Eleições 2022: Como fazer uma campanha política de sucesso nas redes sociais?
*Gisele Meter
A campanha eleitoral oficial das eleições começa somente em agosto de 2022. Contudo, desde agora, os pré-candidatos já começam a se preparar. Em uma época ainda mais digital do que nunca, as redes sociais são uma peça-chave fundamental.
Para ter uma campanha política de sucesso nas redes sociais, gerar identificação, engajamento e conexão com as pessoas, os políticos precisam se ver como marca para fortalecer sua imagem, influência e reputação. Pensar a própria imagem dentro de um conceito de marca faz com que você passe de refém das redes sociais à protagonista da sua estratégia.
Assim, começa a divulgação do trabalho político, que deve gerar confiança do cidadão para reduzir crises de imagem e ataques, como as fake news.
Antes de tudo, é necessário ter consciência que uma mensagem só tem relevância nas redes sociais se encontrar a audiência certa. Existem inúmeras opções de segmentação de públicos por meio de anúncios e o trabalho de mobilização com lideranças e influenciadores, que propagam a mensagem de forma espontânea, fazendo com tenha um maior alcance, mas para o público correto.
Comece por uma pesquisa para entender o que o público necessita – não somente questões sociais e econômicas, mas também as necessidades psicológicas, onde questões ideológicas encontram um terreno mais fértil.
Outro fator importante é testar conteúdos – quanto mais tempo testar e saber o que funciona, melhor será a aplicação da estratégia em período eleitoral. Existe uma infinidade de opções para criar, otimizar o conteúdo, deixar a mensagem política mais interessante e compreensível. Fique atento sempre a tendências, como vídeos curtos e “infotenimento” (junção de informação com entretenimento).
Não menos importante é a construção de reputação. Para estar no top of mind dos eleitores, deve ser confiável. Cada vez mais as pessoas confiam em quem conhecem, mas isso só acontece por meio de uma imagem que passe acessibilidade e mostre que o político também é humano, sem aquele verniz que muitos tentam passar em período de campanha. Só que nem só de imagem se constrói reputação. É preciso saber que tipo de autoridade se quer passar e qual é a autoridade que as pessoas precisam para se sentirem representadas.
Mas, de nada adianta tudo isso se o político não tem influência no eleitor, seja por meio de um compartilhamento, um comentário ou até mesmo chamando as pessoas para os seus canais próprios, que é o grande ouro do marketing político. Um político influente constrói seu caminho nas redes sociais, mas também consegue tirar seus seguidores delas.
E se eu ainda pudesse dar um conselho bônus, seria: paralelo a tudo isso, acompanhe as métricas de crescimento, sempre orientadas à estratégia. Números não mentem, porém, isolados, eles não têm muita serventia. Já quando associados a um objetivo claro, podem ser o guia de sucesso para construir uma campanha vitoriosa nas redes sociais.
*Gisele Meter é consultora em Comunicação e Marketing Político, especialista em conteúdo, influência e estratégia digital, psicóloga, analista de tendências sociais e fundadora da agência Estratégia Parlamentar (www.estratégiaparlamentar.com.br).
Cheio de bons hábitos
Afonso Rodrigues de Oliveira
“Bons hábitos são a chave do sucesso. Maus hábitos são a porta aberta para o fracasso. Assim, a primeira lei que obedecerei é: Formarei bons hábitos e me tornarei escravo deles”. (Og Mandino)
Se você se policiar e descobrir que tem e alimenta maus hábitos, caia fora do balaio. Todos nós temos maus hábitos. Não fosse assim e não seriamos seres humanos. Já estaríamos no nosso Universo Racional. Talvez um dos maus hábitos mais comuns seja o de acreditar que é o cara dos bons hábitos. Se pensar assim já pisou na casca da banana. O meio mais simples e fácil de criar e alimentar bons hábitos é conhecer a si mesmo. Porque quando nos conhecemos estamos procurando mudanças a todo instante. Lembra-se do Victor Hugo? “Devemos ser o que não somos, mas sem deixar de ser o que somos”. Mude os hábitos, mas mantendo os bons já construídos.
Quer uma sugestão? Nada de preocupação. Apenas mantenha sua instrução no aprimoramento moral, social e cultural. Mas nada de querer ser o dono da cocada preta. Por mais aprimorado que sejamos, não somos mais do que devemos ser, como iniciantes. A cultura Racional nos ensina o caminho da racionalidade. E só aí descobrimos que é um caminho longo, cansativo, mas engrandecedor. É quando aprendemos com a Cultura Racional, que ainda somos “O parasita mais monstruoso que existe sobre a face da Terra, em razão dos crimes hediondos que pratica contra as leis naturais”. Uma afirmativa aparentemente agressiva, mas que é pura verdade. Alguém também já disse que “O ser humano é o único animal sobre a face da Terra, que para construir primeiro tem que destruir. E nem percebemos que destruímos com nossos maus hábitos. Simples pra dedéu.
Procure viver sua vida como ela deve ser vivida. Com amor, alegria, respeito e dedicação ao próximo. E ser dedicado não faz de você um submisso. Você pode estar fazendo o bem a alguém que você nem mesmo conhece, com um mero sorriso sincero. E quando fazemos alguém se sentir feliz com nossa presença estamos praticando um hábito construtivo. Nunca se preocupe em ser o que você acha que os outros querem ou pensam que você é. Seja o melhor que você deve e pode ser. E você pode tudo que deseja e quer realmente.
Vamos nos lembrar do Charles Chaplin: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaio. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”. Nunca permita que a tristeza faça de você um títere do sofrimento. Procure sempre a felicidade dentro de você. “O reino de Deus está dentro de nós”.
Acredite nisso e você criará e dará bons hábitos. Pense nisso.
99121-1460