Não a ditadura
Marlene de Andrade
“O senhor é abrigo seguro para os oprimidos, uma fortaleza nos tempos de angústia” (Salmo 9:9).
Engana-se quem pensa que existe socialismo e comunismo, pois o que existe mesmo é ditadura. E é bom que se saiba que o que ocorreu em 1964 no Brasil não foi ditadura e sim uma intervenção militar, em virtude do que estava acontecendo em nosso país, pois não dava mais para aguentar tantos desatinos que vinham ocorrendo àquela época. Era tanta barbárie que os militares tiveram que intervir. Eram assaltos a bancos, guerrilhas, assassinatos de quem era de direita e, entre outros, uma baderna geral.
Aqui no Brasil já estão iniciando uma ditadura, pois no setor educacional professores usam a sala de aula para falar do Governo Federal e seus assessores quando estão dando aula, principalmente de História, mas não falam uma vírgula dos políticos federais, estaduais e municipais. Do Lula? Nada dizem. E nesse prisma seguem as instruções de Antônio Gramsci, filosofo de esquerda e de nacionalidade italiana, o qual incentivava a doutrinação esquerdista desde o ensino fundamental. É por isso que os pais devem rastrear tudo que os filhos estão aprendendo nas salas de aula porque os professores doutrinadores não brincam em serviço e isso já é o início de uma ditadura.
Hitler impôs uma ditadura e lá na Alemanha os donos das fábricas se tornaram gerentes e não proprietários das suas empresas. É isso que queremos para o Brasil? Hitler exigia dos empresários obediência ao governo e ponto final. Que absurdo é esse negócio chamado de ditadura?
É preciso que as pessoas simpáticas à esquerda entendam que o capitalismo não deixa as pessoas mais pobres e sem perspectivas de uma vida melhor, pois isso só ocorre nas ditaduras onde as pessoas passam tanta fome que acabam comendo gatos, cachorros e, entre outros animais, até morcegos. É só dar um pulinho na Venezuela, China ou, por exemplo, em Cuba para ver se naqueles países o povo vive bem.
Aproveitando o gancho, é bom que saibamos que a Revolução Industrial não tornou ninguém pobre, mas muito pelo contrário essa revolução transformou o povo inglês, os quais viviam na miséria, num povo que começou a experimentar uma grande prosperidade. Portanto, não há nada melhor do que o capitalismo.
Governos autoritários fazem tudo que podem para quebrar os trabalhadores e pessoas do bem e como o Brasil é o único país da América do Sul que tem um Governo Federal de direita temos que abrir bem os nossos olhos, principalmente nas próximas eleições, pois é claro que vão tentar de tudo para fraudar as urnas a fim de eleger um perigoso bandido.
Médica CRM/RR- 339 RQE- 341
Título de Especialista em Medicina do Trabalho/ANAMT-AMB-CFM
Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI-IEL
Subterrâneos da solidão
Walber Aguiar *
Eu sei tanto quanto eles,se bater asas mais alto, voo como um gavião.
Zé Geraldo
As “baratas” estavam inquietas. nem era do veneno que lhes perseguia ou do antigo modelo de combate, as sandaliadas por cima do envernizado casco. Asas prontas a levantar voo e disparar na direção da cara feia de medo e nojo.
já não se ajuntavam como antes, os insetos da pavorosa vida subterrânea. De vez em quando entravam em seus carros e iam até feiras e supermercados na tentativa de saciarem a fome ou mastigar qualquer coisa apetitosa. alguns insetos, menos afoitos, saíam de lá com um pãozinho apenas. Não tinham alto poder aquisitivo. Outras envernizadas vidas compravam sacos e sacos de mantimentos, no afã de mostrar aos fragilizados economicamente que a vida com elas tinha sido um tanto mais benevolente. Afinal, os buracos do existir e as reentrâncias da desigualdade social deixaram indelevelmente suas marcas.
Dali a pouco saltariam avidamente sobre notebooks e celulares, na ânsia por teclar assuntos importantes, banais, medíocres, naquela subterraneidade rasa, superficial, fisiologista. Alguns daqueles insetos amedrontadores faziam cara feia diante da ameaça de outros; isso porque, travavam ali, naqueles tempos de quarentena e pandemia uma guerra hercúlea, na tentativa de subjugar quem estava do outro lado da disputa nas arenas enlouquecidas das redes sociais. Já não podiam sair às ruas largas e abandonadas, encardidas e silenciosamente inquietas. Meu Deus! ninguém pra assustar, nem pra tentar destruir psicologicamente. Todos estavam diante da deusa dos raios azulados, a velha televisão, inimiga dos leitores e amiga dos velhos e entrevados, daqueles que a vida empurrou pra um canto.
“Pelamordideus”, era a expressão baratinada dos bichos escrotos e envernizados que tinham, forçosamente, que sair para garantir algumas migalhas de pão e de alento para a alma. Muitos cascudos já não aguentavam mais aquela vida posta, quase insepulta, entre a conservação do existir e o tédio, entre o desespero de se agarrar à saúde e o enauseamento sem graça e sem direção, naqueles dias sem nenhum perfume diferente ou alguma coisa inédita que lhes fizesse qualquer sentido, qualquer coceira no coração ou nos ouvidos quase moucos de silêncio e contemplação do nada.
Subterraneamente, os dias passavam lentos, num descompasso enlouquecido das pulsões e compulsões, numa piração tonteadora das horas sem desejo e aventura. A discussão política girava entre os bichos, amontoados sobre as estatísticas da morte física e financeira, daqueles que se aventuravam pelas ruas e avenidas do medo e da subterraneidade do ser. Ofensas, mentiras, brilho nas notícias, enfatuamento de ideias, além do velho discurso batido dos seres de brilho aparente e casca dura naqueles dias de “profetas” encomendados e do baratinamento doutrinário inventado pelos insetos da religião, com a proximidade da tragédia anunciada e do famoso juízo final. Muito juízo e nenhuma misericórdia, muita casmurrice e pouco amor historiável, muito sentimento de vingança divina apregoado pelos bichos que advogavam o trágico e contabilizavam guerras, pestes, fome, tsunamis, terremotos e qualquer coisa que pudesse exterminar a todos os “insetos” que se escondiam nos subterrâneos do me
do e da maldade.
As “baratas” mais tontas digladiavam virtualmente naqueles dias de pandemia e morte, isolamento e dor, desgraça política e decadência financeira. Ainda um bicho brincava com a morte, com o poder, com o tonteamento existencial daqueles que o seguiam com fervor e obtusidade. Os outros insetos que habitavam o subterrâneo tinham opinião diametralmente oposta na hora de expurgar de forma dedetizante aquele inseto cheio de desvario e baratinação diante da realidade.
Por fim, os bichos, inquietos, fragilizados e amedrontados, foram felizes. Não para sempre. Uns encontraram a felicidade na morte, outros continuaram buscando saída para o absurdo tempo e para a saída ansiosa e breve dos subterrâneos do existir.
* Advogado, poeta, professor de filosofia, historiador, membro da Academia Roraimense de Letras
Sou dono de mim
Afonso Rodrigues de Oliveira
“Sou o dono do meu destino, capitão da minha alma”. (Henley)
Quando sabemos quem, e o que somos, somos capazes de dirigir nossas vidas. E dirigir a vida consiste em saber viver. E saber viver é saber que a vida é um eterno ir e vir. E a vida atual não é mais do que um preparativo para a vida futura. O que consiste em viver o momento atual como se fosse o último. Porque hoje é agora, amanhã é futuro e ontem é passado. E passado é passado. O que devemos viver é o presente, na caminhada para o futuro. Simples pra dedéu.
O que é a felicidade pra você? Ser feliz é estar de bem com sigo mesmo. E estar de bem não significa estar eufórico com o que lhe pareceu correto. A felicidade está em saber definir e separar o bem do mal. Porque os dois podem, muito bem, estarem juntos sem você perceber. Que é o que acontece com a esmagadora maioria dos seres humanos. E nada mudará enquanto não mudarmos nossa maneira de ver a vida, sem nos preocuparmos em como vivê-la. “O reino de Deus está dentro de nós”. E o reino não está no nosso poder, nosso poder é que está dentro dele. Tudo está na nossa mente. Toda a força, e o poder que necessitamos, está no nosso subconsciente. E não acreditar nem aceitar isso já é um entrave.
Vamos destravar nossa mente. E só cada um de nós tem o poder de fazer isso em si mesmo. “Ninguém, além de você, tem o poder de fazer você se sentir feliz ou infeliz, se você não estiver a fim”. Estamos chegando ao final de mais um ano. E o que você fez para que o novo ano seja melhor do que este, se este não foi tão bom para você? Prepare-se para o novo ano. E inicie sua tarefa cuidando de você, como capitão e timoneiro do seu destino.
No dia do seu aniversário pense no fato de você estar completando mais uma volta em volta do Sol. O que faz de você o astronauta que nem imagina que é. Se você completa vinte anos, hoje, você acaba de completar a vigésima volta em volta do Sol. Olhe-se no seu espelho interior e veja-se como você realente é. Valorize-se no que é e seja o que deseja ser. Mas deseje dentro da racionalidade. E só seremos racionais quando estivermos na racionalidade. E tudo vai depender do valor que você se dá.
Nunca permita que ninguém dirija sua vida, a não ser você mesmo. Seja racional e estará contribuindo para o desenvolvimento da humanidade. Seja dono do seu destino, na caminhada para um futuro melhor. E você pode. É só acreditar que pode. Pare de prestar atenção a coisas e assuntos que não nos levam ao crescimento humano. E todo o poder está em você. Acredite em você e você vencerá. Mas seja racional no seu comportamento. Pense nisso.
99121-1460