Bom dia,
Hoje é terça-feira (29.06). Você, caro leitor e cara leitora, pode não concordar com tudo o que diz Fernando Henrique Cardoso, o ex-presidente da República que implantou várias reformas de base na área econômico-administrativo do Brasil, e seguindo a inspiração de sua mulher, a respeita antropóloga Ruth Cardoso, criou quase toda a política de inclusão social no país. Mesmo que sua imagem de governante tenha se desgastado, especialmente pelo discurso do “nunca como dantes neste país”, do lulopetismo, não se lhe pode negar a condição de um intelectual refinado e de um pensador que olha além de seu tempo.
Semana passada, Fernando Henrique Cardoso, muito conhecido como FHC, disse sobre as eleições presidenciais de 2022, que os políticos mais lúcidos do Brasil deveriam buscar uma alternativa do centro político democrático para fazer frente a rasa opção entre o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula da Silva (PT). Tomando o exemplo de Juscelino Kubitschek, FHC disse que o Brasil está precisando de um político sonhador, capaz de despertar um clima de otimismo e de confiança no futuro como foi feito Na década de 50, do Século passado pelo político o mineiro.
Kubitschek assumiu o presidência do Brasil em janeiro 1956, encontrando um país literalmente dividido, ainda vivendo o trauma do suicídio de Getúlio Vargas, e uma economia em transição do modelo primário-exportador para a pré-industrialização. Ele sonhava com um país modernizado industrialmente e uma sociedade pacificada. Conciliador por natureza, ele conseguiu um consenso mínimo entre os políticos, interligou economicamente as regiões brasileiras com a construção de Belém-Brasília; iniciou a implantação da indústria automobilística e lançou as base para que o Brasil chegasse a ser a quinta maior economia industrial do mundo. Fez isso, em seis anos de mandato.
Será que FHC tem razão? As condições parecem bastante similares entre aquele passado de crises econômica e política e o Brasil da atualidade. Estamos literalmente, enquanto sociedade, divididos entre uma direita -que ainda não ofereceu uma alternativa concreta para o futuro do país-; uma esquerda populista que não traz qualquer novidade sobre o que já fez-; e um centro fisiológico que apoia qualquer governo desde que tenha acesso ao dinheiro e a cargos públicos. Com a palavra o eleitor e a eleitora brasileiros.
PRECATÓRIOS
A partir do dia 30 deste mês, técnicos em Educação como assistentes, copeiras, porteiros e vigias, sindicalizados do Sinter (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima) do antigo Território Federal, começam a receber precatórios, conforme decisão da Justiça Federal, após ação da década de 1990, referente ao enquadramento desses profissionais. A União vai pagar mais de R$ 600 milhões, para 1.154 trabalhadores. “É dinheiro pra Dédeu”, como diz nosso respeitado e amado colunista Afonso rodrigues. A economia local agradece, é mais dinheiro circulando.
EXPORTAÇÃO
É de US$ 21,9 milhões o valor das exportações em mercadorias que Roraima realizou no mês de maio deste ano, sendo que o maior comprador é a Venezuela. As exportações são constituídas especialmente de gêneros alimentícios, e os principais produtos exportados são, pela ordem de grandeza: linguiças e salsichas (US$ 4.490.138); margarina (US$ 3.798.326); óleo de soja (US$ 3.438.750); farinhas (US$ 1.762.522); arroz (US$ 1.653.582); bolachas e biscoitos (US$ 1.000.707) e outros (US$ 5.744.212).
IMPORTAÇÃO
Quanto às importações, o Estado adquiriu US$ 846,6 mil em mercadorias, sendo os principais produtos importados os contadores de líquido (US$ 397,5 mil); disjuntores (US$ 86,2 mil); peças e acessórios de motos (US$ 56,6 mil); pneus (US$ 54,8 mil) e pneus de ônibus e caminhão (US$ 51,7 mil). As informações são de estudo realizado pela Coordenação Geral de Estudos Econômicos e Sociais (CGEES) da Seplan (Secretaria de Estado de Planejamento), com base nos dados do Portal Comex Stat, do Ministério da Economia.
EMERGÊNCIA
Depois de reconhecer situação de emergência no município do Cantá, o que ocorreu no dia 11 deste mês, por conta das chuvas intensas e as inundações causadas pela enchente de rios, a Defesa Civil Nacional reconheceu o mesmo problema em Rorainópolis, que havia decretado situação de emergência em decreto do dia 02 de junho. A partir de agora, as prefeituras terão que elaborar um formulário com plano de ação que será apresentado ao Governo Federal, para que sejam encaminhados os recursos para a execução das ações de assistência humanitária nos municípios. A informação consta no Sistema de Informações sobre Desastres, do Governo Federal.