Parabolica 01 12 2016 3330

Bom dia!ADICIONALOs vigilantes, agentes de trânsito e guardas municipais estão se mobilizando para protestar contra um corte do adicional noturno, que vem sendo anunciado pela Prefeitura Municipal de Boa Vista para essas categorias. E vem revolta por aí, pois ao tempo em que alega contenção de gastos para promover esse corte nos adicionais, a PMBV apresentou o Projeto de Lei número 019, que propõe reajuste para secretários adjuntos, coordenadores e diretores de vários órgãos e fundação. IMPACTOO projeto de lei que reajusta a remuneração dos adjuntos e diretores tem um impacto anual de cerca de R$ 1 milhão. Os salários que, em média giram em torno de R$ 7 mil a R$ 8 mil, vão passar para R$ 11 mil a R$ 12 mil, caso o projeto seja aprovado.  Somente secretários adjuntos são 12, os quais vão receber mensalmente R$ 144 mil por ano. E tudo sem qualquer alarde na Câmara, onde a maioria está deixando o cargo depois de não conseguir se reeleger. SEM AUMENTOA prefeita Teresa Surita (PMDB) entrou em contato com a Parabólica para informar que, independente da aprovação, na Câmara, do projeto que propõe o aumento para o vice-prefeito, secretários e adjuntos, a mesma não o efetivará enquanto a economia não der sinais de recuperação. Destacou ainda que os salários da equipe de secretários não sofrem nenhuma alteração há mais de 4 anos. NOVA YORKSegundo a Secretaria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Boa Vista, a prefeita Teresa Surita participou de um workshop do Pacto Global para o Desenvolvimento da Primeira Infância em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A prefeita foi convidada pela Academia de Ciências do Estado americano para apresentar o programa Família que Acolhe no encontro que reúne representantes de mais 13 cidades ao redor do mundo, pesquisadores e agências financiadoras. Segundo ainda a informação, Boa Vista foi a única cidade brasileira convidada para o evento.PREMIAÇÃOO Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) realizará hoje, dia 1º de dezembro, em Boa Vista, no Palácio Senador Hélio Campos, a cerimônia de premiação de cinco municípios reconhecidos por promover avanços em indicadores sociais. Os municípios de Boa Vista, Caracaraí, Mucajaí, Rorainópolis e Amajari receberão a certificação internacional concedida pelo Unicef por fortalecer políticas públicas para melhorar a vida de crianças e adolescentes do Estado. O evento contará com as presenças da governadora Suely Campos (PP); do representante do Unicef no Brasil, Gary Stahl; prefeitos; secretários estaduais e municipais; conselheiros de direitos e adolescentes.VETOFicou para hoje a votação do veto aposto pela governadora Suely Campos (PP) à emenda que reinstituiu a reeleição para presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Deputados da base governista querem que a votação seja na sessão plenária da manhã, em votação secreta, com a presença de público nas galerias. Esperam, com isso, evitar a pressão de um notório parlamentar federal feita quando da votação da emenda, numa sessão vespertina, feita na coxia.AUMENTONão é que Parabólica entenda que a redução de salários no primeiro escalão do governo venha resolver a crise financeira/orçamentária do Estado, mas imaginar que o Tribunal de Contas do Estado possa interferir no Executivo, a tal ponto de impedi-lo de realizar uma política de corte de gastos parece descabido. Será que a Procuradoria-Geral do Estado continuará inerte contra essa aparente intromissão de um órgão em um poder?ABANDONAROs procuradores da República podem estar irritados e desencantados com o resultado da votação da lei de combate à corrupção. Afinal, foi o esforço do Ministério Público Federal na coleta de mais de dois milhões de assinaturas que propiciou a apresentação do Projeto de Lei de iniciativa popular. Agora, eles dizerem que, se a lei como foi aprovada na Câmara dos Deputados, for sancionada pelo presidente Michel Temer, eles abandonam a Lava Jato, é o fim da picada. Eles são obrigados a apurar irregularidades, sob pena de prevaricação. Ganham bem para fazer exatamente isso.CONTRAPÉAs indústrias de beneficiamento de arroz de Roraima foram pegas no contrapé devido à suspensão brusca da compra do produto por comerciantes venezuelanos. Animadas com o volume inicial das compras por parte dos venezuelanos, as indústrias roraimenses elevaram seus estoques para atender à demanda externa. Algumas empresas chegaram mesmo a importar arroz de outros estados, o que elevou ainda mais o estoque. PARANDOCom o fim das compras venezuelanas, muitas indústrias estão trabalhando em ritmo de quase parando para dar saída no produto já beneficiado. Sem novos pedidos, pois o mercado está com suas prateleiras abarrotadas, também não se produz o xerém e o cuim, que servem para alimentar animais, com destaque para aves e suínos. Neste caso, são os pequenos produtores que mais uma vez vão sofrer as consequências.ESMOLANão há mais necessidade de venezuelanos, principalmente as senhoras indígenas, ficarem mendigando nos semáforos, pois já está funcionando o Centro de Referência ao Imigrante (CRI), no bairro São Vicente. Neste caso, dar esmola só irá alimentar os espertalhões que geralmente se aproveitam da situação. No CRI, os estrangeiros recebem alimentação, atendimento médico e odontológico, além de um espaço para as crianças.