Bom dia,

Hoje é sexta-feira (23.03). Termina hoje o encontro de cúpula organizado pelo presidente estadunidense Joe Biden. E vai terminar, como previmos aqui deste espaço, na sua exata dimensão. Foi uma oportunidade criada especialmente para que o novo governante norte-americano anunciasse a volta dos Estados Unidos da América (EUA) aos compromissos assumidos por quase 200 países na chamada CPO21, realizada em Paris em 2015. Segundo maior emissor de gases tóxicos do planeta, os Estados Unidos haviam abandonado o acordo, por determinação do ex-presidente daquele país, Donald Trump. E foi só, apesar de Joe Biden ter anunciado que vai aumentar a redução de gases tóxicos em seu país até 2030.

Outros líderes mundiais, inclusive da China e da Europa, anunciaram igualmente a disposição de acelerar a redução das emissões, especialmente de CO2, que virou o discurso politicamente correto, a partir das pressões exercidas e organizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e suas poderosas instituições multilaterais. Para além das notórias preocupações com o aquecimento do clima no planeta, é preciso prestar muita atenção no interesse de cada país, nessa caminhada, que está centrada especialmente na mudança das matrizes energéticas, levando a um grau cada vez maior de utilização de fontes renováveis, e não poluentes de energia. Exemplo, aliás, que o Brasil pode dar a quase todos os países, especialmente aos europeus.

CRÍTICAS 1

Não resta dúvida que a oposição a Jair Bolsonaro (sem partido) tentou aproveitar todas as brechas proporcionadas pelo encontro de cúpula sobre o clima, convocado por Joe Biden, para criticar o governo nacional, e o próprio país. Daqui dissemos, ontem, que o Brasil só chamava a atenção nesse encontro por conta da Amazônia. Somos um dos países menos poluidores, dentre todas as grandes economias; temos uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo; o que não coloca o Brasil, necessariamente, na vanguarda das preocupações com a emissão de gases tóxicos na atmosfera. Logo, nesses encontros, a participação dos dirigentes brasileiros tem uma importância relativamente pequena.

CRITÍCAS 2

Por isso, soa ridícula as comemorações da oposição a Bolsonaro, por conta de ordem das falas no encontro promovido por Biden. Afora as divergências pessoais -Bolsonaro foi um dos últimos chefes de Estado a cumprimentar o novo presidente estadunidense pela vitória-, e levou o troco agora. Não há qualquer importância estratégica, no fato do presidente brasileiro ter sido um dos últimos chefes de estado a se pronunciar na manhã do primeiro dia do encontro. Aliás, a saída de Joe Biden da sala onde se encontrava com auxiliares participando do encontro, no exato momento em que Bolsonaro falava, é apenas um ato de descortesia, e má educação; partido de um político, governante da maior potência econômica e militar do planeta, de quem se espera o bom senso de separar as relações entre Estados Nacionais e com a de seus efêmeros dirigentes.

 NOTA 1

Da Secretaria de Comunicação do governo estadual, recebemos algumas notas que a seguir transcrevemos: “A Secretaria de Infraestrutura, depois do governo do estado  ter conseguido equilibrar as contas do executivo, foi criado o maior programa  recuperação de estradas, pontes e vicinais, que alcançará 5 mil km nos 15 municípios do estado. O programa foi iniciado pelos municípios de Rorainópolis, Caroebe, São João da Baliza, Boa Vista e Cantá. O grande objetivo das ações de infraestrutura do governo estadual é devolver a trafegabilidade e o direito de ir e vir das pessoas. Outro fato que merece atenção é que o cronograma de obras deste programa segue um estudo prévio e que tenham necessidade de escoar sua produção, o tempo de abandono por parte do poder público e o direito maior de ir e vir das pessoas”.

NOTA 2 

“ Pelo que se vê pelos quatro cantos do Estado o governo do Estado começou a se mexer. A reedição de programas do passado ganha forma como é o caso do Cesta da Família e do Vale Alimentação. Outros programas estão sendo finalizados. Num momento tão difícil é um acalento para a população que mais precisa”.

NOTA 3

A questão da saúde que vive o mundo, e grave, e ninguém pode desconhecer. Enquanto muitos defendem a permanência em casa (muitos nem param em casa e acham que o trabalho remoto é licença para ir à praia, viajar e passear por shoppings), outros se matam para conseguir manter o emprego e o sustento da família. Agora dizer quem está certo ou errado é uma questão de como olhamos para a pandemia. Pandemia do vírus, pandemia da fome, pandemia do desemprego e pandemia da falta de respeito pelo próximo”.

NOTA 4

“Em relação a retomada das atividades do serviço público estadual a Secretária de Comunicação mandou a mensagem de que os servidores que se enquadram no perfil com comorbidades e doenças crônicas continuam seguindo a regra da atividade remota. Os demais foram convocados a retomar seus postos de trabalho, mas paralelo a isso, o governo editou um decreto que possibilita o escalonamento de horários em 3 turnos distintos para evitar aglomeração, ficando a cargo do secretário e sua equipe de gestão de pessoas a melhor forma de conduzir a distribuição da equipe, para que não haja prejuízo a qualidade do serviço prestado à população”.

 NOTA 5

“Outro fato que merece destaque é que o governo do Estado vem mantendo todas as regras de segurança em seus prédios, e exigindo de todos os secretários que cumpram rigorosamente as regras preconizadas pelos órgãos de saúde. O governo tem plena consciência do momento vivido mundialmente e sabe que sozinho não pode fazer tudo e por isso sempre pediu de forma respeitosa a ajuda de toda população sem esquecer em momento algum a preocupação prioritária com a vida das pessoas”.

NOTA 6

 

“Relatório de gestão do governo local demonstra claramente uma retomada do controle financeiro do estado. Com mais de 1,2 bilhão de reais pagos de exercícios anteriores a 2018; e a manutenção dos pagamentos em dia, de servidores e fornecedores, o governo injeta valores que fazem movimentar o giro da economia roraimense”.