A ecologia e suas vertentes filosóficas – Sebastião pereira do Nascimento*O conhecimento ecológico surge com a necessidade do ser humano querer saber como as coisas da natureza se interagem ao invés de apenas aceitá-las com elas são. No caso da filosofia, desde as suas mais remotas origens tem levantado questionamentos ecológicos que ao longo do tempo foram sendo gradualmente distinguidas em diferentes categorias como metafísica, epistemologia, metodologia, conceitos, etc.
Na visão do filósofo Paulo Abrantes, a ecologia vem, de fato, suscitando a atenção dos filósofos, sobretudo no contexto epistemológico e metodológico, principalmente considerando indagações de como os conhecimentos ecológicos são produzidos no âmbito das ciências naturais, ou ainda questionando quais os métodos são empregados pelos cientistas e como podem gerar resultados verdadeiros a respeito das relações atuantes num processo de biocenose.
Essas indagações levaram vários pensadores a descrever, considerando as diferentes concepções, o que atualmente chamamos de metodologia científica, a qual é através dela que o homem passou buscar a entender o porquê de várias coisas recorrentes na natureza, procurando explicar o mundo dando-lhe um sentido e descobrindo como se aplica isso nas diferentes áreas do conhecimento, incluindo obviamente a ecologia.
Para Humberto Maturama, ecologia, como uma “alça” aglutinadora do conhecimento passa a ser também um instrumento de natureza filosófica que orienta a compreensão da dinâmica humana, cuja validade possa ser defendida em bases metodológicas, independentemente do domínio fenomênico no qual é proposto.
Diante disso, o homem tem-se interessado pela ecologia, de uma forma prática, desde os primeiros tempos da sua consciência científica. Tal como todos os aspectos do conhecimento, a ciência da ecologia teve ao longo da história um desenvolvimento gradual, embora muitas vezes espasmódico.
Nas obras de Aristóteles, Hipócrates e outros grandes filósofos gregos contêm traços de natureza claramente ecológica. Mas, sem embargo, os gregos não tiveram uma palavra própria para designá-la, dizo ecólogo Eugene Odum. Então pode-se considerar que o termo “ecologia” é de acerta forma recente na história da humanidade e foi proposta pela primeira vez pelo biólogo alemão Ernest Haeckel, em 1869. Antes disso, Odum esclarece que muitos autores renascentistas do século XVIII e início do XIX tinham contribuído para o tema, embora a designação de “ecologia” não fosse ainda utilizada.
Por outro lado, aqui também é importante considerar um ponto relacionado ao termo “ecologia”, o qual na concepção da sociedade contemporânea vem sendo empregado de forma equivocado, na medida em que mencionam o termo “ecologia” para designar os fenômenos ou causas ambientais resultantes das ações antrópicas na natureza. Quanto ao sentido literal, ecologia é na verdade uma área do conhecimento científico que visa compreender, segundo Odum, as inter-relações de trocas entre os organismos vivos e o meio em que vivem.
No caso da natureza filosófica, ecologia tem ainda a preocupação da busca do entendimento ecológico a partir da compreensão das leis da natureza fundamentais, as quais sempre se mantêm irrevogáveis, sendo apenas as relações quantitativas alteradas à medida que a população humana vai aumentando e expandindo o poder do homem para as práticas de alteração do ambiente – daí o possível motivo que induz a “mistificação” do termo “ecologia” nos tempos atuais.
Na ótica epistemológica, a ecologia é um modo de ver na fenomenologia dos seres vivos em geral e dos seres humanos em particular, algo espantosamente produtivo capaz de responder, no âmbito da ciência, as questões relativas à ecologia filosófica a partir de um apanhado ontológico da história individual de uma espécie ou de grupos de seres vivos organizados numa teia inter-relacional. Para Maturama isso pode ser conhecido como o “viver” e, ao mesmo tempo, uma explicação da fenomenologia observada no constante vir-a-ser dos seres vivos no domínio de sua existência, aonde organismo e o meio vão mudando juntos, uma vez que ambos se deslizam na vida em congruência com todos.
Apesar dessa conceituação epistemológica, é importante salientar que as relações ecológicas, não se dão a partir de uma simples congruência. Ela pressupõe a partir de relações múltiplas determinadas pela realidade que satisfaz o meio, e ao mesmo tempo ao organismo (ou aos organismos), de modo que a configuração estrutural do sistema se interpõe nas mais diversas circunstâncias, as quais podem ser determinantes para equilíbrio ecológico.
*Filósofo – [email protected]————————————-Sonhar e realizar – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Sem sonhos não há idealismo. Sem idealismo não há determinação. Sem determinação não há plano. Sem plano não há ação. Sem ação não há resultado. Quem não alcança resultados não atinge a felicidade”.
Os sonhadores e os visionários são muito parecidos. Mas, muito diferentes. Os grandes sonhadores sempre foram grandes realizadores. Porém nem todos os que sonham realizam seus sonhos. O que indica que não basta sonhar, senão você não será mais do que um visionário. Sonhe muito. Mas, nunca deixe de ir à busca dos seus sonhos. Por mais absurdos que eles pareçam, são sempre realizáveis. Tudo depende de suas atitudes na caminhada, em busca da realização. Nada é impossível para quem crer no possível. A fé em você mesmo é o mais importante na luta pelo sucesso. O sonho requer idealismo. E tudo depende de quanto você acredita no seu poder.
Não há como conseguirmos o que queremos, sem determinação e ação. Você nunca vai alcançar o que quer, se ficar esperando que ele caia aos seus pés. Erga sua cabeça diante das dificuldades. Você nunca vai ver as estrelas, olhando para o bico dos sapatos. Enquanto você ficar pensando no problema, não vai encontrar a solução. Mais uma demonstração do poder que você tem nos seus pensamentos. Concentre-os sempre no que você quer e não no que você não quer. Você tem todo o poder de que necessita para ser feliz. Mas você tem que acredita no seu poder. E ele está em você e dirigido pelo seu subconsciente. Simples pra dedéu.
Já lhe falei de como Dona Vitalina nos corrigia quando discutíamos muito, quando éramos crianças: “Quem muito fala, muito erra”. Não sei se ela sabia que é no silêncio que falamos com nosso subconsciente. Mas ela sabia que aprendemos mais com o que ouvimos do que com o que falamos. Tente conversar com seu subconsciente. Mas não fale, apenas pense. Mas, antes de pensar pense que você é o que você pensa. Então tenha cuidado com os pensamentos que você quer transmitir ao seu subconsciente. Diga-lhe o que você realmente quer, e nunca o que você não quer. Tente nunca pensar no não. Porque se você o usar, seu subconsciente vai entender que é exatamente o que você quer. E ele vai fazer de tudo para você não ter o que pensa que quer. Está confuso? Ótimo. Então tente peneirar. Mas não use urupema, só peneira. Nunca diga ao seu subconsciente o que você não quer. E como ele só entende o que você pensa, cuidado com o que pensa antes de transmitir pra ele. Nunca esqueça de que você é o que você pensa. Mas nem sempre você é o que você pensa que é. Equilibre seus pensamentos e você será uma pessoa equilibrada. Pense nisso.