Bom dia,
Os ambientalistas, de boa e má fé; as Organizações Não Governamentais (ONGs), nacionais e internacionais; a Organização das Nações Unidas (ONU), e as dezenas de braços dela; e boa parte da grande mídia, especialmente aquela com raízes fincadas no grande capital internacional estão arrancando os cabelos depois que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deu um recado curto e grosso para o atual governo: O Brasil não quer e não vai sediar, no próximo ano, a COP 25, um convescote de cerca de 200 países que viriam para pressionar o novo governo e a um custo altíssimo para os combalidos cofres públicos federais.
A COP 25 é mais uma rodada promovida pela ONU, sob o manto do catastrofismo que prevê o fim do mundo num futuro mediano caso o aquecimento solar continue se elevando por conta da emissão de gases tóxicos na atmosfera mundial. Essas rodadas que aparentam ser um exercício de democracia planetária são rigorosamente dominadas pelas grandes potências militares e econômicas, que articulam decisões que lhes são quase sempre favoráveis, sob os aplausos de muitos pequenos países, especialmente da África e América Latina.
E o Brasil é um desses países, e que ainda se jacta de ser um dos maiores protagonistas na chamada defesa do meio ambiente. E tudo começou quando o ex-presidente Fernando Collor de Mello, e seu governo internacionalista, promoveram com toda pompa, a chamada Rio 92, uma das mais influentes conferências sobre o meio ambiente que já se fez sob o patrocínio da ONU. Na época, os países que somavam mais de 130, assinaram acordos para fixar duas dezenas de metas para o século XXI, as chamadas metas do milênio que passou a ser cartilha obrigatória a ser seguida pelos países de fraca hegemonia.
Os governos que se seguiram a Collor de Mello; o do tucano Fernando Henrique Cardoso e do petista Lula da Silva aprofundaram o papel do Brasil como protagonista na questão ambiental. De tendência esquerdista, Fernando Henrique Cardoso tinha acalentado o sonho de se assumir a Secretaria Geral da ONU, quando deixasse o Palácio do Planalto. Na busca desse objetivo queria aparecer aos olhos do mundo como um político moderno e com pensamento voltado para os grandes problemas do mundo. De nada adiantou sua postura internacionalista. Seu nome sequer foi cogitado seriamente como dirigente daquela instituição.
Com Lula da Silva não foi diferente. Mais à esquerda que seu antecessor ele também sonhou em virar o principal dirigente da Organização das Nações Unidas. Esse sonho restou maior ainda depois que o presidente estadunidense Barack Obama o chamou de “o cara”. Para pavimentar sua possível ida para a ONU, o petista focou boa parte da política externa de seu governo na aproximação com países africanos e latino-americanos, então dominados pela esquerda. Como aceno ao primeiro mundo industrializado – Estados Unidos e Europa –, o petista aproveitou a Conferência de Estocolmo para aparecer ao mundo como um soldado a serviço do ambientalismo internacional.
Por isso, a decisão de Jair Bolsonaro de cancelar a candidatura do Brasil para sediar a COP 25 no próximo ano parece sinalizar com uma nova postura do país, pelo menos do Estado brasileiro, em relação essa subalternidade que só tem trazido prejuízo para a pátria. É claro, as forças da vanguarda do atraso redobrarão os esforços e as pressões serão enormes para dobrar a espinha nacionalista do governo que se instala a partir do dia 1º de janeiro do próximo ano.
SÓ DÓLAR
E o governo do venezuelano Nicolás Maduro inventa de tudo para tentar salvar seu falido projeto de nação. Ele agora assinou um decreto determinando que as contas feitas por turistas em visita à Venezuela só poderão ser pagas com Dólar ou com a Petros, uma criptomoeda que ele criou ancorada em barris de petróleo. Com isso ele pretende aumentar as divisas do país, especialmente por conta da incerteza no preço internacional do petróleo. O problema é que pouca gente está disposta a visitar a Venezuela, cuja rede hoteleira não consegue alcançar 40% da capacidade. A Venezuela é um belo, mas destruído país.
DESAFIO
Todos os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e órgãos da superestrutura estatal de Roraima começarão o próximo ano com novos dirigentes. E todos terão de enfrentar administrações com pouco dinheiro, uma situação que vem se agravando nos últimos tempos. Fontes da Parabólica dizem que cresce nos bastidores da discussão para a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2019 a ideia de que sejam mantidos, na melhor das hipóteses, os mesmos tetos que adotados em 2018.
RASPA
Embora propale que a situação está muito difícil, quem acompanha o andamento da execução orçamentária e liberação de recursos em Brasília, sabe que o governo moribundo de Michel Temer (MDB) está liberando e comprometendo dinheiro público para beneficiar seus correligionários e apaninguados. É chamada operação “raspa do tacho”, que consiste de resíduos de verbas que só alguns têm conhecimento. Essa gente não tem jeito.