No Município de Alto Alegre, a Centro-Oeste do Estado, foi criada uma cooperativa que visa produzir, por meio de reciclagem, vassouras e escovas de lavar roupa.
A fábrica será inaugurada até janeiro de 2016, quando serão gerados empregos e com perspectiva de valorizar a sustentabilidade em Roraima.
Segundo o diretor financeiro da entidade, Waldim Moura, a fábrica será implantada em Alto Alegre e posteriormente expandida para todo o Estado. “O projeto foi aprovado e será financiado pela Cáritas Brasileira, uma entidade de promoção social que trabalha na defesa dos direitos humanos, da segurança alimentar e do desenvolvimento sustentável solidário. O orçamento inicial disponibilizado é de R$ 29.980 mil”, disse.
Segundo ele, a ideia surgiu a partir de um projeto feito pelo presidente da instituição, Cícero Moura. “Conseguimos reunir um número de associados necessários para a criação da cooperativa, que conta com aproximadamente 60 filiados. Pretendemos inaugurar a fábrica até 20 de janeiro do próximo ano”, disse.
Com o empreendimento, haverá geração de emprego e renda para cada região participante do projeto. “Iremos abarcar cerca de 10 a 12 famílias direta e indiretamente. A estimativa inicial é de produzir, aproximadamente, 12 dúzias de produtos diariamente”, informou Moura. Além disso, haverá cursos de preparação aos indivíduos que irão trabalhar na empresa.
A matéria-prima serão materiais recicláveis. “Iremos recolher todas as garrafas pet, latas de metal e também papelão. Por este caminho, estaremos ajudando os municípios a realizarem a coleta desses materiais. Para isso, contaremos com a ajuda da sociedade, que será responsável pela separação do lixo. E também com a ajuda dos gestores municipais, para fazer com que esse tipo de material seja alocado em um único lugar. Assim, poderemos recolhê-lo”, frisou.
No momento, os responsáveis buscam regularização para dar início à produção. “Nós trabalhamos nesse projeto há cerca de dois anos, mas de maneira informal.
Agora estamos buscando a documentação necessária para que se torne, de fato, uma cooperativa, faltando apenas o cadastro nacional de pessoa jurídica [CNPJ]”, frisou o diretor.