Opinião

Opiniao 12662

O que é empreender?

Reinaldo Moura*

 

Você pode empreender baseado num sonho, na sua vocação ou mesmo na pura necessidade de sobrevivência. Pode empreender em um negócio próprio ou mesmo para uma empresa onde trabalha ou presta serviços e, neste caso, chamamos de intraempreendorismo, tal como inventar um negócio, produto ou serviço dentro de uma empresa.

Meu caso de empreendedorismo coincide com a criação do Instituto de Movimentação e Armazenagem de Materiais (IMAM) e vários produtos e serviços ao longo destes quase 50 anos de vida profissional.

A arte de empreender começou ainda na minha juventude, por pura necessidade.

Ministrar aulas em cursinhos foi um começo. Assim que ingressei na Faculdade, baseando-se em centenas de aulas, pensei em algo semelhante e inovador para os interessados em ingressar em escolas estaduais. A partir daí, em 1970, criei um cursinho para admissão no vestibulinho (curso de admissão ao antigo ginásio) destas escolas, denominado de “REAL” (antes do Banco Real assumir o Banco da Lavoura de Minas Gerais), ou seja, “RE” de Reinaldo e “AL” de Alni de Oliveira Campana, meu sócio neste empreendimento.

A empreitada envolveu escolher um local, divulgar aos alunos do 4º ano do antigo primário, confeccionar apostilas e entregar o conteúdo em sala de aula, ministrando tudo aquilo que era exigido num vestibulinho. Isto durou dois anos pois, com o crescimento do número de escolas estaduais, passaram a sobrar vagas nos cursos ginasiais.

Estava, então, consolidada a minha primeira experiência prática de um empreendimento que deu certo e com o qual eu também, obviamente, tive a oportunidade de aprender com os erros.

Valeu a iniciativa, porque nove anos depois, esta experiência me deu confiança para criar o IMAM, baseado numa associação americana de fabricantes de equipamentos de movimentação de materiais, porém com foco voltado ao treinamento dos usuários destes equipamentos, algo inédito no Brasil.

Contudo, somente treinamento era pouco para minhas ambições, e eu necessitava demonstrar a aplicação dos conhecimentos. Assim, criei a IMAM Consultoria, destinada a resolver os problemas pontuais, onde os clientes não possuíam uma mão de obra especializada em movimentação de materiais ou demandavam um longo tempo para treinar e capacitar profissionais para desenvolverem um projeto do início ao fim, aprová-lo, auxiliar na aquisição e instalação dos equipamentos.

E as iniciativas continuaram. Paralelamente ao funcionamento do Instituto IMAM e da IMAM Consultoria, escrevi vários livros derivados das apostilas dos cursos que ministrava e também da primeira revista a explorar o assunto da logística de forma abrangente até completar 40 anos, em 2019.

Mas o Grupo IMAM não fincou apenas estes quatro pés (negócios). Criei também a maior Feira do segmento em 1981 – a MOVIMAT, um empreendimento que gerou ótimos resultados, para a IMAM e para os clientes, até 2012. Era realizada anualmente em São Paulo, intercalada com o nome de Salão da Logística, e regionalmente em Porto Alegre, Caxias do Sul, Joinville, Salvador e Recife, com o nome de Logismat.

Para mim, empreender foi mais do que sonhar alto. Foi assumir riscos, saindo a campo e entregando o melhor em produtos e serviços.

Segui empreendendo também no exterior, realizando inúmeras viagens de estudo à Ásia (Japão, Coréia, Cingapura e China) e também à Europa (Alemanha, Inglaterra e Itália) e Estados Unidos, acompanhando participantes das missões e/ou realizando benchmarking para o Grupo IMAM atender seus clientes.

Fechei um ciclo de empreendedorismo com a publicação da autobiografia dos 70 anos, lançada neste ano. Mas a história de empreendedorismo não se encerra aqui, pois está nos meus planos a visita ao Vale do Silício, tão logo o fim da pandemia permita e as condições no exterior aceitem os brasileiros, e certamente mais ideias e “insights” virão pela frente.

 

*Reinaldo A. Moura é engenheiro industrial, ex-professor universitário, escritor , fundador do Grupo IMAM (Instituto de Movimentação e Armazenagem de Materiais) e autor do livro “Uma Autobiografia dos meus Primeiros 70 anos”.

Faça sempre hoje

Afonso Rodrigues de Oliveira

“Amas a vida? Então não desperdice o tempo, pois é de tempo que a vida é feita”. (Benjamin Franklin)

O mais sensato e correto é viver o dia de hoje como se ele fosse o último. Mas sem o alarde de ficar pensando que vai morrer à noite. Corta essa. A alegria é o estopim da felicidade. Ela está sempre atenta e pronta para ser acesa. É só você estar de bem com sua mente. Que é o caminho mais fácil, e está sempre aberto. Você não precisa ficar perguntando ao sapo que vereda deve tomar. A decisão é sua e de mais ninguém. Quando você segue o caminho indicado por alguém você está dando uma de marionete.

Espero que você tenha vivido o feriado com amor e alegria. E não basta ficar deitado na redinha para ser feliz. A felicidade está em você. Você não precisa sair por aí procurando algo ou alguma coisa que possa fazer você feliz. Alguém já disse que nada nem ninguém tem o poder de fazer você se sentir feliz ou infeliz, se você não estiver afim. E eu assino embaixo. Você tem todo o poder de que necessita para dirigir sua vida pelas veredas da felicidade.

Ame você, ame a vida, e todos os que estão ao seu redor. E não se esqueça de que a distância não faz diferença qu
ando amamos. E não devemos nos esquecer de que só amamos os outros quando amamos a nós mesmos. O que é, quando nos valorizamos no que somos. Relaxa. O mundo continua na marcha evolutiva da conhecida idade da pedra. Nada muda quando não percebemos as mudanças. De acordo com a Astrologia Espacial o dia, hoje, não tem mais vinte e quatro horas. Que ainda vivemos na ilusão que o dia está mais curto por conta da azáfama do dia a dia. Quando na verdade, o dia está mais curto em decorrência da inclinação do eixo da Terra. Simples pra dedéu.

Nada de perder tempo com essa preocupação. Se a vida é feita de tempo vamos ser mais espertos no viver a vida. Vamos procurar aproveitar cada minuto da vida com pensamentos, e coisas boas. E para viver as coisas boas nos bons momentos, precisamos criar e viver os melhores momentos da vida. E estes, somos nós que os construímos. E você nunca vai construir bons momentos perdendo tempo com aborrecimentos, pessimismo, preocupações e coisas tais. Chute o balde.

Acabei de me lembrar de uma “historiazinha” que já contei pra você, por aqui. Foi no dia em que eu era ainda criança e no meio da rua, chutei uma lata-galão, de tinta, vazia e atirada ao chão. Só que a lata estava cheia de cimento e acabei voltando para casa, para cuidar do meu pé machucado. Então, tenha cuidado quando chutar o balde. Mas não deixe de chutar. O lixo deve ir para o lixo, e não para nossas mentes. Pense nisso.

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