Bom dia,
O Boletim Nº 10, de outubro passado, do Solidariedade Ibero-Americano, um movimento de defesa da Íbero-América, traz um editorial que vamos transcrever parte dele abaixo, para tornar suas palavras as nossas palavras:
“A batalha para a recuperação do projeto nacional de desenvolvimento não será ganha dentro do campo definido pelos mentores da ‘globalização’ financeira, obedecendo às agências de qualificação de risco da alta finança global. O Brasil precisa definir um espaço global próprio, para recuperar sua soberania plena, hoje alienada não somente ao sistema financeiro, mas também aos interesses externos que controlam uma vasta rede de ONGs com grande influência nas áreas ambiental, indigenista, ‘direitos humanos’, ideologia de gênero, etc.”.
“O país não poderá reverter o presente déficit de soberania que o acomete, inclusive na plena utilização dos seus recursos naturais (especialmente na Região Amazônica), se não romper com os esquemas internacionais que o têm enquadrado. O destino da grandeza do Brasil, intuído desde a independência pelos seus fundadores, não pode ser mais obstaculizado pelos que veem no país apenas um ‘balcão de negócios’ vinculado a um novo arranjo colonialista”.
O texto está atualíssimo, afinal, uma dezena de governadores brasileiros – sendo oito de estados amazônicos – seguiu, no fim de semana, para a cidade de Bonn, na Alemanha, que desde 1996 é sede de algumas entidades da Organização das Nações Unidas (ONU) que têm por tema a preservação do ambiente e o desenvolvimento no Terceiro Mundo, onde se realiza, nesta semana, a 23ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP 23).
Lá, esses dirigentes estaduais e suas equipes vão receber as orientações das entidades internacionais, governamentais e não governamentais sobre o que eles irão permitir quanto ao desenvolvimento da Amazônia, sob a ótica do aparato ambientalista/indigenista internacional. Tomara que nesses poucos dias de “conscientização” eles não voltem ao Brasil como tupiniquins europeizados, passando a enxergar os conterrâneos amazônidas como destruidores da natureza e exterminadores de povos indígenas. Tomara.
CAMINHOGuardas municipais e fiscais da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Emhur) estão fazendo valer o Código de Postura do Município, que proíbe a comercialização de produtos de forma direta à população sem autorização da administração municipal. Hoje, esse movimento é dominado especialmente por venezuelanos. A reportagem da Folha flagrou algumas apreensões de produtos de ambulantes no cruzamento das avenidas Venezuela e Brigadeiro Eduardo Gomes. Por coincidência, o cruzamento está no caminho diário que a prefeita Teresa Surita (PMDB) faz de casa para o Palácio 9 de Julho.
CANDIDATO?Depois de um tempo em que andou meio vacilante quanto a uma eventual candidatura ao Governo do Estado, o deputado estadual Jalser Renier (SD), presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), parece mais convencido de enfrentar o desafio. Pelo menos é o que dizem seus correligionários mais próximos. As andanças do parlamentar por várias capitais de municípios interioranos e mesmo as atividades que vêm sendo realizadas pela ALE na Capital, Boa Vista. Só o tempo e as circunstâncias dirão.
TUCANOSHá penas para todo lado no ninho tucano, mas parece que o bico mais forte quem tem são os tucanos paulistas e que estão inclinados a apoiar o senador cearense Tasso Jereissati à presidência do partido, caso Geraldo Alckmin não aceite o papel de tertius, para evitar a eleição do governador goiano Marcondes Perillo, apoiado por Aécio Neves. Pelo que tudo indica, uma coligação com o PMDB para as eleições presidenciais de 2018 é cada dia mais improvável, o que se estende para os estados. Aqui, por exemplo, a antipatia entre os tucanos e o senador Romero Jucá (PMDB) indica que estarão em palanques diferentes no próximo ano.
UMA MÃO?Algumas das multas que estão sendo aplicadas pelos agentes de trânsito da Prefeitura Municipal de Boa Vista, nestes tempos de necessário maior rigor na fiscalização do trânsito louco boa-vistense, são no mínimo questionáveis. Ontem, um leitor da Parabólica trouxe o espelho de uma multa que lhe foi aplicada por “estar conduzindo o veículo com apenas uma mão”. Evidentemente que tal infração é muito difícil de tipificar, afinal, é preciso ter “olhos de lince” para ver uma infração deste tipo. E se o motorista estiver utilizando a outra mão para trocar de marcha? No caso específico, nosso leitor disse que seu carro tem câmbio mecânico. Ele tem razão.
ERRATAEm atenção à nota denominada “BASTIDORES”, publicada no dia 16 de agosto de 2017, a Folha ERROU ao divulgar que o Sr. Renato Amorim teria sido exonerado da presidência da CERR por conduta antiética. Segundo as informações repassadas à editoria, o ex-presidente teria levado para “cortar” a faixa de inauguração de uma subestação no Município do Bomfim o senador Romero Jucá, e não a governadora Suely Campos, uma vez que a obra teria sido realizada pela Seinf. Como esclarecido com documentação repassada ao jornal, ficou claro o erro na informação, pois a obra foi realizada pela Eletrobras, e não pela Seinf. O Sr. Renato Amorim já tinha sua exoneração acordada com o Governo do Estado, em data anterior à inauguração, e o mesmo nem esteve presente na ocasião supracitada, portanto, não cometeu nenhum tipo de conduta antiética. Em conformidade ao acordo no processo judicial de número 0823793-93.2017.8.23.0010, e no desejo de a Folha sempre trazer a informação correta para o seu leitor, está feita a correção.