Cotidiano

Bancários de 22 das agências de Roraima aderiram a greve

A categoria reivindica reajuste salarial de 16%, enquanto a Fenanban ofereceu 5,5%. Mais contratações, o fim do assédio moral e das metas abusivas também estão na pauta de reivindicações

Das 35 agências bancárias que existem no Estado, bancários de 22 agências públicas e privadas estão de braços cruzados com o início hoje (6) da greve da categoria sem previsão para acabar. Os bancários em greve são de bancos da Capital e do interior.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Roraima, Adauto Andrade, informou que apenas os serviços essenciais não foram paralisados como compensação, depósitos, saques e transferência. Ele ressaltou ainda que os idosos e pessoas com problemas de saúde, aposentados e pensionistas foram atendidos nas agências em greve.

“Dentro de um controle, essas pessoas nós deixamos entrar e fizeram seus saques de auxilio e aposentadoria. Entendemos que esse público não pode ser prejudicado”, afirmou. O sindicalista fez um apelo à população para que compreenda a luta dos bancários por melhorias salariais e de trabalho.

Segundo ele, tanto os bancários serão beneficiados como a população caso consiga êxito nas reivindicações que a categoria está fazendo. Dentre os pontos de reivindicação, Andrade informou que a classe luta por um reajuste salarial de 16% (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras demandas, como o fim do assédio moral e das metas abusivas.

A proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) foi um reajuste de apenas 5,5%, o que representa perda real de 4% para os salários e demais verbas da categoria, já que a inflação acumulada de agostou ficou em 9,88% (INPC).