Bom dia! Leandro Karnal, professor universitário e pensador paulista, diz num vídeo que está circulando nas redes sociais que não existe governo corrupto numa Nação ética; como não existe Nação corrupta com governo transparente e democrático. Ele sustenta sua tese de que a corrupção no Brasil é um comportamento social, ao dizer que é professor há 33 anos e, nesse tempo, ele já perdeu a conta dos alunos que perderam provas e apresentaram atestados médicos assinados por médicos corruptos. E não precisa acreditar no professor paulista, basta uma reflexão mais cuidadosa para verificar os inúmeros casos, pequenos e grandes, de corrupção praticada fora do mundo político.

É por conta desse comportamento, sem qualquer dúvida, que os políticos corruptos encontram terra fértil e apoio no seio da população. Eles, na verdade, significam o exemplo de malfeitores bem-sucedidos, servindo de objeto de admiração para aqueles que neles se projetam, com absoluta convicção de que o caminho está aberto aos mais espertos, independente dos métodos utilizados para chegar lá. Essa gente desprezível acorre ao primeiro aceno e convite dos canalhas que podem distribuir, mesmo que migalhas, a montanha de dinheiro público que roubam das instituições públicas.REAVALIOUNa semana passada, em entrevista ao Agenda da Semana, da Rádio Folha, o secretário de Justiça e Cidadania, Uziel Castro, criticou a atuação da Força Nacional em Roraima, dizendo inclusive que a presença dos militares aqui não atendeu às expectativas do Governo de Roraima. Agora, em matéria publicada ontem, sobre o pedido de prorrogação da presença dos militares da FN no Estado, Uziel Castro afirmou que “a permanência dos agentes durante o período de 30 dias apresentou resultados positivos”. “Eles [agentes] atuaram como patrulha em torno das unidades prisionais do Estado, e isso foi essencial para a segurança da população. Como foge da alçada dos agentes, eles não chegaram a entrar nas unidades, por determinação do próprio ministério. Mesmo assim, entendemos como positiva e de grande relevância a estadia deles em Roraima”, disse.PRESENÇADe um morador do bairro Centenário, leitor da Parabólica, recebemos mensagem, via Whatsapp, que transcrevemos na íntegra: “A Praça Matheus Yukio Sato, no bairro Centenário, foi inaugurada no mês passado pela prefeita Teresa Surita (PMDB). Apesar de ter um boxe para a Guarda Municipal, nenhum guarda é visto por ali (pelo menos nos fins de tarde). O boxe não está nem mobiliado, não tem cadeira, mesa ou bebedouro”. O leitor fecha a mensagem dizendo que a jardinagem da praça está sendo bem cuidada.SEM REFORMAAs poderosas antenas da Parabólica dizem que a proposta do governo de extinção do Instituto de Amparo à Ciência, Tecnologia e Inovação (Iacti) e da Universidade Virtual de Roraima (Univirr) vai encontrar resistência até mesmo dentro da base governista na Assembleia Legislativa do Estado (ALE). Como o deputado estadual Coronel Chagas (PRTB), vice-presidente da ALE, disse que o governo teria enviado apenas esses dois projetos e que isso não poderia ser chamado de Reforma Administrativa; na prática, nada será reformado.   ATAQUEO senador Romero Jucá (PMDB), depois da desastrada tentativa de tentar aprovar a PEC que iria impedir o julgamento dos presidentes da Câmara e do Senado que estão na linha sucessória da Presidência da República, decidiu ocupar a tribuna da Casa em um longo discurso. Diante da ampla repercussão negativa, decidiu partir para o ataque e diz que está sendo vítima de um complô. E comparou o trabalho da imprensa ao nazismo, fascismo, inquisição e revolução francesa. É mole?GASOLINADepois da reabertura da fronteira pelo governo venezuelano, os brasileiros voltaram a fazer longas filas para abastecer seus veículos, principalmente nos fins de semana. O motivo é o valor do litro da gasolina no posto destinado só para brasileiros: 39 centavos de real. Quem não tem tempo ou paciência de ficar na longa espera acaba indo abastecer em pontos clandestinos, na Venezuela, onde o litro é comercializado por até R$ 1,00 – ainda assim é uma grande diferença dos R$ 3,80, que é o preço do litro cobrado em Boa Vista, em média.SORTEIO 1Depois do “jogo do bicho”, surgiu em Boa Vista um novo tipo de sorteio clandestino que é direcionado principalmente a trabalhadores e clientes das lojas do centro comercial da Avenida Jaime Brasil e adjacentes. A pessoa compra um bilhete no valor de R$ 2,00 e concorre a prêmios que vão até R$ 1,5 mil. Ninguém sabe quem faz o sorteio nem onde funciona a sede desse novo jogo. SORTEIO 2A divulgação dos números supostamente sorteados é feita em cartazes fixados na parede dos comércios ou verbalmente pelos vendedores de bilhetes, entre eles venezuelanos. Quando os vendedores são questionados sobre onde ocorrem os sorteios, eles nunca sabem explicar ou dar informações precisas de como tudo funciona. Apenas indicam um local onde os cartazes com o resultado são fixados.