Antes que existisse uma estrela a brilhar, antes que houvesse anjos a cantar, já havia um Céu, o lar do Eterno, o único Deus, Perfeito em sabedoria, amor e glória. Assim, viveu o Eterno uma eternidade, antes de concretizar o Seu sonho, na criação do Universo.
Os incontáveis seres que compõem a criação foram, todos, idealizados com muito carinho. Desde o íntimo átomo às gigantescas galáxias, tudo mereceu Sua suprema atenção.
Amante da música, Deus idealizou o Universo como uma grande orquestra que, sob Sua regência, deveria vibrar acordes harmoniosos de justiça e paz. Para cada criatura Ele compôs uma canção de amor.
Movendo-Se com majestade, iniciou Sua obra de criação. Suas mãos moldaram primeiramente um mundo de luz, e sobre ele uma montanha fulgurante sobre a qual estaria para sempre firmado o trono do Universo. Ao monte sagrado Deus denominou: Sião. Da base do trono, o Eterno fez jorrar um rio cristalino, para representar a vida que d’Ele fluiria para todas as criaturas. Como sala do trono, criou um lindo paraíso que se estendia por centenas de quilômetros ao redor do monte Sião. Ao paraíso denominou: Éden.
Ao sul do paraíso, em ambas as margens do rio da vida, foram edificadas numerosas mansões adornadas de pedras preciosas, que se destinavam aos anjos, os ministros do reino da luz. Circundando o Éden e as mansões angelicais, construiu Deus uma muralha de jaspe luzente, ao longo da qual podiam ser vistos grandes portais de pérolas.
Com alegria, o Eterno contemplou a Capital sonhada. A cidade, em seu esplendor, era como uma noiva adornada, pronta para receber seu esposo. Carinhosamente, o Grande Arquiteto do Universo a denominou: Jerusalém, a Cidade da Paz. Deus estava para trazer à existência a primeira criatura racional.
Leis físicas e morais deveriam ser respeitadas em toda a extensão do governo divino. As leis morais resumiam-se em dois princípios básicos: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo corno a Si mesmo.
Cada criatura racional deveria ser um canal por meio do qual o Eterno pudesse jorrar aos outros a vida e luz. Dessa forma, o Universo cresceria em harmonia, felicidade e paz.
Depois de contemplar o vazio imenso, o Eterno ergueu as poderosas mãos, ordenando a materialização das multiformes maravilhas que haveriam de compor o Cosmo. Sua ordem, qual trovão, ecoou por todas as partes, fazendo surgir, como que por encanto, galáxias sem conta, repletas de mundos e sóis – paraísos de vida e alegria -, tudo girando harmoniosamente em torno do monte Sião.
Ao presenciarem tão grande feito do supremo Rei, as hostes angelicais prostraram-se, fazendo ecoar pelo espaço iluminado um cântico de triunfo, em saudação à vida. Todo o Universo uniu-se nesse cântico de gratidão, em promessa de eterna fidelidade ao Criador.
O Criador ficou ali silencioso, como que guardando para Si um segredo. Voltando-Se para as hostes, o Eterno solenemente afirmou: -“Todos os tesouros da luz estarão abertos ao vosso conhecimento, menos os segredos ocultos pelas trevas. Sois livres para me servirem ou não. Amando a luz estareis ligados à Fonte da Vida”. Com estas palavras, fez Deus separação entre a luz e as trevas, o bem e o mal. O Universo era livre para escolher seu destino. O Maçom escolheu a Luz. Ele é filho da Luz.
Mas, a Maçonaria não é uma religião, como muitos pensam. E também não é uma sociedade secreta, em razão de que a sua existência é amplamente conhecida em todo o mundo e tem personalidade jurídica. Portanto, é uma Instituição pública de caráter reservado.
As três principais realizações da Maçonaria no Brasil foram: Independência do Brasil, Abolição da Escravatura, e a Proclamação da República. Aliás, a História da nossa Independência está intimamente ligada com a Fundação do Grande Oriente do Brasil, Obediência Mater da Maçonaria Brasileira.
No dia 2 de agosto de 1822, por proposta de José Bonifácio, foi Iniciado na Maçonaria o Príncipe Regente, D. Pedro I, no Quadro de Obreiros da Loja “Comércio e Artes”, adotando o nome histórico de Guatimozim (ultimo imperador Asteca morto em 1522).
E, no dia 20 de Agosto de 1822, muito antes do Dia 7 Setembro, o grito de Independência já ecoava nas Lojas Maçônicas brasileiras. Por isto, o Dia 20 de Agosto é comemorado como o Dia do Maçom brasileiro.
Em Roraima há duas Potências Maçônicas: A “Grande Loja” – GLMERR-, fundada em 20/08/1981 (atual Grão-Mestre: Sérgio Cordeiro Santiago); e o Grande Oriente Estadual de Roraima – GOERR- fundado em 24/05/1999 (atual Grão-Mestre: Raimundo Nonato Rodrigues Coelho).