Bom dia,
Hoje é terça-feira (19.10). É um espetáculo deprimente o que se vê no Brasil de hoje. Os índices de casos de contaminação e de mortes por complicações da Covid19 estão flagrantemente em queda no país. As internações por conta da pandemia caem a olhos vistos em todos os estados e cidades brasileiras. Na cidade de São Paulo, a maior do Brasil, não existia no dia de ontem (segunda-feira) qualquer paciente internado em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), que necessitasse de intubação, o procedimento médico que mais apavora pacientes e famílias de contaminados com o vírus. Todo esse cenário positivo tem permitido a volta da normalidade da vida no país depois de quase dois anos de quase paralisação.
Tudo isso deveria ser motivo de comemoração para os que desejam ver o Brasil começar a vencer a profunda crise econômica/social/política/moral e sanitária em que foi levado. Afinal, não é o bem-estar coletivo o que deveria nos motivar. Parece que esse não é objetivo de parte da classe política, e da imprensa politiqueira, que vem destruindo a credibilidade dessa imprescindível instituição à vida democrática. Com o único objetivo de buscar o poder, essa gente execrável aproveita os mais de 600 mil cadáveres de brasileiras e de brasileiros mortos em decorrência da peste que começou na China em 2019, para alcançar seus objetivos menores.
E evidente, que não se quer aqui, evitar a apuração de eventuais responsabilidades de protagonistas da cena política/administrativa nacional, que possam ter contribuído por ações e omissões para o agravamento da crise. Isso tem seus meios próprios e a oportunidade oportuna, e virá especialmente dos estudos científicos e técnicos que certamente virão da academia cientifica do país, e de outros órgãos de pesquisas técnicas/científicas dos muitos respeitáveis que existem no Brasil.
Repugnante é ver a exploração barata do sofrimento de pessoas, por parte de oportunistas de plantão, que têm como objetivo principal ganhar notoriedade, audiência e votos para a próxima eleição.
COMPLETA
Pelo menos no que diz respeito à formação da chapa majoritária a ex-prefeita Teresa Surita (MDB) sai à frente na largada para a eleição ao governo do estado em 2022. Fontes muito próximas à ex-prefeita asseguram que o martelo está batido e a ponta do prego virada: o deputado federal Édio Vieira Lopes (PL) será o vice na chapa da ex-prefeita. A vaga de candidato ao Senado Federal, todos sabem, será ocupada pelo ex-senador Romero Jucá, presidente estadual do MDB, que tentará voltar ao posto, que já exerceu por três mandatos consecutivos. Se não houver qualquer acidente de percurso, este será o palanque majoritário de Teresa Surita em 2022.
INDEFINIDA
Ao contrário, a formação do palanque onde vai estar presente o atual governador Antônio Denárium (PP), que vai tentar reeleição, é só indefinição. Denárium ainda não tem o nome definido para acompanhá-lo como vice – fala-se que será indicado pelo senador Mecias de Jesus (PR)-, e na composição da chapa para disputar o Senado Federal, o imbróglio a ser desatado não será simples. Deputados estaduais que apoiam a reeleição do governador manifestam publicamente que preferem o nome do deputado federal Hiram Gonçalves (PP) para compor a chapa. Denárium, nas vezes que se manifestou sobre o assunto, disse que o candidato natural em sua chapa é o senador Telmário Mota (PROS), que sempre afirmou ser candidato à reeleição.
RENOVAÇÃO 1
A se confirmarem as notícias de bastidores, pelo menos três dos atuais deputados federais e uma deputada federal não disputarão a reeleição em 2022. Édio Lopes será vice de Teresa Surita; Haroldo Cathedral (PSD) não será candidato e apoiará seu filho José Haroldo Cathedral (PSD); Hiram Gonçalves disputará a vaga ao Senado Federal – se conseguir costurar um acordo com Temário Mota-; enquanto a deputada federal Shéridan Oliveira (PSDB) vai tentar obter uma das 24 vagas a Assembleia Legislativa do Estado (ALE). Só nesses casos, a expectativa é que seja renovada para 2023, nada menos que 50% da bancada roraimense na Câmara Federal.
RENOVAÇÃO 2
As novas regras para o preenchimento das oito vagas a serem disputadas para a Câmara Federal em 2022 podem ampliar ainda mais a possibilidade de ampliação da renovação da bancada federal de Roraima em 2023. A fixação de um mínimo de votos necessários (80% do quociente eleitoral) por partido obtenha a primeira das oito vagas, e um mínimo de 20% para que um candidato/candidata logre conquistar uma das vagas pode tornar a reeleição do restante da bancada muito complicada. Razões políticas/ideológicas e mesmo potencial de votos explicam a possibilidade de maior renovação na bancada roraimense na Câmara Federal.
DEZEMBRO
Os políticos costumam fixar prazos para tomarem suas decisões. Fontes da Parabólica afirmam que muitos deles andam dizendo que esperarão até dezembro deste ano para escolherem o palanque que estarão no próximo ano. Vai valer, com certeza, para que lado penderá o badalo do sino, em matéria de preferência do eleitorado quanto aos prováveis candidatos/candidatas ao governo. Não é sem razão, portanto, o início de uma guerra, sem trégua, na divulgação de pesquisas de intenção de votos já neste mês de outubro. Tem pesquisas para todos os gostos, sobretudo por conta da legislação, que não pune e nem seleciona o que circula nas redes sociais.
TRANSPARÊNCIA
Repórter da Folha de Boa Vista relatou que há dias vem fazendo uma pesquisa no Portal da Transparência da Prefeitura de Boa Vista, mas sem sucesso. Segundo o profissional, a pesquisa é sobre o contrato do município com uma empresa, mas somente constam informações do último processo licitatório realizado em 2019. Acontece que a referida empresa já presta o serviço ao município desde o ano de 2014. Durante três dias, o repórter vem tentando fazer o cadastro no Portal e, ao final do preenchimento de uma ficha com os dados pessoais, dá erro.