Opinião

Opiniao 18 08 2018 6769

Não espere o ano novo para sair das dívidas – Dora Ramos*

Dinheiro é sagrado, não aceita desaforo”. Esta é uma máxima muito presente no cotidiano de profissionais de economia e finanças, mas que também determina muitos passos de cidadãos comuns que sabem administrar os gastos. Pessoas assim sabem diferenciar crédito disponível de poder de compra, sabem quanto exatamente sobra do salário no fim do mês e, principalmente, sabem exatamente em qual situação financeira se encontram. Mas e quem não sabe nada disso, o que deve fazer?

É muito comum nos depararmos com pessoas que ganham um salário de razoável para bom, teoricamente suficiente para proporcionar qualidade de vida e manter distância dos boletos atrasados. O problema é que muitas dessas pessoas se esquecem de mensurar quanto de seus rendimentos vai para os gastos básicos (luz, água, telefone, supermercado), quanto vai para outros gastos constantes (impostos, prestação do apartamento/carro, combustível, plano de saúde, cafezinho pós-almoço) e quanto sobra para o “poder de compra”.

Apenas tendo essa diferenciação, é possível saber em qual situação financeira nos encontramos! Mesmo no curto prazo, algumas medidas devem ser tomadas, para que, aos poucos, as coisas se ajustem. O ideal é fazer uma planilha de gastos e, a partir disso, iniciar o corte de atividades supérfluas – aquela viagem de fim de ano pode ser adiada; aquela pizza não é tão fundamental assim durante a semana; seu cachorro pode sobreviver sem aquele brinquedinho; e seu cabelo (principalmente, os femininos) com certeza não precisa visitar o salão de beleza com tanta frequência.

Outro fator importante é identificar a diferença básica entre dinheiro para gastar e crédito. Se uma pessoa recebe, por exemplo, um salário de R$ 3 mil, ela pode obter até R$ 9 mil em crédito apenas visitando três agências de diferentes bancos. A questão é: como será possível, com um rendimento desses, pagar essa dívida, mesmo que em muitas e pequenas parcelas? É praticamente impossível, já que os juros podem se tornar uma bola de neve, capaz de acabar com a saúde financeira de qualquer pessoa!

É hora de tomar uma atitude. Busque entender seus rendimentos, ponha seus gastos na ponta do lápis, planeje-se para ter mais tranquilidade. É possível encontrar um ponto certo, capaz de garantir saúde às suas finanças e de realizar seus sonhos em um prazo razoável. Basta planejar!   *Educadora financeira e diretora responsável pela Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial (www.fharos.com.br)

 

Deus está no controle – Antonio de Souza Matos*

As incertezas em relação ao futuro político e econômico do país causam medo e insegurança na maioria de nós. Entretanto, a Bíblia, revelação escrita do nosso Criador e Sustentador, nos tranquiliza. Ela mostra que Ele está no controle de tudo, inclusive do curso da história.  

Deus revelou isso ao rei da Assíria Senaqueribe (705-681 a. C.) quando este atribuía a si mesmo a expansão do seu reino: “Ai da Assíria, a vara da minha ira, porque a minha indignação é como cajado nas suas mãos. Enviá-la-ei contra uma nação hipócrita e contra o povo do meu furor lhe darei ordem, para que lhe roube apresa e lhe tome o despojo, e o ponha para ser pisado aos pés, como a lama das ruas” (Isaías 10:5-6).

Apreende-se que Senaqueribe, apesar da inteligência e do poder bélico de que dispunha, não passava de simples instrumento nas mãos de Deus por meio do qual exercia o julgamento dos povos que ousavam manter suas práticas imorais e profanas.

Deus prometeu punir o soberbo monarca, mas só depois que este cumprisse o propósito divino: “Por isso, acontecerá que, havendo o Senhor acabado toda a Sua obra no monte Sião e em Jerusalém, então castigarei o fruto da arrogante grandeza do coração do rei da Assíria e a pompa da altivez dos seus olhos” (Isaías 10: 12).

Mais adiante, no mesmo texto, Deus faz a seguinte pergunta ao arrogante rei, na qual é perceptível o tom irônico:”Porventura se gloriará o machado contra o que corta com ele, ou presumirá a serra contra o que puxa por ela, como se o cajado movesse aos que o levantam, ou a vara levantasse como não sendo pau?” (Isaías 10: 15).

Outra passagem da Bíblia que confirma a tese de que Deus controla o curso da história é Romanos 13:1-7. Nela, o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo,afirma que “não há autoridade que não proceda de Deus” (v.1). Afirma ainda: “Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus” (v.2). A queda ou a ascensão de um governante vem do Rei dos reis e Senhor dos senhores. É pura tolice, portanto, nos opormos aos desígnios Dele.

Existem centenas de outras passagens na Bíblia que ratificam a tese da soberania de Deus. Mas, por falta de espaço, basta citarmos apenas mais uma: “E ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis…” (Daniel 2:21). 

O contexto fala da interpretação do sonho do rei Nabucodonosor (504-562 a.C.), rei da Babilônia, o mais poderoso de todos os imperadores da antiguidade.Daniel, um dos exilados judeus, por revelação divina, mostrou ao rei que as partes da grande estátua com a qual sonhara representavam os impérios mundiais que se sucederiam: o Babilônico, o Medo-Persa, o Grego e o Romano. 

Enfim, os registros bíblicos, ratificados pela história, testemunham que os fatos históricos não ocorrem por acaso. Deus está no controle, e tudo convergirá para um fim predeterminado por Ele. Por isso, temos de tranquilizar o coração como aconselha o salmista: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus…” (Salmo 46:10).

*Professor e revisor de textos. E-mail:On-line 

PAI: Proteção, Amor e Integridade – Vera Sábio*

Ser mãe é algo mágico e que não tem muita escolha; afinal observa-se o corpo se transformando, ao ter dentro de si um novo ser e não há como não se emocionar, se doar e entender que está com um coração fora do peito, ou seja, é mãe.

Mas não existe a condição de ser mãe sem a participação do pai.

Portanto o papel de ser pai é da mesma maneira,super importante e especial.

Ser pai é uma questão de aceitação. Aceitar que dentro de uma mãe existe parte sua e com o mesmo amor de mãe, a mesma dedicação de mãe e o senso de responsabilidade; sabe que alguém vem ao mundo e depende de você ser PAI.

Pai é mais do que uma participação física e carnal, é uma doação de amor, proteção e integridade.

Seja PAI e proteja, ame e deixe de herança aos filhos sua integridade. Pois os filhos têm os pais como espelhos.

Que o PAI ETERNO (DEUS) seja a luz para guiar e iluminar os direcionamentos de cada pai, que embora os erros da vida, queira sempre acertar com os filhos.

Que nesta caminhada de descobertas, mudanças, aceitação e busca de sempre algo melhor. Seja Deus o pai de todos nós, aquele que nos fornece a direção para que os filhos de hoje sejam melhores pais amanhã.

*Psicóloga, palestrante, servi
dora pública, escritora, esposa, mãe e cega com grande visão interna.

Compre meu livro “Enxergando o Sucesso com as Mãos” na livraria do Gardem ou entrando em contato comigo (99168-7731).

Somos um só – Afonso Rodrigues de Oliveira*

“Em nosso mundo moderno, simplesmente não alcançaremos sucesso ou felicidade se não levarmos em consideração as outras pessoas.” (LesGiblin)

De certa forma é preocupante imaginar que ainda necessitamos de aprendizado para nos relacionarmos com as outras pessoas. Não há sucesso onde não há um bom relacionamento entre as pessoas. No final da primeira metade do século XX, no Brasil, iniciou-se uma programação intensa, para a divulgação da importância do relacionamento entre as pessoas. Achava-se que o mundo estava virando de cabeça para baixo. E como nem todos deram importância ao aviso, continuamos mergulhando ladeira abaixo. Mas tudo bem. O importante é que nos atentemos para o fato de que a responsabilidade pela nossa felicidade está em nós mesmo. Em cada um de nós. E cada um de nós faz parte do grupo. Então vamos fazer nossa parte. Mas vamos fazê-la como ela deve ser feita. E comecemos acreditamos que somos todos iguais nas diferenças. Então é nas diferenças que devemos nos concentrar para sermos racionais. 

Nossa importância está no que somos, e nem sempre no que pensamos que somos. Se somos todos iguais, vamos agir para que nos igualemos dentro da racionalidade. E esta não existe sem respeito. E quando nos consideramos e nos achamos superiores a alguém o estamos desrespeitando. E é por isso que devemos ser inteligentes em observar as diferenças, para que as respeitemos. Não teremos empregos nem acomodações dignas enquanto não progredirmos nos elementos que nos mantêm. E isso precisa de estudos e compreensão. E só com eles alcançaremos o que queremos. Então vamos nos cuidar. Vamos nos preparar para encarar o futuro como uma responsabilidade nossa. 

O sucesso não está somente no seu enriquecimento econômico, mas no seu entrosamento com racionalidade e respeito com as outras pessoas. E, embora isso possa lhe parecer conversa de botequim, reflita e veja se você é uma pessoa realmente feliz com o que você tem ou com quem você se relaciona. A felicidade está na simplicidade. Um pôr-do-sol pode fazer você se sentir mais feliz do que o caviar que degustou no jantar. Dê mais atenção às outras pessoas. Elas, independentemente da diferença social ou econômica entre você e elas, podem ser mais importantes do que você imagina. E é por aí que caminhamos pelas veredas da felicidade. Nossa caminhada para o regresso à nossa origem está no valor que damos à nossa caminhada por sobre a Terra. 

Sinta-se realmente uma pessoa superior. Mas não mais superior do que qualquer outra. Você está apenas no seu grau de evolução que tanto pode ser espiritual quando racional. Pense nisso.

*Articulista [email protected] 99121-1460