Polícia

PF prende cinco pessoas envolvidas no incêndio de carros oficiais

Em dezembro do ano passado, cinco carros oficiais da Secretaria de Finanças foram queimados e houve uma tentativa de incêndio a duas viaturas da Polícia Civil

A Polícia Federal já prendeu – até o início da tarde de hoje (1º), cinco pessoas pelos crimes de tráfico de drogas e por incêndio qualificado, durante a Operação Incendiários II, desencadeada nesta quinta-feira em Roraima.

Conforme a PF, seis mandados de prisões foram expedidos pela Justiça. As cinco prisões aconteceram nos bairros Santa Luzia, Senador Hélio Campos, em Boa Vista, e no município de Iracema.

Os nomes dos presos não foram divulgados pela Polícia Federal. Apenas as iniciais deles e as idades: E.P.A.A, de 19 anos, J.A.SP, de 23 anos, L.R.C., de 25 anos, W.A.S, ‘vulgo Vidaloka’ de 31 anos, e F.A.M.S., de 22 anos.

Além do envolvimento no tráfico de drogas, os presos foram indiciados pelos crimes de dano qualificado, incêndio qualificado, corrupção de menores e participação em organização criminosa.

Esta operação é o desenrolar da primeira ação, realizada em dezembro do ano passado, quando a Polícia Federal ao investigar os ataques a viaturas policiais e carros oficiais que foram queimados, chegou a prender cinco pessoas.

“Mas novas práticas criminosas ocorreram por iniciativa de outros integrantes da organização criminosa, que foram identificados e hoje estão sendo presos preventivamente na Operação Incendiários II”, informou a PF em nota à imprensa.

Na época, a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o ataque à cinco veículos da Secretaria Municipal de Finanças, que foram incendiados. Durante a ação criminosa, os bandidos picharam as paredes da Secretaria, com ameaças a autoridades e deixaram a assinatura da organização criminosa.

A PGF informou que durante as investigações, um menor foi apreendido, conhecido por “Armação”, com uma pistola calibre 380, com nove munições. Em depoimento à Polícia, o menor confessou que tinha recebido ordens de uma facção criminosa para assassinar um policial militar.

“Diante da escalada das ações criminosas e o risco iminente de outros atentados serem cometidos a qualquer momento, as investigações foram intensificadas e todos os responsáveis pelo citado atentado foram identificados, bem como os integrantes da organização criminosa”, informou a PF.