Opinião

Opiniao 18 04 2016 2298

Casamento: o que acontece depois do sim? – Tatiana Leite*Não é incomum procurar ajuda profissional em um momento de intensa angustia, dúvida ou estresse. Todos nós já vivemos ou vamos passar por uma situação em que não conseguimos escolher muito bem qual caminho seguir.

Frequentemente recebo em meu consultório homens e mulheres se questionando sobre suas escolhas amorosas. Pode parecer estranho, mas depois de um jantar romântico seguido por um pedido de casamento é comum que você tenha dúvidas se dizer “sim” era realmente sua melhor escolha.

Muitas vezes, ao chegarem nesse ponto do relacionamento, os casais se deparam com metas e desejos conflitantes. Esperamos que nossa relação seja construída por parceiros felizes e bem-sucedidos e que tenha por base companheirismo, fidelidade, satisfação sexual e projetos em comum. Nesse sentido, as expectativas individuais são colocadas na relação a dois como uma enrascada, como uma fórmula matemática de difícil solução. Afinal, como construir uma relação a dois?

Antes de trocar as alianças é imprescindível que o casal resolva suas diferenças e analise o projeto do casamento. Algumas questões podem aparecer nesse momento e é importante refletir sem medo das respostas.

A mais comum delas é se o parceiro pode mudar. É possível sim fazer ajustes no temperamento, mas é importante que você tenha em mente que o outro não vai mudar depois do casamento. Muitos casais criam expectativas de que, por algum motivo, depois da festa ou da lua de mel, as coisas irão se ajustar. Estipulam prazos indeterminados para essas mudanças e isso acaba gerando muita frustração, ressentimento e mágoas. Isso porque, pode passar o tempo que for, mas seu parceiro não vai mudar por conta disso.

Outra questão comum é se o amor resolve tudo? As incertezas nos relacionamentos amorosos nos levam a amar de uma forma mais livre, onde cada um tem o direito de buscar a sua felicidade. Essa liberdade se tornou uma exigência nas relações e os casais não estão dispostos a abrir mão dela, mesmo que seja para viver a promessa de um “grande amor”. Assim, ao mesmo tempo em que queremos ser profundamente amados, nos entregamos cada vez menos por medo de sofrer quando acabar. Antecipamos o fim.

Para amenizar toda essa angústia, sempre lembro aos meus pacientes que se chegaram até esse ponto, provavelmente estão dispostos a se casar. Minha recomendação é que procurem se conectar com o parceiro e consigo mesmo. O projeto de casamento deve conter dois sujeitos, dois desejos, duas percepções de mundo, um projeto de vida e a identidade de cada um. Casamento é uma somatória do desejo de estar juntos. É preciso ser um, mesmo sendo dois!*Terapeuta de casal e família com especialização em Sexualidade Humana—————————————— Eles roubaram até a lógica… – Tom Zé Albuquerque* Como se sustentará o Brasil nos próximos 3 anos? O que será de nós diante de tanta turbulência? Como sanar os rombos, como dar continuidade aos serviços de primeira necessidade? Como erguer a saúde pública, a educação, a infraestrutura, a segurança… o país hoje retrata um cenário pós-guerra, especialmente do ponto de vista moral, atolado num mar de cinismo institucionalizado.

O festejado Filósofo Hélio Schwartsman escreveu nesses dias, em jornal de circulação nacional, comparativamente sobre a lógica e a presidenta-roraimada Dilma, suscitando sobre como nós, humanos, pensamos. Em seu lúcido artigo, menciona sobre as redes neurais, modelo expandido entre neurocientistas, cujos neurônios residem por conexões em teia, ativadas por contiguidade, na geração de sentimentos positivos, mas também pela eliminação de redes não aceitas, daquilo que não interessa ou satisfaz.

“Isso explica por que o militante tem dificuldade em dissociar fatos de sentimentos”, cita o mesmo autor; e complementa: “Numa ilustração do fenômeno, muitos comunistas se recusaram a acreditar nos crimes de Stálin, mesmo quando denunciados (…) Algo parecido acontece com o impeachment. Simpatizantes do PT não conseguem ver as acusações contra Dilma como graves o bastante ou suficientemente provadas para justificar o afastamento… mas difícil de conciliá-la como a atitude que esses mesmos militantes adotaram em situações análogas”.

Observemos que em 1992, 1993 e 1999, respectivamente com os Presidentes da República da época, Collor (hoje aliado do PT), Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, pouco importava para os petistas os reais, intrínsecos e juridicamente sustentados motivos que porventura levassem os Chefes de Estado à bancarrota: o importante era tirá-los do poder para que se abrisse uma vala de ocupação. Hoje, é o inverso, os petistas, hipócritas como sempre, tentam a qualquer custo se pendurarem nas tetas governamentais de sustentação de poder e de enriquecimento imoral e ilícito.

Realmente, não há lógica que resguarde comportamentos desviados como esse, de tão paradoxal e contraditório que são: não se pratica o que se prega, especialmente a Democracia, usada não raro por déspotas como instrumento subliminar de tomada do povo, mesmo que seja pelo próprio povo. Isso é explicável mais claramente pelo professor Francisco de Oliveira, em sua obra “Democratização e Republicanização do Estado”, quando disse que “A democracia e a República são o luxo que o capital tem que conceder às massas, dando-lhes a ilusão de que controlam os processos vitais, enquanto as questões reais são decididas em instâncias restritas, inacessíveis e livres de qualquer controle”.

Como estaremos daqui, pois, a 30 anos? O PT aniquilou o futuro de milhões de brasileiros, com o descaso da coisa pública, com a contração de dívidas impagáveis, com a forma banal que trata a corrupção, com a degradação ética, com a implantação de uma visão social segregadora e odiosa. Como disse Winston Churchill, “O socialismo é a filosofia do fracasso, a crença na ignorância, a pregação da inveja. Seu defeito inerente é a distribuição igualitária da miséria”. *Administrador – e-mail: [email protected]———————————– ESTADO DE CONSCIÊNCIA – Vera Sábio*A vida se processa como o rio que corre e não volta mais ao mesmo local. Todavia a educação, religião, cultura e princípios familiares permite com que tenhamos um direcionamento sobre o que pode e não pode, o que é direito e o que é dever, o que é posto e imposto, enfim o que é certo ou errado; de acordo com nosso estado de consciência.

Ouve-se muito dizer que isto é questão religiosa, isto é de acordo com a cultura, isto é imposto pela lei… No entanto, aconsciência a respeito do que é certo ou errado, perpassa muitos destes conceitos e depende de uma grande mudança íntima; na noção que aquilo é necessário para a própria proteção, para a saúde, para a ordem, para a boa convivência, para a paz mútua, etc. sendo questões educacionais que nascem do berço e alcançam todos os estágios da vida.

Um exemplo claro é o cinto de segurança, da segurança daquele que o usa e da segurança de todo o trânsito. Sabe-se que muitos indivíduos colocam-o simplesmente para cumprir a imposição de uma lei e não ser multado pelo seu descumprimento. Totalmente desnecessário se soubessem que a utilização do cinto, como da baixa velocidade, de não dirigir embriagado e outras normas de trânsito, existem principalmente pela falta de um estado de consciência da sua real importância.

Tudo se torna lei e cabível de punições, visto que ainda não possuímos consciência da importância da aplicabilidade das mesmas. O ser humano de inteligência privilegiada continua respondendo conforme os homens das cavernas, quando se trata de honestidade, cidadania, princípios e ética.

E está aí, na luta por interesses egoístas, apáticos e ambiciosos, o tanto que se burlam leis e crescem as corrupções em todos aspectos. Porém cabe a cada um de nós começarmos a ter um estado de consciência capaz de fazer uma reforma íntima, a partir da qual modificaremos o mundo.

“A paz no mundo começa em mim…”*Psicóloga, palestrante, servidora pública, esposa, mãe e cegaCRP: 20/[email protected]. (95) 991687731————————————– A Nau da Vida – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Embarca morena embarca,Molha o pé, mas não molha a meia.Viemos de muito longeFazer barulho na terra alheia”.Não sei como você passou seu fim de semana. Mas isso não importa, porque sei que você fez valer à pena. Onde quer que estejamos há sempre alguma coisa que nos compense o momento. E sei que você sabe disso. O que já é bastante pra fazer de você uma pessoa feliz. Você está iniciando mais uma semana que vai lhe valer a pena. Mas tudo vai depender de você e de mais ninguém. Jogue a canseira do domingo pra escanteio e viva intensamente cada minuto desta segunda-feira. É com os bons momentos de hoje que vivemos momentos bons amanhã. Pense nisso, e não permita que nada lhe traga tristeza nem dissabores durante o dia de hoje. Gostei desse sorriso de canto de boca que você deu.

No domingo enchi sua cabeça com problemas viventes e vividos nas grandes cidades do Brasil. Foi tolice minha. Depois do desabafo saí por aí, pelas ruas e vi muita coisa agradável que me fez feliz. Antes de sair de casa parei à janela e fiquei contemplando os grandes edifícios que embelezam a cidade. Início de noite e todas as lâmpadas acesas em cada andar de cada um dos quatro prédios, em frente à minha janela, lembraram-me bons momentos por aqui. Apenas aqueles quatro prédios me envolveram por minutos de contemplação. Um tem vinte e um andares; outro vinte e dois e os outros dois vinte e seis cada. Parece futilidade, mas não é.

Antes de sair de casa pela manhã, você prestou atenção àquelas frorezinhas silvestre no pé do seu muro? Se não prestou atenção perdeu muito para a alegria do seu dia. Talvez você esteja desperdiçando muito do seu tempo com os momentos desagradáveis que poderiam ser evitados. E isso adoece sua saúde. O Nuno Cobra tem razão quando diz que a maioria das pessoas doentes não tem doenças, o grande problema é que não tem saúde. E se você analisar a fala do Nuno verá que toda a saúde de que você necessita, para o seu bem-estar, está em você mesmo. Procure viver seu início de semana esbanjando alegria, não perdendo tempo com o ruim à sua volta.

Viva sua vida com intensidade. Viemos de muito longe para fazer barulho no palco da alegria. Não se esqueça de que a vida é uma peça de teatro. Procure desempenhar seu papel com eficiência, rindo, amando e transmitindo a alegria que esbanja em você. Mas para ser feliz temos que amar, amar. Só assim seremos amados. E só quando amamos somos feliz. Acabei de ver um espetáculo simples que me fez feliz. Amanhã falarei dele, prometo. Viva intensamente seu dia de hoje como ele deve ser vivido. Pense nisso.*[email protected]