Bom dia!A reportagem da Folha ontem, dando conta de que vários apartamentos financiados pelo programa “Minha Casa, Minha Vida” estão sendo alugados para cidadãos venezuelanos é sintomático do modo de agir dos canalhas que infestam a vida brasileira e prostituem as melhores iniciativas do governo, o que, aliás, é fato raro neste país tupiniquim. Independente de que os inquilinos sejam estrangeiros ou não, as regras vigentes para os que são contemplados com tais imóveis vetam terminantemente a venda ou aluguel deles, e a pena é a sustação do contrato com a Caixa Econômica Federal e a perda do imóvel.
Este programa, que permitiu a que milhares de brasileiros e de brasileiras tivessem acesso à casa própria, é uma das melhores medidas de inclusão social adotadas pelo Governo Federal nas últimas duas décadas. E nesse sentido, tentar mantê-lo preservado da ação dos canalhas é dever de todos os brasileiros de boa-fé, especialmente dos órgãos de controle e fiscalização. Essas denúncias são antigas e, mesmo assim, é de espantar que a Caixa Econômica Federal (CEF) não tenha feito um levantamento rigoroso dos desvios denunciados, inclusive solicitando a contribuição da Polícia Federal. E, se fez, não divulgou o resultado de tal levantamento. CONVITEFontes da Parabólica, bem situadas no Palácio Hélio Campos e na Assembleia Legislativa do Estado (ALE), garantem que a governadora Suely Campos (PP) convidou o deputado estadual Joaquim Ruiz para assumir a Secretaria Estadual de Planejamento em substituição ao atual ocupante do posto, o engenheiro Alexandre Henklain. Se Joaquim se tornasse secretário de governo, quem viraria deputado seria José Reinaldo, que já teria, inclusive, feito juras de fidelidade ao governo. Seria mais um parlamentar feito por decreto. O outro é Chicão da Silveira (PP).EQUIPEEssas mesmas fontes da Coluna informam que o deputado estadual Joaquim Ruiz teria inicialmente aceitado o convite da governadora, mas disse que precisaria indicar uma equipe mínima que lhe ajudasse na tarefa de pensar e instrumentalizar o planejamento do governo estadual. Como retorno, recebeu do Palácio Hélio Campos a resposta de que o convite era para que ele aceitasse o cargo de secretário, e isso passava ao largo da oferta de lhe entregar a secretaria. Ele entendeu o recado, agradeceu o convite e teria desistido da empreitada.PIONEIROA Parabólica registra, com pesar, o falecimento de Sebastião de Jesus Pinheiro (Sabá Pinheiro), filho do legendário Antônio Pinheiro e de Ruth de Souza Cruz Pinheiro. Sabá era um dos últimos remanescente da velha guarda da Polícia Civil de Roraima, uma geração de homens e mulheres respeitáveis e que gozaram de imensa reputação de probidade e honradez no exercício de suas profissões. Foi também excelente jogador de basquete e fez história neste esporte de quadra, que já teve bastante prestígio na terra roraimense.ESPERADA 1Já era esperada. A reação do Conselho Indígena de Roraima (CIR), organização não governamental criada no ventre do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), organismo da Igreja Católica, teve uma reação contundente contra as deliberações que 800 indígenas da Terra Indígena de São Marcos tomaram em assembleia realizada para discutir a questão da área urbana do Município de Pacaraima. Os dirigentes do CIR ameaçam, como sempre, buscar apoio internacional contra qualquer iniciativa de reconhecimento legal daquele município fronteiriço.ESPERADA 2Também já era esperada a posição da Fundação Nacional do Índio (Funai), autora da ação judicial que tramita no Supremo Tribunal Federal e que pede a retirada de todos os não índios que têm residências e estabelecimentos comerciais na zona urbana de Pacaraima. Desde que restou aparelhada pela visão esquerdista do indigenismo implantado no governo FHC, e aprofundada no governo Lula da Silva, a Funai só reconhece legitimidade de organizações indígenas que comunguem do mesmo ideário de isolacionismo.CONTRAPOSIÇÃOEra igualmente previsível a justificativa do Ministério Público Federal (MPF) para não comparecer à assembleia dos indígenas da TI São Marcos e de não reconhecer os seus resultados. Na verdade, a corrente hegemônica que prevalece no âmbito do MPF é muito afinada com aquela prevalecente na Funai. O resultado que parece mais evidente, e que decorre da posição desses órgãos federais, é de que existe concretamente um conflito federativo que, no âmbito de Roraima, contrapõe os interesses do Estado nacional contra os do Estado e dos municípios roraimenses.ERRAMOSNa Parabólica de quarta-feira, 22, nós erramos feio quando publicamos uma nota informando que a Prefeitura Municipal de Boa Vista teria contratado uma empresa paulista para realizar um trabalho de consultoria para a Fundação de Educação, Turismo e Cultura (Fetec). Na verdade, a Atualis – Consultoria & Projetos LTDA, é uma empresa genuinamente roraimense, dirigida por técnicos de reconhecido prestígio e respeito no mercado local. Acresce que seus proprietários têm conceito de idoneidade irretocável, dentre tantos quanto conhecem suas condutas. Temos consciência de que, quando erramos, nós nos impomos o dever de reconhecer o erro.