Bom dia!E meio mundo aqui, no Brasil, se disse assustado com a vitória do bilionário Donald Trump à presidência dos Estados Unidos da América do Norte. Contrariando a quase totalidade dos institutos de pesquisa, e também da imprensa norte-americana, e por que não dizer ocidental que lhe devota enorme antipatia, Trump venceu a democrata Hillary Clinton de forma surpreendente. Era um azarão desde as primárias de seu partido, o Republicano, e seguiu dinamitando seus adversários até o final da eleição, ocorrida na terça-feira, 08.

É claro, observadores políticos, cientistas políticos e até analfabetos das redes sociais estão procurando qualquer razão para explicar as razões que levaram tantos americanos, ou residentes legais nos EUA, a preferirem Trump a Hillary. O certo é que sua campanha atingiu as mentes e corações dos cidadãos americanos, dos imigrantes bem-sucedidos, que estão apavorados ao verem desabar na miséria a sociedade afluente que eles levaram em quase seis séculos para construírem.

Esses eleitores viram numa eventual administração Trump a oportunidade de reconstrução de uma sociedade que cresceu, e se tornou a mais importante do Planeta Terra, baseada no mérito.

A derrota da democrata Hillary Clinton pode também ser resultado de um cansaço da população contra certos movimentos mundiais, entre eles o do ambientalismo internacional, que priorizam outras agendas de discussões relegando o ser humano a uma condição subalterna. Vivemos uma situação em que milhões – talvez bilhões – de seres humanos estão vivendo na miséria produzida pelo desemprego, enquanto a agenda dos políticos está sendo pautada por minorias de ativistas que estão longe de vocalizarem os reais problemas, e mais urgentes de solução, da humanidade. Esta maioria silenciosa resolveu mostrar a cara na América do Norte.REFORMADepois de anunciar uma reforma no gabinete do senador Romero Jucá (PMDB), a administração do Senado Federal resolveu corrigir a informação distribuindo o valor anunciado para serviços noutros gabinetes e apartamentos de senadores. Ainda que sendo verdadeira a correção rapidamente feita, resta o mau exemplo dado pela Mesa Diretora que autoriza fazer gastos, quando na mesma Casa Legislativa está sendo votada uma proposta que vai trazer o maior sacrifício para a população nas últimas três décadas. Estamos nos referindo a ex-PEC 241, agora transformada em PEC 55, aquela que vai limitar os gastos públicos.ANTECIPAMOSA Parabólica antecipou em mais de uma semana a nomeação do ex-presidente do Instituto de Previdência de Roraima (Iper), Ronaldo Marcílio, para a chefia da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz). Competência e experiência não lhes faltam, resta saber se mudanças de nomes terão o condão de superar a crise orçamentária/financeira da administração estadual. A Coluna lembra que, sob o comando do ex-secretário Shiská Pereira, a Sefaz bateu todos os recordes na arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS), o mais importante dos tributos arrecadados pelo Estado.REELEIÇÃOAlguns deputados estaduais querem que a Assembleia Legislativa do Estado (ALE) aprove uma alteração na Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que permita reintroduzir, naquela lei, o instituto da reeleição de seus dirigentes. Tal dispositivo já existiu naquela lei orgânica, mas foi retirado por iniciativa do próprio TCE, em propositura aprovada em plenário do órgão. Especialistas ouvidos pela Parabólica garantem que existe controvérsia quanto à constitucionalidade da propositura a partir da própria ALE. ANIMOSIDADEE o clima de animosidade entre a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado e o Palácio Hélio Campos, que a princípio deveria ser discutido entre suas lideranças, está indo para as ruas. É flagrante que manifestações de “populares” são orquestradas e municiadas por um dos lados. Enquanto isso, falta clima político para estabelecer uma discussão séria sobre a proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2017, encaminhada pelo Executivo para discussão na ALE, e que apresenta pontos que absolutamente tornam aquela proposta impraticável.ENCONTROO senador Telmário Mota (PDT) parece estar com a cotação em alta no Palácio do Planalto. Ontem ele levou numa audiência com o presidente da República, Michel Temer, o empresário de Comunicação – dono da TV Ativa – Robério Araújo, que foi deputado federal na época em que Temer presidiu a Câmara Federal. A conversa entre os três durou quase uma hora.CAMPANHAAs eleições gerais de 2018 ainda estão um pouco longe, mas os políticos não dormem no ponto. Levantamentos aqui, da Coluna, indicam a existência de pelo menos quatro pré-candidatos ao Governo do Estado. Os pretendentes alegam um enorme vazio de lideranças no cenário político local, e dizem que começar um trabalho de articulação cedo pode ajudar no aparecimento de uma terceira ou quarta via para disputar o próximo pleito. Alguns grupos estão até adiantando a composição de chapas para deputado federal. Aos pouco a Parabólica vai dar os nomes.