Bom dia,
Hoje é segunda-feira (01.11). Os senhores do mundo, lideres do G-20, dirigentes dos vintes países com maior Produto Interno Bruto (PIB), terminaram sua reunião anual, ontem, domingo, realizada em Roma (Itália). Eles tentaram afinar suas posições para serem levadas à Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas (COP 26), que começou também ontem, em Glasgow, a capital da Escócia. Como era esperado, o encontro mostrou-se vazio de proposições para tentar conter as emissões de gases tóxicos, responsáveis pelo aquecimento do clima em nível planetário. Em conjunto, os países integrantes do G-20 são responsáveis por, no mínimo, 80% de todas as emissões desses gases na atmosfera, especialmente de C02, produzido quase que exclusivamente pela queima de combustíveis fósseis.
Em Glasgow, e outras capitais europeias, o banzeiro feito por ativistas ambientais começou a ser feito desde a semana passada, com direito a aparição da já não tão adolescente sueca Greta Thunberg, que todos sabem quem financia. Na reunião em Glasgow, organizada, liderada e patrocinada, pela Organização das Nações Unidas (ONU), que vai durar duas semanas inteiras, representantes ambientalistas de cerca de 190 países pertencentes àquela instituição internacional vão certamente encontrar muita dificuldade em apontar soluções inovadoras para a mitigação dos fatores, que segundo a compreensão da maioria, são responsáveis pelo aumento da temperatura no Planeta. A razão dessas dificuldades é clara: reduzir o consumo de combustíveis fósseis, no curto prazo, fere de morte a economia de quase todos os integrantes do G-20, e eles, afinal dominam as conclusões da COP 26. O restante dos países, apenas aplaude, e assina o documento final do encontro.
Os representantes do Brasil, que estão em Glasgow, levaram na bagagem alguns indicadores que colocam nosso país na vanguarda do combate ao aquecimento do clima planetário. Cerca de 80% da nossa matriz energética é constituída de fontes renováveis, dos quais 63% são provenientes de fonte hídrica. E esse percentual só não é maior por conta da paralização da construção de hidroelétrico no Brasil, que se vergou à pressão de grupos ambientalistas nacionais e internacionais. Os representantes brasileiros na capital da Escócia também têm na bagagem para exibir na COP 26, uma das mais modernas legislações ambientais do Mundo, e números apontando que nossos agricultores. Em média, utilizam apenas 50% de suas propriedades, deixando o restante para preservação das florestas.
Mesmo diante desses números, parte da imprensa brasileira, que representa o pensamento do ambientalismo internacional no país – recebem muita grana para fazer isso-, tentam colocar o Brasil como um dos vilões na emissão de gases tóxicos na atmosfera. Tudo por conta da incapacidade – inaceitável sob qualquer argumento-, do governo federal brasileiro de conter o desmatamento ilegal da Amazônia. Mas, desmatamento ilegal da floresta amazônica não significa deixar a região com santuário, como quer o ambientalismo internacional. Significa explorar nossa biodiversidade à legislação pátria e dentro da racionalidade que se exige para tornar esse aproveitamento sustentável.
PALANQUE? 1
O senador Telmário Mota (PROS) garantiu, ontem, em entrevista ao programa Agenda da Semana, da Rádio Folha FM 100.3, que é candidato à reeleição, e que não admite a hipótese de disputar outros cargos, como por exemplo, a de deputado federal. Quanto ao palanque em que estará presente, diz preferir estar no do governador Antônio Denárium (PP), também candidato à reeleição. Se não tiver espaço ali, Telmário diz que poderá seguir uma carreira solo, juntando seus companheiros mais leais. Ele diz não sentir segurança quanto à candidatura do pastor Isamar Ramalho, da Igreja Assembleia de Deus, que ainda aguardará, até janeiro, os números de pesquisas de intenção de votos para decidir.
PALANQUE? 2
Com relação à eleição presidencial, Telmário Mota diz que sua tendência é apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro e admite, inclusive, a possibilidade de acompanha-lo numa eventual filiação dele ao PL. O senador diz que vem mantendo uma conversa franca e leal com os dirigentes nacionais de seu atual partido, o PROS, a respeito da possibilidade de uma mudança de sigla. Telmário afirma que só não existe uma possibilidade de apoiar a reeleição de Bolsonaro: caso o presidente decida apoiar aqui em Roraima, a candidatura ao governo da ex-prefeita de Boa Vista, Teresa Surita (MDB).
AUMENTARÁ
A Rádio Folha FM 100.3, através do programa Agenda da Semana, também entrevistou, ontem (domingo), o engenheiro eletricista Frederick Lins e Silva, que pertence aos quadros da Oliveira Energia, uma das concessionárias que produz energia elétrica para abastecer Roraima. Com números, que também podem ser acessados no Portal de Transferência da Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o engenheiro disse não ser verdade que a tarifa de energia para pelos roraimenses está entre as mais caras do Brasil. No ranking que estava publicado ontem, domingo, a tarifa de energia paga aqui no estado, ocupava a 76ª posição entre as maiores do Brasil. E disse mais ainda: quando a energia vier de Tucuruí, com a construção do linhão, a tarifa ficará mais cara ainda.
NÃO ACREDITA
O ex-vereador e professor universitário Linobergue Almeida (REDE) disse ontem, em entrevista ao programa Agenda da Semana, que não acredita na viabilidade da formação da federação de partidos, permitida pela legislação atual, em substituição a coligação em eleições proporcionais. Ele entende que os pequenos partidos aqui, terão que fazer trabalho redobrado para conseguirem juntar votos necessários ao preenchimento das vagas, especialmente, à Câmara dos Deputados, por conta dos requisitos legais, que exigem no mínimo 80% do coeficiente partidário e 20% de votos individuais para que um partido possa, no mínimo, preencher vagas na sobra de votos.