campanhas milionárias.OITIVAO Ministério Público Federal (MPF) de Roraima ingressou com uma Ação Civil Pública na Justiça Federal para exigir que o Ministério da Saúde e a Secretaria Especial de Saúde Indígena façam consulta prévia antes de nomear o coordenador local do Distrito Especial de Saúde Indígena Leste (DSEI-Leste) de Roraima. Como medida prévia, o MPF quer a anulação da portaria que nomeou Joseilton Câmara, indicado pelo PMDB, para o cargo.OITA fundamentação jurídica que embasa a Ação Civil Pública do MPF-RR é a chamada Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que foi votada no Congresso Nacional e tornou-se norma interna no Brasil. Essa Convenção Nº 169/OIT exige que qualquer intervenção do Estado brasileiro em Terras Indígenas só tenha vigência quando os indígenas aprovarem. E assim, como disse o comandante do Exército em palestra no Senado Federal, o Brasil vai perdendo soberania, especialmente na Amazônia.AUDITORIASobre as auditorias que estão sendo instauradas pela administração estadual com vistas a apurar malfeitos da administração passada, a direção do Instituto de Amparo à Ciência, Tecnologia e Inovação de Roraima (IACTI) mandou nota para a Parabólica informando que uma auditoria realizada no contrato para elaboração do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) também foi concluída. A nota diz ainda que os auditores encontraram fortes indícios de irregularidades no contrato e que foi instaurada sindicância para apurar as responsabilidades.INTERMINÁVELSegundo dados fornecidos pelo atual coordenador do Zoneamento Ecológico Econômico, o geólogo Ademir Passarinho, já faz mais de 16 anos que rola essa história de elaboração do ZEE. Neste último contrato, com uma empresa de engenharia, que não dispõe em seus quadros técnicos especializados, foram gastos mais de um milhão de reais e nenhum relatório aproveitável foi entregue ao governo. Lavagem explícita de dinheiro público. Até quando?PIADASobre o chuvisco que caiu em Boa Vista na última sexta-feira, 05, a conhecida verve para o humor dos brasileiros foi rápida: segundo as informações, o que causou o chuvisco foi uma pane na internet. A conhecida má qualidade do serviço prestado pela operadora em Roraima alcançou São Pedro, que, mal informado da estiagem dessa época, programou a chuva. Restabelecida a conexão da internet, o santo provedor de chuva fez cessar sua programação e o que era para ser chuva, virou chuvisco.DEFESAEssa é para meditar no que resta de Carnaval. Segundo a imprensa nacional, o Palácio do Planalto, leia-se governo Dilma Rousseff (PT), vai entrar de cabeça num esquema de blindagem que aliados estão preparando para evitar que o ex-presidente Lula da Silva seja alcançado pela “Lava Jato”. As mesmas fontes garantem que até dinheiro do contribuinte seja utilizado para a montagem do tal esquema de blindagem a Lula. E o governo continua querendo tungar mais dinheiro do contribuinte dizendo que é a única saída para a crise, criada por ele mesmo.