ESPAÇO DO LEITOR
AFONSO RODRIGUES
É o néctar da vida
“O grande néctar da vida é a possibilidade de realizar o divino que existe dentro de cada um de nós”. (Roberto Shinyashiki)
COLUNA PARABÓLICA
Alunos ficam sem aulas por participação de professores em atos contra o marco temporal
Coluna desta sexta-feira (22) ainda repercute a defesa pública de dois deputados federais ao governador de Roraima contra a cassação
HOMENAGEMEm e-mail encaminhado à Folha, a leitor Lena Simone Barata Souza ([email protected]) prestou uma homenagem ao acadêmico de Geologia da Universidade Federal de Roraima, Álvaro dos Anjos, que morreu na noite de quinta-feira num acidente de trânsito. “Conheci o garoto Álvaro, em 2016 no curso de Geologia/UFRR. Ele era muito tímido e quase sempre com medo de mim, pois a grande maioria dos alunos me acha carrancuda. Esse ano, ele veio conversar comigo. A voz quase não saia e, pra completar, ele colocava a mão sobre a boca (típico de pessoas tímidas). Sei disso porque também sou tímida. Nesse emaranhado de timidez, ele disse ‘Queria desenvolver um trabalho. A senhora tem algo pra mim?’. Demorei a responder e acho que isso o deixou mais nervoso ainda, mas não fiz de propósito”, relatou.HOMENAGEM 2Ela continuou: “Fui falar com a minha professora Adriana Horbe, da UFAM. Depois perguntei o que ele gostava de fazer e ele respondeu: ‘Queria trabalhar com minerais’. Ai quem ficou com a voz engasgada fui eu, pois sou péssima nisso e disse a ele. Pedi uns dias para pensar. Em seguida, voltamos a conversar e eu disse: ‘Álvaro, você está a fim de montar o acervo de minerais do Museu de Geociências? Esta é a única forma que encontrei para trabalharmos juntos. Vamos acertar e errar simultaneamente’. Ele respondeu: ‘Sim!’. Esse sim, que foi arrancado no dia do acidente, continuará. Em nome do Instituto de Geociências, expresso meus profundos sentimentos aos pais, irmãos, familiares e amigos pela perda do garoto de camisa xadrez que só queria ser geólogo”.PRIVILÉGIOO leitor Luiz Albuquerque ([email protected]) voltou a denunciar que algumas funerárias estão sendo beneficiadas no plantão do Hospital Geral de Roraima. “As assistentes sociais, que devem informar o óbito à família, estão com outra função: de agenciadora de funerária, indicando as empresas mais baratas, ligando para a funerária que não está de plantão e proibindo os agentes funerários de entrarem no HGR”, afirmou.
