ESPAÇO DO LEITOR
PACARAIMA
Por e-mail, um leitor do município de Pacaraima, que pediu para não ser identificado, denunciou: “Antes, uma cidade de clima agradável e pacata reinava na serra de Pacaraima; agora, tudo isso foi destruído, influência da crise da Venezuela. É quase impossível você dirigir na cidade sem correr o risco de um carro venezuelano entrar na via contrária e ir de encontro ao seu. Ruas em total caos, desrespeito total, eles não utilizam as sinalizações, andam em alta velocidade, causam inúmeras obstruções ao trânsito, estacionam em locais impróprios”.
NEGLIGÊNCIA 1
Um leitor que prefere não ser identificado por medo de represália denunciou por e-mail: “Sou enfermeiro do Hospital Geral de Roraima e dou meu testemunho para as devidas apurações e publicidade. Prefiro não me identificar por receio de retaliações. Estou vendo constantemente movimento dos médicos com intuito de conseguir ganhar os valores exorbitantes que recebiam até pouco tempo. Exigências que nunca foram problema, como estão tendo na ortopedia, viraram barganha para pressionar os gestores, motivando inclusive a saída do diretor geral. Já vi inúmeras cirurgias em que não se utilizava o equipamento de proteção por ser pesado e desconfortável. Não era problema quando recebiam por produção”.
NEGLIGÊNCIA 2
Ainda sobre a denúncia sobre atuação dos médicos no HGR: “Peço agora pelos pacientes! Médicos, passem em visitas aos seus pacientes!! Delegam as visitas dos pacientes internados aos residentes e acadêmicos de medicina e passam no hospital apenas para carimbar as prescrições. Tem paciente que nunca viu o médico que assina sua prescrição. Isso tudo para não gastar tempo no hospital. Deveriam ficar a manhã toda de plantão e ficam no máximo duas horas. Para confirmar o que estou falando, basta ficar na entrada do HGR e analisar quantos profissionais chegam para bater o ponto e vão embora para casa. Com os médicos é muito pior: não batem ponto eletrônico! Vão e saem do hospital quando bem entendem! Peço fiscalização para todos. Cumpram sua jornada de trabalho e depois disso venham reivindicar algo!”.