Bom dia,
Hoje é terça-feira (15.12).
ASFALTO
O Banco de Desenvolvimento do Caribe (CDB na sigla em inglês) aprovou na semana passada um empréstimo de US$ 112 milhões para o governo da República Cooperativista da Guiana asfaltar 121km da estrada que liga Linden, no litoral atlântico a Mabura Hill, cidade interiorana, que se liga também a Lethem na fronteira com o Brasil. Ao empréstimo do CDB, o governo da Guiana receberá uma doação do Reino Unido no valor de US$ 66 milhões e fará uma destinação orçamentária própria de US$ 12 milhões. Ao todo o total de recursos para asfaltar os 121km da estrada será de US$ 190 milhões, ou cerca de um bilhão de reais. A operação será a maior feita pelo CDB nos seus 50 anos de história.
MUITO POUCO
Quando esse trecho (121km) da estrada ligando Lethem a Liden estiver asfaltado, restarão menos de 200km para ser pavimentado, deixando ligadas por asfalto a Capital de Roraima (Boa Vista) e a Capital da Guiana (Georgetown). Levando em conta que o custo do quilometro de asfalto é de US$ 1,6 milhões, bastariam cerca de US$ 320 milhões ou R$ 1,7 bilhão de reais para a concretização dessa obra, que muitos consideram essencial para o desenvolvimento de Roraima. E imagina que os governos petistas jogaram dez vez mais esse valor financiando obras em países governados por ditadores de esquerda. Bem que a bancada federal de Roraima deveria se empenhar mais para conseguir esse recursos através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
FALTAM MÉDICOS
Por falar em terceirização, fontes da Parabólica dizem que a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) não está pagando mais os plantões de médicos através da Cooperativa de Saúde, a Cooperbras. Por conta disso, várias unidades estaduais de saúde, incluindo os hospitais, as unidades ambulatoriais e a maternidade de Boa Vista estão constantemente sem médicos para assistir à população. Um vídeo que foi enviado à Coluna mostra um flagrante de desespero de mães sentadas em cadeiras nos corredores da Hospital Nossa Senhora de Nazaré, esperando ser atendidas para partos. A cena é lamentável.
GRAVE
Através de uma rede social, o deputado federal Édio Vieira Lopes (PL) foi criticado depois de postar uma foto internado num hospital da cidade de São Paulo por conta da Covid19. O que pouca gente soube foi gravidade do estado de saúde do parlamentar. Três dias após as eleições, Édio foi vítima de uma trombose em uma das artérias que irrigam o fígado. Aqui os médicos não conseguiram identificar as causas da trombose e o parlamentar foi levado numa UIT aérea para a capital paulista sendo internado às pressas n hospital daquela cidade. Lá, ele foi diagnosticado com a Covid19 e passou 23 dias num leito de UTI em estado muito grave. Felizmente conseguiu debelar as duas enfermidades e tem alta prevista para a amanhã, quarta-feira (16.12).
IMPASSE 1
Faz muito tempo, o Supremo Tribunal Federal está julgando uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que questiona a autonomia concedida pela Assembleia Legislativa do Estado (ALE) ao Ministério Público de Contas (MPC). Cinco ministros já votaram pelo provimento da ADI, isto é, para declarar a inconstitucionalidade da autonomia do MPC. Faltando apenas um voto para o deslinde da questão, e já no fechamento da sessão plenária, o ministro Dias Toffoli, pediu vista do processo adiando por tempo indeterminado a decisão.
IMPASSE 2
A demora dos ministros do STF em decidir uma matéria aparentemente simples é causa de um imbróglio muito sério no Ministério Público de Contas. Isso porque aquele órgão conta apenas dom dois procuradores: Paulo Sérgio Sousa e Diogo Novaes Fortes, que acaba de concluir o segundo mandato de dois anos como procurador-geral e não pode ser reconduzido para um terceiro mandato por conta regimento da instituição. Primeiro, Paulo Sérgio, já foi indicado pelo governador Antônio Denárium (sem partido) para assumir a função de procurador-geral, mas responde a dois processos criminais no Tribunal de Justiça do Estado (TJE-RR) que pode resultar no seu afastamento do MPC. Se isso ocorrer, Diogo Novaes poderá continuar ilegalmente o procurador-geral. Pode?