Opinião

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PROJETO TABITA

*Dolane Patricia **Priscila Amazonas

O Projeto Tabita, confecciona bonecas para serem doadas a crianças carentes. Essa ação se mantém graças a doações e ao trabalho de cerca de aproximadamente 50 voluntários divididos entre homens, mulheres e crianças.

O projeto é baseado em doações e arrecadações e surgiu na Igreja Adventista do 7º Dia do Espaço Vida. A criadora da boneca foi a artesã Priscila Guterres, que tem um blog chamado FeltroPris .

O nome do projeto é bíblico. Dorcas ou  Tabitha é uma personagem bíblica do Novo Testamento que vivia em Jope e era conhecida pela sua extrema dedicação em favor dos pobres da sua cidade, ao ponto de costurar túnicas e vestidos para viúvas necessitadas.

 O Projeto leva alegria a meninas que moram em bairros carentes de Boa Vista, através de entrega de bonecas de pano.  

O projeto vai fazer três anos em setembro e vários bairros carentes já foram beneficiados. A coordenação do projeto é de Priscila Amazonas, que traz relevantes informações sobre o assunto:

“As crianças auxiliam no enchimento, e os adultos ficam com os trabalhos mais precisos. Para que o projeto tenha sucesso, trabalha em parceria com o ‘Transformando Lares’, que visa reformar a moradia de uma família carente.”

Nesse projeto, os maridos se reúnem e faz a transformação de um lar de uma pessoa, uma família.

Os primeiros eventos do dia da criança foram no João de Barro e no bairro Aylton Rocha. Em 2019 o  projeto foi  no bairro Operário e no Natal a entrega foi no bairro São Bento com entrega de cesta básicas com a participação da ASA (Assistência social Adventista), foram mais de 100 famílias beneficiadas, além das crianças. 

Quem quiser participar da ação e se tornar um voluntário pode entrar em contato pelo telefone (95) 98113-3920. Se não deseja atuar, pode doar materiais para confeccionar as bonecas É prazeroso dar a boneca de presente para as crianças carentes.

Dessa forma, todos os voluntários tem suas profissões, e quando se trata do projeto todos são iguais, dando sua participação de tempo para a produção das bonecas.  

Contudo, com a chegada do Corona Vírus, a equipe  sentiu que poderia ajudar ainda mais nesse momento de pandemia.

Foi quando surgiu ideia de ir ainda mais além, confeccionar máscaras de tecido duplo para as pessoas carentes e também para os profissionais de saúde, uma vez que vários profissionais não estavam tendo acesso a esse material.

A ideia surgiu em uma publicação no grupo do whatsApp do Projeto Tabita, onde se conversava sobre o fato da cidade estar sem máscaras para prevenir o Covid-19, foi quando houve a decisão de abraçar a causa.

Primeiro foi necessário ir em busca de tecido e elástico. Então Priscila Gutierres fez um vídeo no seu Instagram  feltropri de como ensinar as costureiras do grupo a confeccionar as máscaras.

A experiência está sendo gratificante porque é sempre bom ajudar as pessoas, seguindo assim o exemplo de Jesus.

Ademais,  quanto mais conhecemos Jesus,  mais aprendemos de sua bondade, de seu amor e do seu modo inspirador de ver a vida. Destarte, sua necessidade de ajudar a todos nos surpreende a cada momento. A propósito, quando meditamos em seus atos de bondade, descobrimos quem Ele realmente é.

Sendo assim, o projeto Tabita tem sua inspiração em Jesus, Ele é puro e dele vem toda a bondade que podemos ter! Suas palavras podem nos inspirar a compartilhar o bem a todos que precisam.

*Advogada, Juíza Arbitral, Apresentadora de TV, escritora, colunista, Mestre em Desenvolvimento Regional da Amazônia, Pós-Graduada em Direito Processual Civil, Pós-Graduada em Direito de Família, Personalidade da Amazônia e Personalidade Brasileira, YouTube: Dolane PatriciaRR. Acesse dolanepatricia.com.br. Baixe o aplicativo Dolane Patricia.  WhatsApp (95) 99111-3740

**Bacharel em Psicologia. Pós graduada em Terapia Famíliar e Sexualidade Humana. Coordenadora do Projeto Tabita. WhatsApp (95) 98113-3920.

Atrapalhados com a mulher

Afonso Rodrigues de Oliveira

“As mulheres são uma atrapalhação.” (Kirk Douglas)

O Kirk Douglas, que faleceu recentemente, aos 103 a nos de idade, falou isso abraçado com duas mulheres maravilhosas. Não é à toa que ele estivesse atrapalhado. E todos nós estamos sem saber que estamos. O que nos mantém como atrapalhados em relação a elas. Atire a primeira bola de papel aquele que nunca se atrapalhou com a mulher. Porque a pedra machucaria muita gente.

Um amigo meu me contou como se atrapalha. Era domingo, ensolarado quando ele acordou. De repente ouviu um sussurro, vinda da mulher que ainda “dormia.” E o sussurro era assim: Cuscuz… cuscuz… cuscuz… Ele olhou pra ela que ainda estava com os olhinhos fechados. Ele sorriu, foi pra cozinha, fez o café e pôs a mesa. Resolveu fazer o cuscuz para realizar o sonho da mulher. Ela merecia.

Eles moram num apartamento pequeno. E quando o cheiro do cuscuz invadiu o apartamento, ele ouviu um novo sussurro: Huuuummmm… huuuummmm… huuuummm… Ele saiu sorrateiramente e entrou no quarto. A mulher, de olhos fechados, batia palmas com as pontas dos dedos, provavelmente para não fazer barulho. Afinal, eles já estão casados há sessenta e um anos. E, segundo ele, em menos de quinze minutos, a mulher levantou-se, foi ao banheiro e depois entrou na cozinha. Olhou para a mesa. Erregalou os olhos, levantou os braços e gritou:

– Meu Deus… Que maravilha!! Ou bem… Como foi que você adivinhou que eu estava com vontade de comer cuscuz?

– Eu imagino e realizo tudo que você quer.

Sorriram, porque ela sabia que ele sabia que ela não estava dormindo. Que tudo não ia além de mera brincadeira. Tomaram o café gostoso com o cuscuz sonhado num sonho acordado. E nós dois, eu e meu amigo, sorrimos bastante. Depois fiquei pensando em como as mulheres “atrapalhação” têm o poder de atrapalhar os que se julgam os donos da cocada preta, sem saberem que são os atrapalhados.

Certo dia eu ia descendo a Rua Conde de Sarzedas, em São Paulo, e na porta de uma igreja evangélica me deram um jornalzinho, e foi nele que li a frase do Kirk Douglas. Desde então fico refletindo, na verdade, pensando e não refletindo, sobre o poder que a mulher tem sobre os homens. E o mais importante no poder é que ele é tão grande que muitas das mulheres dominam sem saberem que dominam. O que as torna donas de um poder natural.

Vamos amadurecer seu Zé. E comece por não entender o Zé como um pejorativo. Porque somos todos, e cada um, um Zé que pensa e se julga superior às Amazonas, que tudo indica que estão de volta, e não percebemos porque somos atrapalhados em relação a elas. Pense nisso.

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