1964 ficou na história Marlene de Andrade*
“…tudo deve ser feito com decência e ordem.”(1ª Coríntios 14:40) João Goulart e Leonel Brizola eram comunistas e os dois queriam implantar esse regime aqui no Brasil, porém o povo não queria que o Brasil se tornasse um país vermelho, e sim verde e amarelo. Sendo assim, as Forças Armadas não brincaram em serviço e deram um chega para lá nos comunistas de forma bastante oportuna, pois os brasileiros não aguentavam mais os badernistas comunas, os quais queriam implantar esse regime maldito.
Dessa forma, em 31 de março de 1964 ocorreu no Brasil a contrarrevolução, quando então os militares tomaram as rédeas do nosso país, o qual estava prestes a se tornar uma ditadura aos moldes de Cuba.
Portanto, há que ficar bem claro que as Forças Armadas vieram àquela altura para acabar com a bagunça generalizada que os comunistas de plantão realizavam em nosso país.
A Educação, Saúde e Segurança durante o regime militar melhorou de forma profundamente eficaz e só quem viveu nessa época pode entender bem, como aquele tempo foi excelente para o Brasil. Portanto, graças à intervenção militar de 64, não nos tornamos um país comunista.
Hoje em dia a esquerda radical, com o apoio da mídia comprada a preço de ouro, tenta mostrar-se como vítima da direita conservadora de forma escancaradamente hipócrita e o pior é que tem muita gente que engole esse discurso e ainda vota nesses assassinos em potencial.
É muito comum escutarmos pessoas dizendo que o governo petista “deu” casas, diga-se de passagem, de péssima qualidade, aos pobres, e criou a bolsa família. E daí? O que adianta dar tostões e roubar bilhões?
Quanto às universidades, desde que o PT e seus camaradas, começaram a comandar o Brasil, elas se tornaram uma baderna sem precedente, culminando com o show de nudismo como forma de protesto. Ora, como aceitar essa falta de vergonha na cara, sem que isso seja considerado atentado violento ao pudor?
Ainda bem que temos um presidente profundamente contrário a todos esses descalabros. Chega de esquerdistas viverem dando uma de coitadinhos e vítima de Bolsonaro e de toda a direita. E tem mais: do mesmo jeito que os venezuelanos estão invadindo aos borbotões nosso país, por que os “petralhas”, os quais odeiam Bolsonaro, não vão residir na Venezuela, ou em qualquer país comunista?
Nosso presidente está tentando, juntamente à sua equipe, organizar o Brasil. Tanto isso é verdade que ele vem asfaltando as rodovias do nosso país de uma forma brilhante, pois sem estradas de qualidade nenhum país prospera economicamente. Temos que apoiar nosso presidente, o qual a duras penas vem colocando nosso querido Brasil nos eixos, e não ficar do lado dos esquerdalhas.
*Médica Especialista em Medicina do Trabalho/ANAMT
O Deus poeta
Walber Aguiar*
“Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que andássemos nelas”. Efésios 2:8
Era um dia como outro qualquer. Talvez nem fosse. Dia de entender por quem os sinos dobram. De tentar compreender por que um só Deus ao mesmo tempo é três. De dançar, conforme textos de Kivitz e Caio Fábio, com o Deus que está tanto na poesia quantos nos chinelos, tanto nas coisas loucas quanto nas disparatadas.
Assim, não dá pra encarar o divino no quadro estereotipado dos “artistas” do legalismo, dos “mestres” da religião farisaica, dos escritores da letra morta. Não dá pra conceber aquele Deus de queixo comprido, com cara de São Benedito, pois o rosto do Sagrado sempre tem que comportar o brilho das cores, a leveza do infinito, a efetividade da palavra poética.
Ora, ao elegermos um projeto de espiritualidade integral, ou holística, carregamos na bagagem cotidiana o louvor, o lazer, o trato com o dinheiro, a coisa pública, a indignação, a palavra profética contra os governantes corruptos e tudo aquilo que consiga comportar a vida.
Sem dúvida, a arte aparece como elemento redentivo do ser em conflito, mesmo e com a complexidade existencial que o circunda.
Com isso, o Deus poeta se manifesta. Quando Paulo diz que somos feitura dele, quer dizer que somos poesia de Deus, verso do sagrado, estilização do autor de todas as palavras.
A arte de mexer com as letras e dar significado a tudo, passa pela angústia de Drummond, quando o mesmo diz: Meu Deus / por que me abandonaste/se sabias que eu não era Deus/ se sabias que eu era fraco…
Também pela poética romântica de Vinicius de Moraes, pelo toque estilizado de Allinge Mafra Mcnight.
Deus se revela na face de Ferreira Gullar, com seu canto de protesto, sua rebeldia, seu desejo de entender a dualidade do universo no poema traduzir-se.
Também figura o divino na arte de Thiago de Mello, o poeta de Barreirinha, quando este traduz para vários idiomas sua declaração universal dos direitos do homem, onde menciona que… a verdade será servida antes da sobremesa…
Ora, se Deus se reveste de simplicidade e calça as sandálias do pescador, isso pode ser revestido de poesia. No entanto, não dá pra ficar contando estrelinhas e rimando o universo sem a gravidade da palavra profética. Deus consegue vaticinar com gravidade, ainda que carregue consigo um carrinho de mão cheio de flores que enfeitam e dão cheiro à podridão pela qual somos abrigados a passar.
Uma das letras mais fascinantes de Renato Russo diz: venha/ meu coração está com pressa/ e vem chegando a primavera/ nosso futuro recomeça/ venha que o que vem é perfeição… Faz lembrar Salomão, quando diz que “a esperança que se adia faz adoecer o coração”. Embora os cabeças roxas da religião distorçam as palavras e hipertrofiem a graça do Deus poeta, este vai continuar redimindo através do belo e da sensibilidade das manifestações artísticas. Por isso, temos que captar cada detalhe que Deus deixa cair no caminho em forma de graça e ludicidade. O que passar disso pertence aos caretas, que não gostam de poesia nem tiram Deus pra dançar…
*Poeta, professor de filosofia, historiador e membro da Academia Roraimense de letras – [email protected]
O que seria de um sem o outro?
Afonso Rodrigues de Oliveira*
“Não se pode ajudar os pobres arruinando os ricos.” (Abraham Lincoln)
Sempre que você se alterar contra seu patrão dê uma paradinha e se pergunte o que seria de você sem ele. Reflita e procure o caminho da racionalidade. A vereda está aberta. Você não precisa ficar perguntando ao sapo que caminho tomar. Quando sabemos a onde estamos indo, o caminho está aberto. O importante é que você saiba para onde está indo e se é o que você quer. E se não for o que você quer, procure se encontrar em você mesmo, ou mesma. Você nunca vai resolver o problema do seu país, com arrufos e bagunças pelas ruas. Quando a coisa não está dando certo para nós, devemos procurar o que há de errado conosco. E os problemas que vivemos e vamos viver na política é problema de cada um de nós, como cida
dãos civilizados. E primeiro temos que nos civilizar para podermos ser cidadãos. Simples pra dedéu.
Pode me chamar de repetitivo, porque não me preocupo com isso. O médico carioca Miguel Couto, ainda na década dos trintas, já disse que: “No Brasil só há um problema nacional: a educação do povo.” E como a Terra gira, e cada vez mais num ritmo acelerado, o mundo todo está virando de cabeça para baixo. O que indica que a educação já está fazendo falta no mundo inteiro. Mas vamos voltar ao nosso querido e amado Brasil.
Eu ainda era adolescente, (e faz tempo pra dedéu) e li essa joia, num teste de datilografia. O que era a máquina mais preciosa daquela época: “Brasil, esse colosso imenso. Gigante de coração de ouro e músculos de aço, que apoia os pés nas regiões Antárticas e que aquece a cabeleira flamejante na fogueira dos Trópicos. Colosso que se estendesse um pouco mais os braços iria buscar as neves dos Andes para com elas brincar nas praias do Atlântico.” E esse colosso imenso nos pertence. E cabe a cada um de nós, fazer o melhor que puder fazer para o engrandecimento desse tesouro imenso.
Vamos prestar mais atenção ao crescimento da população do Brasil para podermos, sensatamente, cuidar da nossa educação para que tenhamos uma política mais política, sem arrufos.
Vamos nos educar para podermos merecer a faculdade do voto. Porque sem ela nunca seremos cidadãos de fato e de direito. Não há democracia sem o voto facultativo como não há cidadania com obrigatoriedade no voto. Vamos fazer as cosias como devemos fazê-las, para que possamos vencer, sem briguinhas comadrescas. Chega de bagunça e de desordem em nome da democracia. Enquanto não nos educarmos não seremos o que pensamos que queremos ser. Somos o que pensamos, mas nem sempre somos o que pensamos que somos. Pense nisso.
*Articulista [email protected] 99121-1460