Opinião

Opiniao 13118

Ganhar o dia, conquistar a vida

Paulo Hayashi Jr

Mais do que ganhar o simples pão do dia, o trabalho permite o desenvolvimento de múltiplas competências e de comportamentos dignos para tratar melhor o próximo. Com o ofício se tem a dignidade do exercício profissional e o polimento da inteligência e do acúmulo de saberes. Em outras palavras, trabalho é desenvolvimento. Mesmo que seja a contra gosto ou contra o relógio.

Com o exercício bem executado, há a satisfação pessoal e o aumento da confiança interna de que a pessoa é capaz. Mas, de onde vem a tarefa feita com esmero? Vontade, conhecimento e oportunidade é a tríade clássica da resposta. Com boa vontade a função é realizada com mais energia e entusiasmo. O conhecimento fornece as bases racionais para saber as técnicas e parâmetros para a execução favorável. Já a oportunidade retrata a chance de colocar em prática o que foi aprendido.

Quem consegue movimentar a tríade de maneira repetitiva ao longo do tempo ganha o bônus do hábito de algo bem feito. De internalizar as lições da excelência como parte do próprio ser. Mais do que esperar milagres ou resultados fantásticos da primeira vez, busque adotar uma postura de aprendizagem ao longo do tempo. O fundamental é querer e colocar em prática. Em um mundo-escola, todo desafio é oportunidade e lição de crescimento. É por meio do engatinhar que se aprende a andar e depois a correr. Sejamos como humildes aprendizes que buscam aprender o trabalho, mas sem relaxar.

Paulo Hayashi Jr – doutor em administração pela UFRGS. Professor e pesquisador da Unicamp. 

É só acreditar

Afonso Rodrigues de Oliveira*

“Cada uma dessas crenças criará experiências diferentes. O que acreditamos sobre nós mesmos e sobre a vida, torna-se verdade para nós. O Universo nos apóia totalmente em cada pensamento que escolhemos ter e acreditar.” (Louise L. Hay)

Já sabemos, sobejamente, que somos o que pensamos. Tudo que construímos em nossas vidas é fruto dos nossos pensamentos. Até mesmo quando seguimos a vida, guiados pelos que nos guiam, estamos seguindo nossos pensamentos. É só você dar uma guinada e mudar a história mal contada. É simples pra dedéu. É só você acreditar em você mesmo, ou mesma, e seguir seus próprios pensamentos. O importante mesmo é você amadurecer nos pensamentos.

Acredite em você mesmo, no seu potencial. Você, como todos nós, é criação do Universo. Viemos todos do mesmo Universo. Chegamos aqui, ficamos porque quisemos ficar, mas só voltaremos quando estivermos preparados para a volta ao nosso mundo de origem. Mas enquanto não pensarmos nisso com racionalidade, continuaremos nesse lamaçal da desordem. Nesse carrossel da verdade. Não sabemos como se mede uma eternidade, mas sabemos que estamos sobre esta Terra há vinte e uma eternidades. O que nos mantém no já famoso eterno ir e vir.

Não sabemos quantas eternidades ainda viveremos sem saber o porquê. E não sabemos, porque não pensamos. Apenas pensamos que pensamos. Então vamos aprender a pensar. O que não nos falta é a capacidade de pensar. O que nos falta é ser capaz. Leve isso mais a cério. Veja se o que você está pensando é fruto do seu pensamento ou orientação sobre o pensamento dos outros. Por que você tem que ser o que os outros dizem que você deve ser? Você está numa fase de evolução racional. E são os seus pensamentos que vão lhe dizer que vereda você deve tomar. Aprimore-os.

As mudanças climáticas sempre existiram. Desde os primórdios. E você também faz parte desse conjunto. Sua evolução depende de você e de mais ninguém. Todo o poder de que você necessita para retornar ao seu mundo de origem está em você. “Ninguém, além de você mesmo, tem o poder de fazer você se sentir feliz ou infeliz, se você não estiver a fim.” Meça nesse pensamento a extensão do seu poder na caminhada da evolução racional. Porque querendo e sabendo, ou não, você é um ser de origem racional. Seu desenvolvimento no progresso a regresso está nos seus pensamentos. É no que você pensa que você pode estar indo para cima ou para baixo. E não se iluda. Quem vai para debaixo da terra não e você, mas a sua embalagem que apelidaram de corpo. E você não imagina quantas embalagens você já enterrou, nem quantas ainda enterrará.  Pense nisso.

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