E chegou o dia do “…não vai dar em nada”
Tom Zé Albuquerque*
O dia 5 de Abril ficará marcado nos anais da história do Brasil com a primeira sentença de ordem de prisão por crimes comuns a um ex-presidente da república. O que as pessoas de bem tanto pugnavam aconteceu: a justiça venceu um primeiro round contra o maior câncer social do país: a corrupção.
O ex-metalúrgico que costurou durante anos sua estrada para chegar ao topo da política brasileira, se moldando e se adaptando ao nojento modelo tupiniquim de fazer política, caiu da forma mais humilhante possível, resistindo à prisão, acuado em um sindicato, projetando covardemente seus adeptos como escudos humanos a se prepararem para uma intervenção policial e, por fim, criando um teatro pastelão vergonhoso, em discurso desvairado numa aparente embriaguez para qual no bom estilo chavista transferiu a culpa de seus crimes aos magistrados, aos membros do Ministério Público, à mídia, à direita… enfim, a mesma vitimização.
Lulão é traquino, fala pra galera, seu público maior é dotado de baixa escolaridade ou de pseudoesquerdistas hipócritas que pregam o socialismo, paqueram o comunismo, mas são americanizados, e não abrem mão de conforto, luxo e ostentação; se limitam a ler pouco (geralmente por indolência mental), exceto uma só linha ideológica que os privam de discernir criticamente sobre o que degustam, engendrando-os no farto rol dos analfabetos funcionais que degradam a sociedade brasileira. Existe uma pequena parcela de petistas sérios, frustrados com a facção criminosa que se transformou seu partido, cujos inúmeros presidentes e tesoureiros foram presos ou estão enrolados com a justiça.
Vários argumentos têm surgido de petistas e companheiros contrários à prisão do ex-presidente, por exemplo, que com sua condenação a corrupção não irá acabar. É como se a Suzane Richthofen devesse estar livre porque sua sentença não mais evitasse que filhos assassinassem os seus pais. Ou, então, libertar o maníaco do parque porque sua prisão não extinguiria o estupro seguido de morte de jovens garotas. Ou mesmo anistiar os Nardoni, uma vez que sua pena não acarretaria mais em os pais assassinarem os filhos. Ou ainda, não prender o assassino da vereadora do Rio de Janeiro, afinal, a matança de inocentes não vai parar. Chega a ser ridículo!A sentença que levou o membro útil da propinocracia à cadeia estava encorpada com mais de 1.000 itens, distribuídos em mais de 230 páginas. O TRF-4 fundamentou este crime (Lula é réu em outros 6 processos) em mais de 400 páginas. O petrolão movimentou R$ 6,2 bilhões em propina na Petrobras, com prejuízos que beiram quase R$ 50 bilhões. A quadrilha visava especialmente garantir o enriquecimento ilícito e a perpetuação do poder, abocanhando os recursos públicos via empresas públicas e ministérios, cujas nomeações dependiam da capacidade do meliante de ser eficiente e eficaz nos conluios. Os números são estrondosos, os depoimentos avassaladores e as escutas telefônicas revoltantes.
O argumento canalha de “pai dos pobres” dependia destes para manutenção do crime pela prevalência de submissão de benefícios parcos e a subjugação do que é obrigação do poder público. Os petistas e outros avermelhados deveriam se juntar àqueles que lutam por Ordem e Progresso para aniquilar de uma vez por todas o nefasto foro privilegiado. Mas vê-se que alguns são contra a corrupção independentemente de partido; para outros, o que vale é o partido, não importando a corrupção.
*Administrador
CRISTIANISMO E CIÊNCIA
Vera Sábio*”Foi vendo as coisas que eu vi, foi procurando entendê-las, foi contemplando as estrelas, que eu comecei a rezar. Foi perguntando por ti, e se é verdade que existes, que não nos queres ver tristes, que eu comecei a cantar.” (P. Zezinho)Pensei e pensei a respeito de um título para este texto, no qual me vinha na cabeça a palavra religião. Até que entendi o quanto esta palavra não encaixava fielmente naquilo que eu tento transmitir. Quero fazer os leitores pensarem, sobre o quanto a ciência e a fé em Cristo se misturam de uma maneira incontestável; já que para mim “contra fatos não há argumentos”.
A religião não é algo tão palpável assim, mesmo porque, ainda temos uma grande caminhada até que o homem se religue a Deus; e outra situação, é aquela em que nem toda religião, tem em Jesus Cristo o seu redentor e salvador. Então o melhor e mais fácil para mim, é falar do Cristianismo mesmo. A ciência provando-se ateia, revela que para haver vida na terra é necessário alguns elementos básicos: oxigênio, água, alimento e luz.
Jesus nos diz nas escrituras:– Eu sou o sopro da vida!– Eu sou a luz do mundo!– Quem beber da minha fonte não mais terá sede!– Eu sou o pão da vida!Com estas revelações lhes afirmo. Sejamos pacientes, porém constantes lutadores em prol de um mundo melhor, de uma união da ciência e a fé para um futuro mais fraterno. Em todas as conquistas, como também em todas as derrotas, podemos contar com Jesus Cristo que venceu o mundo por nós, que caminha sempre ao nosso lado e que nos sustenta diante quaisquer obstáculos.
Não fujamos das nossas responsabilidades, não desprezemos os talentos que nos foram doados pelo criador e façamos a nossa parte na confiança que Deus está conosco em todas as situações e sempre faz a parte dele, nos auxiliando a sermos melhores.
*Psicóloga, palestrante, servidora pública, escritora, esposa, mãe e cega com grande visão interna.CRP: 20/04509www.enxergandocomosdedos.blogspot.com.br
Nada de bronca
Afonso Rodrigues de Oliveira*
“A educação é como a plaina; aperfeiçoa a obra, mas não melhora a madeira”.
Faz mais de meio século que aprendi com a marujada da Praça Mauá, no Rio de Janeiro, que bronca é ferramenta de otário. Por isso nunca uso a bronca para resolver meus problemas. Mas, ultimamente uns e outros confundem meus comentários, com broncas. Logo, este vai ser o último comentário. Vou maneirar. Mas olha só… Tem como ficar quieto, vendo o mundo querendo se desenvolver, e os seres humanos cerceando porque n&atil
de;o somos capazes de desenvolver a mente no ritmo do mundo? É dose. Faz um tempão que sugiro que criemos um ministério do ensino. Quando falei disso com o Alexandre, pelo telefone, em São Paulo, ele completou:– É um absurdo pai. Não entendo por que ninguém entende isso. Começamos mandando nossos filhos para as escolas onde eles recebem a educação básica que termina aos seis anos de idade. Daí pra frente, temos o ensino fundamental, ensino médio e ensino superior; e nada mais de educação. É tudo ensino.
O comentário do Alexandre foi fundamental para fundamentar meu pensamento. A educação que as crianças vão buscar nas escolas de educação básica deveria ser dada em casa. As crianças vão buscar com os professores o que os pais deveriam dar: a educação, que não pode ser dada sem cultura. Vem daí a desorientação na cultura, no ensino e na educação. Vamos dar uma paradinha e observar o que está acontecendo no mundo, atualmente, nesta direção.
A humanidade, através dos tempos, só conheceu o progresso através das guerras e revoluções. E como estamos tentando revolucionar sem revolução e sem guerra, tá difícil pra dedéu. Mas vamos continuar tentando. E o melhor é que vamos conseguir. Vamos começar a viver o século XXI já na sua segunda década. Se você acreditar nisso já estará dando sua mãozinha. Vamos destravar. E vamos alimentar a ideia de fazer o Ministério da Cultura funcionar; o da Educação limitar-se à educação, e criar o Ministério do Ensino para o ensino.
Mas, acredite, só acreditaremos nisso quando formos cultos, educados e instruídos. E só conseguiremos isso quando começarmos a viver a realidade do mundo e momento atuais. Para o que muita gente já está dando atenção, muitas vezes sem nem mesmo entender o que está acontecendo. Mas, queiramos ou não, todos estão dando sua colaboração, de um jeito ou de outro. E isso é muito bom. Bom mesmo vai ser quando estivermos não colaborando, mas fazendo cada um a sua parte ativamente. Vamos à luta pacífica. Cada um de nós tem o poder e a força de que necessitamos para vencer essa luta secular. Não percamos a esperança. Pense nisso.