Cotidiano

Eleição para reitor será dia 6

Apenas uma chapa está concorrendo ao certame; professores, alunos e técnicos administrativos poderão votar

A 12 dias da data definida para as eleições aos cargos de reitor e vice-reitor da Universidade Estadual de Roraima (Uerr), a campanha eleitoral da única chapa homologada para concorrer ao pleito caminha em ritmo acelerado. Conforme explicou o atual reitor, Regys Odlare Lima de Freitas, e único candidato no primeiro processo eleitoral da instituição, a aceitação dos discentes, docentes e técnicos administrativos da Uerr em relação à sua campanha tem surpreendido até mesmo os candidatos.

“Foi uma surpresa para a nossa chapa quando descobrimos que só nós iríamos concorrer. Nós recebemos apoio de várias chapas opositoras, que tinham se inscrito numa tentativa de pleito no ano passado, além de uma resposta maravilhosa de toda a comunidade. Estamos determinados”, afirmou o reitor pro tempore. O concorrente para o cargo de vice-reitor é o professor Elemar Kleber Favreto, que atualmente ocupante do cargo de pró-reitor de Ensino da Instituição.

“Nós iniciamos a campanha no dia 19 e nossa grande proposta é continuar desenvolvendo o trabalho que estamos realizando desde o início deste ano, que é baseado em dois eixos: gestão compartilhada e a visão de resultados. Com base nisso, a gente já conseguiu vários avanços, como a valorização do servidor, a elaboração do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), a quitação das dívidas da Universidade e aumento na capacidade de investimento”, destacou Regys Freitas.

Além disso, o candidato lembrou que já existem parcerias firmadas com a bancada federal de Roraima para investimentos em massa nas instalações da Uerr. “Fechamos com o deputado Johnatan de Jesus a disponibilização de suas emendas para realizarmos a construção do novo campus de Boa Vista, que contemplará as instalações do curso de Medicina a partir do início de 2016”, revelou.

Para ele, a proposta é criar uma oferta permanente de cursos, reciclando os já existentes e criando novos, além de novas ofertas de pós-graduação. “Queremos dar uma nova cara à nossa instituição, que sofreu com o descaso por tantos anos. Trabalhar com eficiência e seguridade para toda a nossa comunidade, não somente na Capital, como também no interior”, afirmou Freitas.

No dia 6 de novembro, os eleitores aptos irão às urnas escolher o reitor e vice-reitor da instituição para um mandato de quatro anos. De acordo com a com presidente da Comissão Eleitoral da Uerr, Laurinete Rodrigues da Silva, as eleições são válidas e já está tudo pronto para o dia de votação.

Ela explicou que o edital prevê que apenas os professores efetivos na sua função, alunos regularmente matriculados e técnicos administrativos efetivos poderão votar. A lista com os nomes dos eleitores aptos a votar será publicada no dia 28, próxima quarta-feira. O peso dos votos ficou definido da seguinte maneira: os votos de professores terão peso de 50%, dos técnicos de 30% e dos alunos 20%.

“O eleitor deverá levar um documento oficial com foto para o seu local de votação, determinado na lista que será publicada ainda esta semana. Ele deverá assinalar com a caneta a chapa na qual irá votar e depositar o papel na urna de votação”, explicou Laurinete Rodrigues da Silva.

A eleição será realizada no horário das 9h às 21h nas unidades acadêmicas da Uerr nos campi de Boa Vista, Alto Alegre, Caracaraí, Rorainópolis, São João da Baliza, Normandia, Bonfim, Nova Colina, Vista Alegre, Amajari, Surumu, Félix Pinto e Truaru.

Após a realização das eleições, a Comissão encaminhará o resultado para o Conselho Universitário, que encaminhará uma listra tríplice com as chapas mais votadas para escolha e nomeação por parte do Poder Executivo estadual.

TENTATIVAS – Essa é a segunda vez que a Universidade Estadual tenta realizar sua primeira eleição para escolha de reitor e vice-reitor. No ano passado, houve uma tentativa para eleger o reitor e seu vice. Quatro chapas se inscreveram, mas o processo eleitoral foi barrado pela Justiça após várias ações apontando falhas e vícios no edital do certame. À época, uma das chapas questionava o fato de servidores comissionados estarem aptos para votar. O Conselho Universitário, órgão máximo deliberativo da UERR, resolveu extinguir o processo e dar início a um novo. (J.L)