Opinião

Opiniao 23 06 2016 2619

Prevenção de litígios – Luis Felipe Salomão*”Algumas pessoas olham o mundo e perguntam: Por quê?Eu penso em coisas que nunca existiram e pergunto: por que não?”George Bernard Shaw O conflito entre seres humanos sempre foi causa de abalo da paz social, e o antigo sonho da harmonia nas relações sociais e políticas ocasionou inúmeros avanços em nossa civilização.

No Brasil, o acesso à justiça se revelou uma das grandes conquistas da Carta Constitucional de 1988, garantia que não se limita ao simples ajuizamento de uma demanda perante o Poder Judiciário, mas sim à entrada e saída em um processo justo e adequado à solução do conflito.

Recentemente, uma série de leis busca tornar mais real a promessa constitucional.

A utilização da arbitragem como meio extrajudicial ágil de solução de litígios, principalmente em demandas empresariais, iniciada em 1996 e ampliada pela Lei 13.129 em 2015, quando partes em conflito escolhem, de comum acordo, um ou mais árbitros privados para tomar a decisão, colocou o Brasil em outro patamar na economia global. Essa segurança jurídica consolidou a arbitragem e atraiu investimentos de grandes empresas, dando ensejo ao surgimento de entidades especializadas nesse segmento e em outros instrumentos de composição e prevenção de litígios.

No âmbito dessas instituições, a mediação também ganhou destaque por ser método que aproxima as partes e facilita o diálogo entre si, a fim de que compreendam a origem e as facetas de suas posições antagônicas e lhes permita construir por si mesmas a resolução do embate, sempre de modo satisfatório e preventivo.

Nessa linha, o Novo Código de Processo Civil – que entrou em vigor no início deste ano (Lei 13.105) – valoriza estes e outros avançados mecanismos que precisam ser difundidos e melhor compreendidos pela sociedade, pois previnem e promovem, a um só tempo, a eficaz pacificação social e carrega perspectiva de racionalidade para a jurisdição estatal, hoje assoberbada pela expressiva quantidade de processos (quase trinta milhões de novos casos por ano, com taxa de congestionamento superior a 70%).

Assim, com objetivo de promover e estimular estas soluções, o Centro de Estudos Judiciários (CEJ), em parceria com o Superior Tribunal de Justiça (STJ), realizará a I Jornada sobre “Prevenção e Solução Extrajudicial de Litígio”, no dia 22 de agosto de 2016, em Brasília.

Ao apoiar a Jornada, o Superior Tribunal de Justiça mais uma vez demonstra sua vocação para o título de Tribunal da Cidadania, contribuindo de forma reflexa para tornar mais eficiente a prestação jurisdicional estatal.

*Ministro do Superior Tribunal de Justiça—————————————O Dia C é do tamanho de Roraima – Sílvio de Carvalho*“Ações que constroem e transformam vidas”. Essa frase mostra claramente o que propõe o cooperativismo, por isso foi escolhida como o lema do Dia de Cooperar – Dia C 2016, campanha de responsabilidade social que reflete o propósito de cooperativas espalhadas por todo o país. Afinal, assim é a essência da sociedade cooperativista. Unir talentos, trabalhar para empreender, crescer conjuntamente e contribuir na mudança de vida de milhões de pessoas.

A cada edição, o projeto se fortalece, atraindo mais cooperativas, voluntários e parceiros, construindo a corrente que beneficia todo o país. Com tamanha integração, o nosso objetivo é justamente promover a intercooperação entre todos os voluntários e, a partir dessas ações bem estruturadas, ajudar a mudar, de fato, contextos de desigualdade e exclusão em diferentes comunidades. Vale ressaltar que a campanha deste ano faz alusão à colmeia como parte da identidade visual, o que resume a proposta da iniciativa: gerar, a partir da cooperação do trabalho coletivo, a verdadeira transformação social.

Pelo Dia C temos a oportunidade de falar à sociedade sobre a essência e o propósito do cooperativismo. Esse movimento que é capaz de promover melhorias e inserir as pessoas, tanto num contexto econômico como no social. O Dia de Cooperar é, certamente, a ferramenta para disseminar os diferenciais do cooperativismo e torná-lo conhecido e admirado cada vez mais.

Nossa intenção é ir além de ações pontuais e formar a corrente de responsabilidade social, o que, na verdade, reflete o modelo de gestão nas cooperativas, de atuação sustentável e de troca permanente com a comunidade. Sabemos que essa mobilização é fundamental para que possamos, juntos, gerar grandes mudanças.

Nas primeiras edições do Dia C, conseguimos difundir a mensagem-chave: a importância da cooperação. Em 2015, no estado de Roraima, tivemos 27 projetos que beneficiaram mais de 7 mil pessoas. A ideia é que o programa ganhe dimensões que superem todas as expectativas. Afinal, o Dia C é do tamanho de Roraima. E mais, vamos fazer isso de forma a contribuir também para alcançar os objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a nova agenda da Organização das Nações Unidas (ONU) composta por 17 propósitos que devem ser concretizados até 2030 na construção da sociedade mais justa e igualitária.

*Presidente do Sistema OCB/RR————————————-

Amar a vida – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Amas a vida? Então não desperdices o tempo, pois é de tempo que a vida é feita”. (Benjamin Franklin)Quando amamos realmente sabemos viver, independentemente dos trancos que a vida nos oferece. Se você ama a vida não perca tempo com aborrecimentos. Se eles fazem, ou não, parte da sua vida é você que decide. Nas veredas da vida há trancos, obstáculos e árvores caídas na encruzilhada. Cabe a você aprender a usar seu amor como instrumento para superar os obstáculos. Cuidado com o que você faz em nome do amor. Porque tudo que você tem a fazer é amar, e nada mais. E quando amamos não odiamos. E quando não odiamos nos valorizamos. Não permita que nada, nem ninguém, destrua seu amor. Porque o amor é indestrutível. Se estiver sendo destruído verifique onde você está falhando. Mas não desperdice seu tempo procurando a falha. Apenas ame. E só.

O tempo leva a vida. E nunca conseguiremos viver plenamente se ficarmos desperdiçando tempo. Viva cada segundo de sua vida como ela deve ser vivida. E só com amor conseguiremos isso. Mas, cuidado para não confundir amor com euforia. O amor verdadeiro é forte e construtivo. Nada pode abalá-lo. Até mesmo quando desprezamos o que não queremos podemos estar amando. Muito embora isso possa lhe parecer esquisito, reflita. O desprezo pode apenas ser uma maneira de não desperdiçar tempo com o que não valha seu tempo. Mas não perca tempo debulhando esse pensamento. Apenas ame.

Quando amamos de verdade não pegamos a encruzilhada errada. Os Erros que encontramos pela frente são apenas aprimoramento, amadurecimento racional, espiritual e intelectual. Sua felicidade está no amor.

Mantenha-o em controle sem controlá-lo. Use-o como fonte de amadurecimento. Mantenha seus pensamentos e atitudes apenas no que lhe interessa, deixando de lado tudo que possa lhe trazer aborrecimentos e desgostos. Nada pode ser superior a você se você não se achar inferior. E você tem todo o poder de que necessita para ser superior a todos os trancos da vida. Mas mantenha o equilíbrio emocional, sentimental e racional. Porque é isso que encontramos no amor. Ele é a fortaleza que nos abriga nas aventuras da vida bem vivida. E você pode viver e ser feliz amando-se. E quando nos amamos com racionalidade, nada nos tira a felicidade. Porque o amor nos ensina a ver, com maturidade, as insignificâncias da tristeza. Sorria sempre para o seu espelho interior. Porque é nele que você se verá como você realmente é. E você é o que você quer ser. E ninguém, além de você mesmo, pode mudar isso. Sua felicidade depende única e exclusivamente de você. Pense nisso.

*[email protected]    99121-1460