Bom dia!O deputado estadual Coronel Chagas (PRTB) deu ontem importantes esclarecimentos quanto ao cenário previsto para este primeiro semestre, e sob o qual devem ser pautados os trabalhos na Assembleia Legislativa do Estado (ALE). Sobre a composição dos blocos – existem hoje dois blocos de apoio ao governo estadual; com cinco parlamentares cada, liderados pelos deputados estaduais Mecias de Jesus (PRB) e Soldado Sampaio (PC do B), e um com 14 integrantes, liderado pelo deputado George Melo (PSDC), o vice-presidente da ALE diz que a princípio não devem ocorrer alterações significativas entre eles.

Sobre as prováveis adesões à base de apoio a governadora Suely Campos (PP), anunciadas pelo líder do governo, deputado estadual Brito Bezerra, e pela própria chefe do Executivo, Chagas diz ser verdadeira a informação de que vários integrantes do G14 conversaram com correligionários e com a governadora, mas que embora convidados a sair do bloco, as conversas foram mais em torno da liberação dos recursos das emendas ao Orçamento de 2017, hoje impositivas por determinação constitucional. Os parlamentares estão dispostos a aceitar que o governo defina projetos importantes para o estado para direcionar essas emendas, que somam R$ 60 milhões, só com as emendas individuais.

Apesar da composição dos blocos continuar sem alteração, o vice-presidente da ALE diz que o ambiente entre os parlamentares estaduais é amplamente favorável a um pacto pela governabilidade, isto é, que o governo não encontrará resistência na aprovação de matérias do interesse público, mas ao mesmo tempo, a Mesa Diretora está disposta a implantar para valer a Superintendência de Fiscalização dos Gastos Públicos, e até já mandou treinar servidores em outras Assembleias Legislativas com experiência nesta atividade. “Longe de fazer oposição, o que queremos é cumprir um dos deveres do Poder Legislativo, e quem sabe ajudar o próprio Poder Executivo, na boa aplicação do dinheiro público”, diz o deputado Coronel Chagas.FALIUUm dos discursos das Organizações Não-Governamentais (ONGs) ambientalistas, que são financiadas por governos estrangeiros e pelo grande capital internacional, é de que a Amazônia deva permanecer intocável. Uma das alternativas para explorar a região sem destruí-la seria o chamado turismo de floresta. Pois bem, o maior e único empreendimento neste sentido, o Ariaú, feito por um rico advogado amazonense, nas cercanias de Manaus, simplesmente faliu, por falta de turistas a visitá-lo. Construído dentro de todos os rigores ambientais, o Ariaú virou lixo a contaminar o rio Negro, deixando prejuízos que passa da casa do bilhão de reais. E agora?CAMPANHAAliás, a Igreja Católica brasileira é, sem dúvida, a maior e mais poderosa das Organizações Não-Governamentais, com atuação na questão ambiental e indigenista. Este ano, a Campanha da Fraternidade, uma espécie de sínese da prioridade anual da Igreja Católica, tem como tema “Os Biomas brasileiros e a Defesa da Vida”, um tema amplo que abriga várias possibilidades de ativismo. A campanha, capitaneada pela Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros (CNBB), será lançada no próximo dia 1º de março.SILÊNCIOE ninguém falou mais do assunto. Estamos falando da continuação dos trabalhos de restauração da BR-174, na direção de Boa Vista-Pacaraima, suspensos por decisão da Associação dos Povos Indígenas da Terra Indígena São Marcos. O vice-coordenador daquela associação, Alzemiro Tavares, anunciou que os indígenas não deixariam as obras prosseguirem, enquanto o Governo Federal, através do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), não garantisse uma verba indenizatória de R$ 4 milhões por ano, por um período de 10 anos, somando o total de R$ 40 milhões. Os indígenas dizem estar baseados na famosa Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual o Brasil é signatário.  Até agora a imprensa não tem informação a cerca da solução do imbróglioSEM EFEITONa Parabólica que saiu no último dia 09.02 (uma quinta-feira), dissemos estranhar que a Secretaria Estadual de Educação e Desporto (SEED) havia assinado contrato com a Companhia Energética de Roraima (CERR) para o fornecimento de energia ao interior, depois que esta última deixara de ser concessionária por decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Pois bem, o Diário Oficial do Estado (DOE), de 13.02, publicou que o governo estadual decidiu tornar sem efeito, o contrato que tinha como objeto a contratação de “empresa especializada no fornecimento de energia elétrica para o interior”. Os contratantes eram a SEED e a CERR.NOVO GESTORO Escritório de Representação, da Representação do Governo de Roraima em Manaus, tem novo gestor. Em Decreto publicado no Diário Oficial do Estado, a governadora Suely Campos nomeou Olavo Brasil Neto como novo gestor daquela Representação. Olavo Brasil Neto é filho do ex-prefeito de Bonfim, Olavo Brasil Filho, um político muito admirado e que morreu de acidente automobilístico, exatamente quando viajava de Boa Vista para a capital daquele município fronteiriço com a República da Guiana.NOVA OUVIDORATambém por Decreto publicado no Diário Oficial do Estado, a governadora Suely Campos nomeou como Ouvidora-Geral do Estado, Alcinira Magalhães Mota Freitas. A nova Ouvidora é conhecida no mundo político e na sociedade local por Nira Mota, e foi vereadora do Município de Boa Vista, até a legislatura passada.