Bom dia, Hoje é terça-feira (11.08). Continuam as pressões internacionais -reverberadas internamente por ambientalistas tupiniquins, quase sempre abrigados em organizações não governamentais financiadas por grana que vem do exterior-, contra a política -se é que ela existe-, do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) para a Amazônia. O que mais caracteriza essas pressões, e as reações do governo federal a elas, é a falta de aprofundamento do debate, que se faz em nível de simples acusação, de um lado; e a resposta quase escamoteada de outro. Nada de uma discussão séria, e com o apontamento de soluções e saídas para a Amazônia, que precisa ter seus recursos racionalmente aproveitados em benefício da população local, que se diga de passagem, vive em sua maioria -mais de 80% -, nas cidades. E como existem alternativa para a busca do chamado desenvolvimento regional. Por exemplo, o governo brasileiro deveria fazer valer, de verdade, o Código Florestal aprovado faz mais de uma década e até agora pouco implementado. A criação de um grande fundo de reflorestamento; com espécies locais, ou as trazidas e adaptadas; para a região; aproveitando os milhares de hectares já antropizados, e com pouco aproveitamento para a agricultura e pecuária, traria num prazo de 15 a 20 anos, a auto suficiência na produção madeireira. Poucos madeireiros precisariam derrubar a floresta nativa para produzir a madeira, que tanto o Brasil, quanto o mercado internacional precisam.  Esse fundo de financiamento poderia ser provido com dinheiro arrecadado das taxas de reposição florestal -pagas por quem faz qualquer tipo de supressão vegetal-; dinheiro mandado para o Brasil, por governo e instituições internacionais; além de uma parcela dos impostos cobrados pela atividade madeireira, tanto na exportação quanto na venda interna dos produtos madeireiros. Esses recursos poderiam ser geridos pelo Banco da Amazônia, que destacaria também parte dos recursos do Fundo constitucional do Norte (FNO) para compor o fundo de reflorestamento. Esse Banco tem vastíssima experiência em gerir fundos para financiar o desenvolvimento regional, e se houver seriedade e fiscalização, acabaria com a necessidade do desmatamento ilegal. E por que, uma ideia, aparentemente tão simples, não entra nesse debate sobre o uso dos recursos da Amazônia? À princípio por duas razões principais: De um lado, os ambientalistas “defensores” da Amazônia e das populações indígenas não querem qualquer tipo de desenvolvimento. O que eles querem na verdade é manter a região intocável -como um grande depósito de biodiversidade para uso futuro dos interesses das populações dos países desenvolvidos-; e igualmente, manter isolados no atraso as populações indígenas, justificando grandes áreas indígenas, estratégia necessária para manter a Amazônia intocada. De outro lado, a visão predatória de exploração da região amazônica do atual governo é criminosa, e não permite a formulação de propostas realmente sérias para preservar o meio ambiente -uma exigência de racionalidade que todos exigem-, e de respeito aos indígenas, como seguimento social que precisa de proteção do Estado. Simples assim.

NA JUSTIÇA Embora ainda esteja tentando a interferência do ex-deputado federal Roberto Jefferson, que preside nacionalmente o PTB -ele na verdade é uma espécie de dono do partido-, para convencer o deputado estadual Jefferson Alves, presidente regional da sigla , a aceita-lo como candidato à Prefeitura Municipal de Boa Vista (PMBV) na próxima eleição, o ex-senador Mozarildo Cavalcanti mandou seus advogados estudarem entrar na justiça eleitoral para conseguir seu intento. É uma tarefa difícil, tanto na vertente da negociação quanto na esfera judicial.

JURA Outro pré-candidato à PMBV, o pastor-presidente da igreja evangélica Assembleia de Deus de Roraima, Izamar Ramalho (Podemos) utilizou as redes sociais para dizer que não existe possibilidade de desistir de disputar a eleição. Desmentiu categoricamente que tenha analisado a opção de desistir de sua pré-candidatura em troca da indicação de sua mulher para compor como vice na chapa de outro pré-candidato. Desde algum tempo circula nos bastidores da política local, a hipótese de Izamar -que segundo fontes da Parabólica tem o compromisso de apoio do governador Antônio Denárium-, indicar sua esposa Nazaré Ramalho, como vice do deputado federal Ottaci Nascimento (Solidariedade). O pastor diz que tem o apoio irrestrito de seu partido; e lembra ter obtido mais de 34 mil votos de boa-vistenses na última eleição para o Senado Federal.

BURAQUEIRA O ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas é considerado um dos mais operosos auxiliares do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo muitos avaliadores, ele tem tocado muitas obras que estavam paradas desde os governos petistas de Lula da Silva e Dilma Rousseff. De qualquer forma, parece que Freitas deveria fazer uma visita a Roraima. Aqui, a representação local do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) está quase parado. A BR-174, fundamental para a vida dos roraimenses está se transformando numa buraqueira só. Se um trabalho de manutenção preventiva fosse feito, mesmo com as chuvas do inverno, a reocupação da estrada sairia por um custo muito menor, antes que todos os buracos se transformem em crateras.