Bom dia,

Hoje é terça-feira (30.11). Último dia do 11º mês deste ano de 2021. E muita gente se aproxima do final do ano assustada com a possibilidade de que a pandemia da Covid19 volte a matar milhões de pessoas ao redor do Planeta e reduzir a pó as esperanças de que 2022 seria o ano de retomada da normalidade para todos. Mesmo antes do surgimento na África do Sul dessa nova variante do vírus, chamada agora de Ômicro, países da Europa já vinham apresentando aumento do número de infectados e de mortes por complicações daquele vírus, que nunca é demasiado lembrar. surgiu no final de 2019 na China. De lá para cá, milhões de vidas humanas foram perdidas e a economia planetária desabou ceifando milhões de empregos e jogando na miséria um contingente humano até agora não estimado.

E após completar dois anos de surgimento, o vírus continua quase tão desconhecido quanto como era naqueles primeiros dias quando foi detectado na cidade chinesa de Wuhan, e escondida inicialmente sua existência pelo governo daquele gigante país asiático. Após todo esse tempo a ciência tão decantada e prestigiada nos quatro cantos da Terra não foi capaz de descobrir remédios para curá-la, sendo que o único consenso para combatê-lo é a prevenção, através da vacinação em massa da população para o gáudio da bilionária indústria fabricante dos imunizantes que já faturou montanhas incalculáveis de dinheiro.

Por coincidência, ninguém questiona a eficácia de tais imunizantes. Todos parecem felizes e esperançosos de que o preço cobrado pelas farmacêuticas situadas no chamado mundo desenvolvido e com imenso poder econômico é o justo. Ninguém questiona o fato de que o preço cobrado por essas gigantes impede o acesso aos imunizantes pelos povos mais pobres do Planeta. Por conta disso, é ridículo o percentual da população africana, por exemplo, vacinada até agora. E por conta dessa falta de acesso o vírus se transmuta naqueles países como essa variante Ômicro surgida na extremidade Sul do continente africano. Até quando?

MEIO MUNDO

Meio mundo político de Roraima está hoje em Brasília para prestigiar a filiação do presidente da República Jair Bolsonaro, no PL. Mesmo aqueles que não pretendem acompanha-lo na opção partidária querem marcar presença, para o Bolsonaro veja que eles continuarão a apoiar sua pretensão a governar o Brasil a partir de janeiro de 2023. Só tem um problema até agora incontornável: o novo partido de Bolsonaro estará coligado, aqui em Roraima nas eleições de 2022, com o MDB, da ex-prefeita de Boa Vista e candidata a governadora do estado, Teresa Surita. E como ficou acordado entre Bolsonaro e Waldemar Costa Neto, o mandachuva do PL, todos os palanques e candidatos do partido estarão apoiando o presidente.

TOMAR

As poderosas antenas da Parabólica conseguiram captar ruídos de algumas conversas em Brasília dando conta da tentativa de algumas lideranças políticas ligadas ao governador Antônio Denárium (PP) no sentido de tirar do deputado federal Édio Vieira Lopes, candidato a vice de Teresa Surita e presidente do PL no estado, o comando do partido em Roraima. Tais conversas, que chegaram aos ouvidos de Waldemar da Costa Neto, incluiriam a filiação de um deputado federal e de uma deputada federal à sigla para compensar uma eventual saída de Édio Lopes do PL. Costa Neto não topou levar o assunto, por enquanto, adiante.

NÃO CONFIRMA

Os dois parlamentares que assinariam as ficha de filiação ao PL junto com Jair Bolsonaro seriam a deputada Federal Shéridan de Oliveira (PSD) e o deputado federal Otaci Nascimento (Solidariedade), numa eventual perda de controle do partido em Roraima, por parte do deputado federal Édio Vieira Lopes. Shéridan de Oliveira foi procurada pela Parabólica, e disse que apesar de ter bom relacionamento com Waldemar da Costa Neto e com outros deputados federais do partido em Brasília, não conversou com ninguém sobre eventual filiação ao PL. “Por enquanto, aqui em Roraima, estamos em campos opostos. O PL apoia a ex-prefeita Teresa Surita e eu vou apoiar a reeleição do governador Antônio Denárium”, disse a ainda tucana.

GUERRA 1

A eleição para escolha da dos dirigentes da Seccional da Ordem dos Advogados em Roraima (OAB-RR) virou uma guerra com direito a chutes na canela e ofensas. Até o fechamento desta edição da Parabólica, a votação que estava marcada para iniciar logo mais foi suspensa por decisão do juiz federal Hélder Girão Barreto, que mandou adiar o pleito até que uma decisão sobre a impugnação de uma das chapas – aquela encabeçada pelo advogado Rodolfo de Morais-, tivesse uma decisão, no mérito, com relação a um recurso impetrado contra a Comissão Eleitoral da OAB-RR, que impugnou a chapa.

 GUERRA 2

Por conta de decisão exarada nos autos do processo do recurso, três advogados fizeram uso da rede social Whatsapp, para lançar ofensas contra o juiz Hélder Girão Barreto. As palavras ofensivas contra o magistrado chegaram ao seu conhecimento, que de imediato o motivou a notificar a Procuradoria da República em Roraima pedindo que medidas legais fossem adotadas contra os três profissionais. O juiz não respondeu aos detratores, pois ainda está analisando os termos do processo e como tal é parte julgadora, não cabendo polêmicas públicas.

PAUTA

Aproveitando sua ida a Brasília, o governador Antônio Denárium manteve agitada agenda de reuniões nos ministérios durante esta segunda-feira, 29. Tratou da liberação de recursos com os ministros da Educação, Milton Ribeiro, e da Cidadania, João Roma, acompanhado dos deputados Haroldo Cathedral (PSD) e Hiram Gonçalves (PP).