Bom dia!
Como deveremos chamar Lula da Silva daqui para frente? Poderemos chamá-lo de primeiro-ministro? Claro que não. Vivemos num regime presidencialismo – o povo brasileiro disse não duas vezes ao parlamentarismo – e, nesta condição, todos os ministérios têm o mesmo status. Ah! Sim, como não podemos chamá-lo de primeiro-ministro, quem sabe deveríamos tratá-lo como presidente? Também não podemos fazê-lo, afinal, Dilma Rousseff foi diplomada e empossada como tal e, mesmo na física, há um princípio segundo o qual dois corpos não ocupam o mesmo espaço na mesma fração de tempo.E Dilma, como deve ser tratada daqui para frente? Como ex-presidenta, como ela faz questão de ser tratada? Evidentemente que não, afinal, continuará sentada na cadeira presidencial e, por força legal, vai ter que assinar atos formais – decretos, por exemplo -, mesmo que a decisão de fazê-los seja de Lula. Em respeito a sua história e sua idade também não é razoável chamá-la de Boba da Corte. E assim, seguem os brasileiros e brasileiras sem entender o que está acontecendo no país tupiniquim. Só uma coisa parece restar evidente: essa tal de Lava Jato está colocando o Brasil de ponta a cabeça. Valha-nos quem?
REPUBLIQUETAConvenhamos. Pelo que está acontecendo em Brasília, a nossa República Federativa do Brasil foi transformada numa republiqueta de banana de quinta categoria. Como imaginar que uma Nação com mais de 200 milhões de habitantes e inserida como uma das dez maiores economias do Planeta chegaria ao fundo do poço político a ponto de ser presidida por dois presidentes: um de fato (Lula) e outra de direito (Dilma). Situação assim, só no Segundo Império, quando José Bonifácio virou tutor do pequeno D. Pedro II, em 1834.
CRIANÇA/ILUMINAÇÃOPelo que está investindo em iluminação pública – várias ruas e avenidas estão recebendo postes e lâmpadas novas e potentes -, a prefeita Teresa Surita (PMDB) aposta que esse será um ponto a ser bem avaliado pela população. A prefeita parece também apostar alto nos programas de atendimento à primeira infância. Ontem ela reuniu toda a imprensa numa oficina para ouvir sugestões a respeito do tema.
VETOSA Comissão de Justiça e Redação da Assembleia Legislativa, que tem maioria oposicionista, aprovou por quatro votos a três a derrubada dos vetos da governadora Suely Campos (PP) às emendas dos deputados ao Orçamento estadual de 2016. Da sessão que aprovou a manutenção dos vetos, ninguém da imprensa foi autorizado a participar. Na mesma sessão, os deputados da comissão derrubaram vários outros vetos de Suely a projetos anteriormente aprovados pelo Plenário da ALE. Entre eles, os vetos apostos ao Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores.
DIÁSTOLEA decisão da Comissão de Justiça Cidadania e Redação da ALE de derrubar os vetos da governadora Suely Campos (PP) às emendas dos parlamentares ao Orçamento é apenas o começo. Fontes da Coluna dizem que a relação entre o governo e o Grupo dos Independentes está em ritmo de diástole. Se nada mudar que possa conduzir para um relacionamento melhor (sístole) tudo indica da possibilidade de derrubada daqueles vetos. Isto é, do Plenário confirmar a decisão da CCJR.
TENTATIVAE os deputados do Grupo Independente da ALE estão dispostos a colocar ponto final na história da votação dos vetos da governadora Suely Campos (PP). Ontem à tarde, a Mesa Diretora estudou convocar uma Sessão Plenária para fazer a esperada votação, que só não foi realizada porque um dos integrantes do grupo estava fora de Boa Vista. Como a margem no Plenário é bastante apertada, a votação foi adiada mais uma vez.
REUNIÕESO ministro da Educação, Aluísio Mercadante, manteve em Brasília, durante toda a semana, a quase totalidade dos reitores das universidades federais brasileiras. A intenção talvez fosse a de utilizar a força daquelas instituições para um começo de reação do governo como um todo. Mercadante é próximo de Dilma e poderia ter forças suficientes para arrancar um pouco de grana para minorar a crise financeira que se abate sobre essas instituições de ensino superior. Poderia, mas, depois das denúncias de Delcídio do Amaral, é quase certo que ele venha ser ejetado do cargo.
BURAQUEIRAAs ruas do Campus do Paricarana da Universidade Federal de Roraima (UFRR) estão tomadas de buracos. O asfalto, que já se encontrava bastante desgastado, foi cortado em vários pontos, ao que parece, para expandir algum tipo de rede, e os poucos consertos estão sendo feitos com cimento. Ainda bem que o novo reitor, Jefferson Fernandes, que não tem nada a ver com a buraqueira, já anunciou uma parceria com a Prefeitura de Boa Vista para dar uma melhorada nas vias internas dos campi da UFRR.
REFORMAFontes da Parabólica garantem que a reforma administrativa anunciada pela governadora Suely Campos (PP) não caiu no esquecimento. O Instituto de Modernização Pública, órgão vinculado à Secretaria de Gestão Estratégica e Administração, já concluiu os estudos para tanto e os encaminhou para o Gabinete Civil da governadoria para a realização do impacto financeiro das medidas. Mesmo que ocorra com rapidez, é pouco provável que isso aconteça ainda este mês de março.