Opiniao 07 03 2016 2119

OBRA PRIMA – Vera Sábio*

Somos todos obras-primas vindas das mãos do criador, o qual fez e jogou a forma fora.Todavia a mulher tem um toque especial.

Uma força além do físico; um amor além do peito, um perdão além da razão e um carinho que sempre dá um jeito.

Uma vontade maior que as possibilidades, um sorriso maior que o despertar, um olhar maior que as estrelas e uma esperança que nos faz acreditar.

Os braços que sempre aproximam, as pernas que corre ao encontro, as mãos semelhantes as divinas, o ventre, aconchegante e sempre pronto.

Enfim, como diz a canção: tu és a criatura mais linda que meus olhos já viram…

És tu mulher. Uma receita de doçura e esperteza; de carinho e conselhos certeiros; de gratidão e esforços necessários; de coragem e luta constante e de todas atitudes capazes de transformar, perseverar, refazer e continuar o mundo.

Não queira ser igual aos homens, afinal tens a graça e particularidade de ser mulher. Podes exercer excelentemente bem o papel que recebeu. Assim faça a sua parte com maestria, fé e qualidades que só sua sensibilidade é capaz de realizar.

Parabéns a você espelho feminino de Deus!

*Psicóloga, palestrante, servidora pública, esposa, mãe e cega – CRP: 20/04509 – [email protected] – cel. (95) 99168-7731—————————————————–A desfaçatez de um poder isento – Tom Zé Albuquerque*Os últimos dias têm sido para parte da sociedade brasileira como o mais vergonhoso da história. O partido que comanda o Brasil chegou a um nível de picardia nunca sequer imaginado pelo mais visceral opositor. Sobra ausência de vergonha de seus comandantes e adeptos, mas faltam pudor e moralidade.

O nosso país tem sofrido sucessivos ataques de ingerência, cuja corrupção esmaga o futuro de nossos filhos, acobertada por uma falácia doentia em defesa de uma tal revolução bolivariana que visa, em verdade, preservar uma oligarquia comunista travestida de um também inadequado socialismo para os dias atuais. O dinheiro do brasileiro teve destino à Cuba, Venezuela, Bolívia… e a muitos malandros petistas que parecem ratos em um porão desativado, quanto mais se mexe, mais aparecem predadores dos cofres públicos.

O chefe, dono, símbolo, criador, seja lá o que ele for do partido dos trabalhadores (esse nome soa como risível), o Lulão, se considera acima do bem e do mal, acima da lei e das ações da polícia federal, numa posição clara – e que, infelizmente, repercute negativamente em todo o Brasil – que a corrupção está institucionalizada no país do petrolão. A inversão de valores está regida como dogma para o partido do mensalão, ao que se apropriar do que é público passou a ser normal. A despeito disso, para os fanáticos petistas, conduzir um cidadão comum para depor é algo estrambótico, afrontoso, mesmo que o intimado tenha lutado de todas as formas para evitar o seu depoimento, com inúmeras tentativas de manobras ou artifícios jurídicos.

Em sua defesa, a Central Única dos Trabalhadores ao tornar público através de nota o que é indefensável. No manifesto, aponta o “projeto político vitorioso do PT”, o que concordo: o projeto do PT venceu, enquanto o Brasil se afunda. Cita também a valorização do salário mínimo, embora nenhum dos defensores sobreviva com essa migalha. Exalta a geração de emprego e renda, mesmo que os dados estatísticos mostrem o acelerado e crescente aumento do desemprego no país. Também dispara contra uma tal de “elite brasileira”, como se só rico tivesse discernimento neste país; como se todo pobre fosse alienado. Ao contrário dessa tese, elite no Brasil do zika vírus é sinônimo de petista, cujos vários membros próximos ao poder enriquecem num passe de mágica.

O pai do Lulinha reflete “orgulho” aos petistas, mesmo se intitulando trabalhador e não labutando há décadas, não obstante seu patrimônio tenha acrescido de forma impressionante, digno de, como dizia seu aliado Collor de Mello… um marajá! Mesmo assim, o triplex-man se sente injustiçado, perseguido, embora os fatos o contrariem. Ora, o PT comanda o executivo do país há 13 anos e se considera vítima de um “Estado de Exceção”. O mesmo partido controla o PIB com suas desastrosas medidas, influencia a economia com seus subsídios cabeludos, permissões, concessões, licitações, fundos de pensão, barreiras tarifárias, emissão de títulos da dívida pública transferindo para as gerações futuras dívidas externa e interna impagáveis. Também destinou mais de R$ 22 bilhões em publicidade estatal (boa parte desta bagatela para a rede plim-plim), e mesmo assim se considera como perseguido das “zelite”.

Só para constar, conforme publicado por Leandro Mazzini, “Mal entrou no cargo e o novo Ministro da Justiça, Wellington Lima, pediu informações à direção da Polícia Federal sobre o departamento de logística da corporação.

O Ministro quer substituir os integrantes do setor. A logística é responsável pelas operações sigilosas da PF… a inteligência e deslocamento de agentes e delegados para cumprir os mandatos atrás de provas”. Pelo visto, a baderna vai se agigantar e ganhar contornos aterrorizantes.

Enquanto isso, em frente ao apartamento (não é no sítio) do depoente, alguns petistas amantes de Lenin abanam suas bandeiras avermelhadas, soltam uma estranha fumaça vermelha… mas nada de uma bandeira sequer do nosso país é vista. “Brasil! Qual é o teu negócio, o nome do teu sócio…?”. *Administrador

—————————————————– Vamos fazer – Afonso Rodrigues de Oliveira*“É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer”. (Aristóteles) Já conhecemos o pensamento do Swami Vivecananda: “Não se mede o valor de um homem pela tarefa que ele executa, mas pela maneira de ele executá-la”. A vida é um aprendizado permanente. Nossa vida aqui na terra é um eterno ir e vir. Chegamos, voltamos, chegamos novamente e lá vamos de volta. É um eterno ir e vir. E é nessa caminhada que devemos aprender a fazer o que devemos fazer, para fazer o melhor, sempre. Nosso valor está na nossa capacidade de fazer melhor no que fazemos. Mesmo sem nenhuma intenção, estou repetindo. Mas não faz mal; a Cultura Racional nos diz que o ser humano só aprende com as repetições. Embora eu não esteja querendo ensinar nada pra ninguém, claro. Corta essa.

A verdade é que estamos o tempo todo aprendendo a viver. Até mesmo os que se julgam donos do saber e da verdade, ainda vão aprender o quanto estão enganados. Mesmo sem estar no campo de batalha devemos aprender a atravessar o campo minado. E a maneira mais eficaz de se atravessar um campo minado é aprendendo a pisar exatamente sobre as pegadas dos que já o atravessaram. Logo preste mais atenção à fala dos que já atravessaram as veredas e encruzilhadas da vida. Comece valorizando-se no que você faz, seja o que for. Você vive um processo de evolução racional. E comece por não confundir tais palavras com religião, filosofia, ciência ou, seja lá o que for. Trata-se apenas de um conhecimento racional.

Ou vivemos dentro da racionalidade ou continuaremos caminhando, vida afora, sem rumo. E ser racional é viver a vida como ela deve ser vivida. E só conseguiremos isso fazendo o que devemos fazer como deve ser feito.

Nunca se desespere diante de um problema. A solução sempre estará do seu lado. O problema é que nos preocupamos tanto com o problema que não damos atenção à solução. E esta está em fazer a coisa certa. Mesmo que ela nos traga algum prejuízo, este não será maior do que o benefício do acerto. Procure fazer da sua vida uma obra de arte. Todos nós somos artistas da vida. Logo, cabe a cada um de nós fazer a arte com perfeição. E já sabemos que as insignificâncias causam a perfeição. É só sabermos valorizá-las. Miguel Ângelo já nos disse isso. E ninguém tem mais autoridade para nos falar sobre a perfeição na arte. Ame o que você faz. Seja um profissional no seu trabalho. Ame seu ambiente de trabalho, não importa o que você faz. O importante é que você faça o melhor que puder fazer no que faz. E no se esqueça de que você nunca atingirá a perfeição. Mas não deixe de tentar. Pense nisso. *Articulista – [email protected] – 99112-1460——————————————————

Uma mulher, um projeto, uma decisão – Flávio Melo Ribeiro*

Numa tarde ensolarada, ela vem descendo a rua, com passos seguros, mostrando aos outros que sabe o que quer e para onde vai. Ao olhar o celular percebe que seu namorado a está ligando, com um sorriso no rosto o atende. Mas a primeira frase que escutou foi “Onde você está? Estou escutando barulho, está na rua? Diante dos questionamentos desanimou e ficou fria. Mais uma crise de ciúmes! Não queria mais isso, já tinha esgotado todas as argumentações nas ocasiões anteriores. O comportamento enciumado do namorado explicitou a contradição de como é seu relacionamento e como gostaria de viver. Nessa mesma noite botou um ponto final no namoro.

Ao tomar essa atitude deixa claro que não está mais disposta a desperdiçar seu tempo num relacionamento que não a realiza e abre espaço à novas oportunidades em sua vida, mas agora sabe que precisa escolher melhor com quem se relacionar. Já fazia algumas semanas que refletia sobre si, sua história e seus projetos, por fim se deu conta que desde sua infância foi educada dentro de uma ética em que o respeito ao outro, honestidade, carinho e se doar na relação é o correto. Com esses valores criou projetos em que as afinidades do casal se fazem necessário. No entanto, nas diversas vezes em que conversou com o namorado sobre o absurdo das crises de ciúmes, visto que ela não dava razão para tal, não encontrou nas qualidades dele o companheiro que desejava. O tempo só lhe mostrou que a contradição se manteve e o que colheu foi desapontamento e mágoa.

Quando o futuro foi superado pelo vazio e pela perda do desejo, o término foi a saída.

O exemplo aqui citado é de uma mulher que sabe das dificuldades de criar e manter uma relação amorosa, da necessidade de conversar, ceder, orientar, criar ambiente propício ao amor, mas que tem claro seu limite. Que não vai inviabilizar sua vida, seus projetos, nem pagar pelo que não fez, porque o outro através dos seus próprios problemas, medos, ciúmes descabidos e preconceitos, não aceitou o modo de vida que ela deseja. Ela não foi egoísta, foi sincera consigo. Provavelmente não vai encontrar o príncipe encantado, até porque não está procurando por um. Não quer alguém acima, nem abaixo, mas um companheiro que lhe esteja altura de compartilhar ao seu lado a jornada da vida.

*Psicólogo – CRP12/00449 – [email protected]——————————————————-

ESPAÇO DO LEITOR 

ÁRVORESO leitor Onildo Assunção do Nascimento Filho encaminhou e-mail à Folha comentando que a Prefeitura de Boa Vista fez o canteiro central na avenida João Pereira de Melo, no Centro. “Até ficou bom. Mas eles colocaram cimento nos troncos das árvores. Brevemente, as árvores irão morrer”, afirmou.

SEM SALÁRIOSUm leitor denunciou, de forma anônima, que alguns funcionários das escolas municipais estariam há três meses sem receber seus salários. “Sexta-feira, estava na escola quando fui informado do estado de extrema necessidade dos funcionários de limpeza, que estão há três meses sem receber salário. Foi feita uma vaquinha para fazer o rancho para as zeladoras e merendeiras. Cada professor deu R$ 20 ou mais. Foi comprada comida para elas. Essa situação é uma vergonha”, relatou.

TRÂNSITOTambém em denúncia anônima, um leitor reclamou da retirada indevida de blocos de concreto em frente a um posto de gasolina e a uma farmácia na avenida Capitão Júlio Bezerra. “Já foi colocado, por duas vezes, blocos de concreto para fechar um retorno em frente a um posto. O retorno causava acidentes e congestionamento na via após a implantação do semáforo. Curioso é que o Smtran coloca os blocos num dia e no dia seguinte libera o retorno. Achamos um absurdo prejudicar o trânsito para beneficiar alguns comerciantes”, disse.

EM BUSCAA leitora Ana Paula ([email protected]) encaminhou e-mail à Folha pedindo informações sobre a tia Teresinha Aparecida Cardoso. “Ela desapareceu há muito tempo. Ela saiu de casa no começo de janeiro de 1991 rumo a Boa Vista. Ela mantinha contato. Mas, em um certo dia, minha avó teve uma notícia de que ela teria sofrido um acidente e havia falecido. Desde então, não tivemos mais notícias dela. Gostaríamos de saber se ela está viva ainda”, pediu.