Mudança na emissão de documentos: software oferece solução completa
Adão Lopes*
Abrir um negócio é uma tarefa que vai além do conhecido processo de empreender. Uma das primeiras coisas que se deve ter em mente é justamente o propósito, também conhecido como core business. Uma nova empresa, que pretende ter sucesso, deve solucionar um problema do mundo real.
Quando comecei a pensar em iniciar a Varitus encontrei esse problema na complicação documental do nosso país. A burocracia envolvendo documentos fiscais é muito grande. O Brasil é um dos países que mais tem variedade de tributos e documentos que precisam ser emitidos e armazenados constantemente. Por isso, a prestação de contas para diversos processos e tipos de negócio é uma das tarefas mais importantes em toda a cadeia de gestão da empresa.
O problema era que mesmo em soluções pagas não se encontra um software que emita todos os documentos em uma única plataforma, quem dirá de forma simples e intuitiva. NF-e, MDF-e, CT-e, NFC-e, NFS-e são só alguns dos documentos que precisam de emissão, conforme o ramo de atividade da empresa.
As informações vêm de vários softwares diferentes o que dá margem a erros humanos na transferência de informação, perda de dados, sem contar a complicação que gera novos processos que tomam tempo e dinheiro da empresa. Várias desenvolvedoras criam softwares ERP personalizados, mas quando chegam na parte de documentos fiscais não conseguem aderir a todos os emissores, pois eles não foram feitos pensando em complementar, e sim em ser exclusivos.
O core buzinasses deles nasceu de forma que só soluciona um problema, ou as vezes a empresa só existe para dar lucro, não para ser útil. O grande problema dessas ferramentas é justamente que elas não são feitas pensando no usuário, são feitas pensando no patrimônio da empresa, na solução única daquele problema, aquele documento, sem possibilitar flexibilidade na hora de lidar com negócios variados.
O problema aumenta quando falamos de um escritório de contabilidade que faz isso para diversos clientes diferentes. Quando criávamos o NOTAFAZ, aqui na Varitus, nós focamos nosso planejamento em resolver esses problemas. Não adiantava criar algo que fosse ser mais do mesmo, e também não podíamos criar algo que fosse muito caro ou de difícil uso. Foi com certeza uma tarefa difícil, mas tivemos êxito.
Posso dizer sem sombra de dúvida que foi um trabalho gratificante, justamente por que o fizemos para ajudar os empreendedores, não para criar um produto a mais para o mercado. Essa é a visão que o empresário deve ter na hora de abrir um negócio.
*CEO da Varitus Brasil. www.varitus.com.br
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Algemas da liberdade democrática
Daniel Severino Chaves*
Se a linguagem é a arte de aprisionar a mão para libertar a ideia, e a escrita é a arte de aprisionar a ideia para libertar a imaginação, de modo assemelhada o texto é a arte de aprisionar a imaginação para libertar o romance. Em suma: a história é a arte de aprisionar o romance para libertar a escrita. A imaginação é a arte de aprisionar o sentimento para libertar a linguagem. Logo, a mão é a cadeia que aprisiona o romance e liberta a história, de tristeza ou alegria, isso é democracia.
O enredo é a cadeia que aprisiona a linguagem e liberta o romance. Romance é a cadeia que aprisiona o enredo no contexto e liberta o sentimento na escrita. Sentimento é a máquina que tritura a ideia e a reduz a pó. A arte da linguagem é líquida e misturada ao pó forma o barro contextual. Texto é o barro que formará o tijolo da comunicação. Da comunicação somos todos prisioneiros, oleiros, o que faz da palavra escrava do pensamento e o pensamento subordinado a imaginação que já me dizia, isso é democracia.
Sou oleiro da cidadania, como visionário sonho que a paz tem o poder de construir. Nas grades do realismo desta prisão tento fugir. As asas das liberdades feitas de cera não me sustêm no imprevisto. Não era liberdade, era quebra de compromisso. Toda palavra que gera ação tem em sua essência a revelação, do mesmo modo o saber no calor da arrogância exala ignorância. Enclausurado na solitária prisão, vejo uma fresta de luz sob a janela, anunciando o perdão, que me faz chorar por ela. Se fosse hoje diferente eu faria, isso é democracia.
Ela é a história registrando o que já passou, paixão é volúpia cujo enredo não perdurou. A paz que o amor a liberdade anunciou, com as asas de Ícaro ao labirinto voltou. Ideia em conflito é como milho aquecido, as que no calor pipocam destacam o branco da paz, outro grupo esturrado ainda é capaz, de fazer da escrita sua história gravada, na arte de dar piruada, o intrometido já dizia, isso é democracia.
Se a escrita é fruto da linguagem e a linguagem fruto da comunicação, a comunicação então é um galho no tronco da imaginação. Nesse conjunto de ideias a liberdade é a raiz, que sustém no sentimento e tem a força motriz, adubando a história com e seus campos da interpretação, regada pela linguagem que é a arte da comunicação. Mesmo que falasse a vós o dia inteiro; da liberdade, da busca, do espírito garimpeiro, jamais deixaria de ser prisioneiro, oleiro. Amassando barro em bacia, isso é democracia.
Como lastreado na lição inicial, a linguagem se faz prisioneira ao encarcerar a ideia principal. A escrita faz-se grade, capturando a imaginação, nesta história eleitoreira de paz e guerra, sempre sobrevive à comoção, dos sonhadores pedreiros, empenhados na construção. No todos contra todos, os tolos dizem a verdade, quando se apresentam como toldos da honestidade. O tolo é só mais um balde borbulhando com água fria, isso é democracia.
Os mais comezinhos princípios são grandes edifícios, não há, portanto que dizer que é difícil de entender. A arte que destaca nos humanos é a comunicação verbal, mas somente os animais políticos possuem linguagem universal, não adianta, é tudo igual, nesse processo eleitoral. Entre tantas linguagens política, há uma grande desdita, por isso se vale o homem ao recurso da escrita. E assim levamos a vida em banho-maria, isso é democracia.
*Mestre em Educação
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Ser feliz
Vera Sábio*
Ser feliz não é ter uma vida perfeita…
No caos em que nos encontramos, precisamos agradecer mais e reclamar menos. Ainda temos uma casa para morar, comida na mesa, filhos conosco, embora bem precariamente, mas temos democracia, saúde, educação e segurança. Temos principalmente condições para pensar e decidir. Mesmo estando de lado oposto, todos temos o mesmo desejo de um Brasil melhor e cada um está se mobilizando para isto.
Pensamos diferente, sentimos diferente e até acreditamos diferente; no entanto, no íntimo nossos desejos são iguais. Queremos paz, queremos prosperidade, queremos os nossos direitos respeitados, queremos
maior união e diminuição da miséria e da corrupção e queremos ordem e progresso com certeza, pois somos brasileiros e amamos nossa pátria.
Por isto, vamos tentar agradecer mais e reclamar o mínimo possível, de preferência, nem reclamar; afinal, até para reclamar temos condições, o que nos deixa em vantagem, diante de muitos que não raciocinam direito, não podem falar, não podem ouvir, não podem ver, não podem se mover e estão muito piores do que nós. A gratidão multiplica bênçãos e o desejo de coração mesmo, faz o melhor acontecer.
Que todos desejemos em um só pensamento, em um só sentimento e em um só espírito; um Brasil melhor, mais honesto, mais seguro, mais disciplinado, mais justo e mais em paz. Pois com certeza, emana do criador do universo, a energia que impulsiona o bem fará o bem alavancar e predominar, da maneira mais correta e perfeita, sobre o mal. Afinal o bem precisa vencer o mal, não para que um candidato ou outro seja eleito; mas para que o Brasil seja eleito, o Brasil seja nosso orgulho e traga o futuro que a nação de brasileiros, precisa.
Não porque virou lema de um candidato; porém todos nós precisamos que o Brasil esteja acima de tudo e Deus esteja acima de todos.
Paz para mim, paz para nós, paz para todos…
*Psicóloga, palestrante, servidora pública, escritora, esposa, mãe e cega com grande visão interna.
Adquira meu livro “Enxergando o Sucesso com as Mãos”. Cel. (95) 99168-7731
Blog. Enxergandocomosdedos.blogspot.com.br
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A beleza
Afonso Rodrigues de Oliveira*
“A beleza é a eternidade a olhar-se ao espelho. Mas você é a eternidade e o espelho.” (Gibran Khalil Gibran)
Nunca deixe de se olhar no seu espelho interior. Porque é nele que você se vê como você realmente é. Ele não reflete sua imagem, apenas mostra você no seu interior. Sua beleza física é importante, mas nada é diante da beleza espiritual. E só no seu espelho interior, você consegue se ver realmente. Aprimore-se no que você é. Esteja sempre feliz. Convença-se de que ninguém tem mais poder sobre você mesmo, ou mesma, do que você. Quando se sentir inferior olhe-se no seu espelho interior. Se se achar inferior, mude seus pensamentos sobre você. Pergunte-se por que você está triste. E a resposta está em você mesmo. Ninguém tem o poder de lhe dizer o que e por que você está triste. O que indica que você é dono, ou dona, de você.
E não leve esse papo como um blá-blá-blá. Em vez disso, reflita sobre ele. Se estiver chorando porque alguém enganou você, olhe firme e seu espelho vai lhe mostrar que não foi ele que enganou você; foi você que se enganou com ele. Então o tolo foi você. Já lhe falei de um delegado de polícia que um dia me disse: “Afonso… Não existiriam vigaristas se não existissem os tolos.” Reflita sobre isso. Você pode estar dando uma de tolo aborrecendo-se com as tolices dos outros. Simples pra dedéu.
Estamos vivendo um redemoinho de intensidade primária, em relação à nossa política. Primária, mas preocupante. Mas o caminho mais racional e aconselhável é não se preocupar nem se aborrecer. A solução está na nossa responsabilidade. Embora saibamos que não iremos resolver os problemas de imediato, sabemos que podemos resolvê-los, ainda que a longo prazo. Então vamos respirar, refletir e agir com cidadania, e responsabilidade racional. Mesmo porque alguém entendido no assunto já disse: “Todo povo tem o governo que merece.” Reflita e veja, com cidadania, o que você merece e cumpra seu dever, mesmo sem se aborrecer por ele ainda ser considerado como obrigação. São exatamente tais distorções que cabe a cada um de nós, corrigir, mas com civilidade; e não com gritaria, xingamentos e arruaças. Falo sinceramente quando digo que confio em você para que possamos ter, para viver, um país civilizado e respeitado.
Valorize-se e cumpra seu dever como ele deve ser cumprido. “Brasil, esse colosso imenso, gigante de coração de ouro e músculos de aço, que apoia os pés nas regiões Antárticas e que aquece a cabeleira na fogueira dos trópicos. Colosso que se estendesse um pouco mais os braços, iria buscar as neves dos Andes, para com elas brincar nas praias do Atlântico.” Pense nisso.
*Articulista
99121-1460