Política

Líderes de blocos indicam nomes para CPI e Comissão Processante

Nomes indicados pelos blocos para compor as comissões devem passar por análise do plenário na sessão desta terça-feira

Os líderes dos blocos G14, G6 e G3, George Melo (PSDC), Mecias de Jesus (PRB) e Soldado Sampaio (PC do B), respectivamente, na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), indicaram novos nomes para compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos contratos na Secretaria de Educação do Estado e para a Comissão Processante que vai analisar as denúncias de crimes de responsabilidade contra a governadora Suely Campos (PP) e a chefe da Casa Civil, Danielle Campos. As acusações se referem a uma representação de autoria do Ministério Público de Contas (MPC).

Um primeiro prazo já havia sido dado e os nomes dos deputados deveriam ter sido apresentados e analisados na sessão plenária de terça-feira, 22. Isso não ocorreu porque o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), Jalser Renier (PSDC), explicou que houve um novo entendimento e que não será seguido o Regimento Interno da Casa, mas sim a Lei Federal 1.079/50.

Por telefone, o deputado George Melo (PSDC) disse que já indicou os nomes do G14 desde a semana passada. Os membros da comissão sobre o pedido de afastamento são: Coronel Chagas (PRTB), Jorge Everton (PMDB), Marcelo Cabral (PMDB) e Jânio Xingu (PSL). Para a CPI dos Contratos são: Izaías Maia (PRB), Masamy Eda (PMDB), Jânio Xingu (PSL) e Jorge Everton (PMDB).

O G6, que tem a liderança de Mecias de Jesus (PRB), tem duas vagas e serão ocupadas por ele e a deputada Aurelina Medeiros (PSDB). O G3, que tem o Soldado Sampaio (PCdoB) como líder, terá o deputado Oleno Matos como representante nas duas comissões.

George Melo explicou que, nesta terça-feira, os nomes indicados pelos blocos para formar a comissão devem passar por análise do plenário. “O presidente da Casa, deputado Jalser Renier [PSDC], vai abrir os trabalhos e informar os nomes que irão compor as comissões. A partir daí, cada comissão começa a inquirir quem os membros acharem que é necessário para ser ouvido. Vão convocar secretários, servidores, empresários e até a própria governadora, se preciso for”, afirmou, ao complementar que o pedido de afastamento da governadora está embasado na Lei 1.079. Já a CPI está com base no Regimento Interno da Casa.