O financiamento estudantil e sua contribuição para a redução da desigualdade social
*Por Daniela Lopes
No dicionário, a palavra educação pode ser definida de várias maneiras. Resumidamente podemos categorizar como: 1. Ato ou processo de educar(-se). 2. Aplicação dos métodos próprios para assegurar a formação e o desenvolvimento físico, intelectual e moral de um ser humano; pedagogia, didática, ensino. Ainda no campo da teoria é justo afirmar que todos têm direito à educação, no entanto, a prática sugere uma realidade bastante diferente, que demonstra como a desigualdade social é capaz de influenciar e persuadir essa teoria tão perfeita.
Um levantamento da organização “Todos Pela Educação” revelou que cerca de 244 mil crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos estavam fora da escola no segundo trimestre de 2021. Um outro dado, dessa vez do Unicef (Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para Infância), intitulado “Enfrentamento da cultura do fracasso escolar”, apontou que no ano passado, foram cerca de 5,5 milhões de crianças e adolescentes sem acesso à educação. A quantidade de alunos, com idades entre 6 e 17 anos, que abandonaram as instituições de ensino foi de 1,38 milhão, o que representa 3,8% dos estudantes.
Sabemos que para avaliar uma situação de maneira imparcial é preciso levar em consideração diversos panoramas que podem mudar de acordo com as perspectivas que cada um adota. Diante desse cenário, e assim como para diversos outros setores, não podemos negar o fato de que a pandemia agravou a situação da educação no país, uma vez que dificultou – ainda mais – o acesso ao ensino básico e principalmente ao superior, como apontou o Mapa do Ensino Superior no Brasil, divulgado pelo Instituto Semesp no final do ano passado.
No entanto, entre as principais razões que levam o ciclo básico de aprendizagem no país a terminar no ensino médio, as dificuldades financeiras que envolvem custear cursos superiores ou especializações/extensão exercem um peso importante na vida do estudante. Ainda de acordo com o mesmo estudo, os dados confirmam que a maior taxa de evasão está entre alunos que não contam com apoio para pagar as mensalidades, como o Programa Universidade para Todos (Prouni), que oferece bolsas de estudos, e o Financiamento Estudantil (Fies), que oferece crédito para pagar mensalidades a juros zero ou reduzidos.
Em contrapartida e justamente para tentar mudar essa realidade e equilibrar a balança entre oportunidades e possibilidades, o modelo ISA (Income Share Agreement), está despontando como uma das principais alternativas para a inserção de pessoas à educação, e, consequentemente, ao mercado de trabalho. Criado em 1950 nos EUA, passando a ser aplicado em países como Nova Zelândia, Austrália, Peru e Colômbia, o ISA é um acordo de sucesso compartilhado, no qual a instituição de ensino se compromete a oferecer cursos que tenham como foco proporcionar um emprego, sendo que o aluno só paga por ele quando começar a ver os resultados desse investimento, ou seja, quando estiver empregado e recebendo uma remuneração mínima previamente acordada.
Na prática, sua essência é baseada única e exclusivamente no crédito que é dado ao potencial humano, capaz de transformar realidades por meio de educação de qualidade, agregando maior diversidade e tornando a formação profissional mais acessível, e não somente um privilégio concedido apenas para aqueles que podem pagar por ele.
É importante ressaltar a relevância e o impacto desse conceito para nivelar as desigualdades sociais. Oferecer o ISA é muito mais que apostar em um conceito como modelo de negócio. É como fazer seu papel para garantir o acesso à educação aos mais vulneráveis, é preparar a sociedade para os desafios do futuro, ajudando a expandir o leque de profissionais bem-formados que poderão fazer a diferença na construção de um mundo melhor e mais justo nos próximos anos.
*Daniela Lopes é CEO da edtech Blue.
Vamos aprender
Afonso Rodrigues de Oliveira
“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende”. (Leonardo Da Vinci)
A Universidade do Asfalto está sempre aberta. Todas as portas estão abertas e a entrada é franca. É só saber aproveitar os ensinamentos e aprender com eles. O que devemos é estar com a mente aberta e aproveitar cada momento, porque eles trazem todos os ensinamentos de que necessitamos. A caminhada para o sucesso depende do que aprendemos. E quando somos bons alunos aprendemos a aprender com os erros, tanto quanto com os acertos. Então vamos ser mais cautelosos, quando erramos.
Vamos viver o dia, hoje, como se ele fosse um dia de aulas. Porque estamos sempre na escola da vida. O que nos leva a aprender com todos os acontecimentos do dia. Nada de aborrecimentos nem tristezas. Não permita que nada nem ninguém torne seu dia ruim. Sabemos que não é fácil, mas é possível. Tudo vai depender do seu amadurecimento na caminhada do progresso. Então comece a refletir sobre a caminhada que você faz todos os dias, com os seus pensamentos. E tenha sempre em mente que todos nós estamos numa caminhada de progresso a regresso. É só encarar o que é o regresso.
Simples pra dedéu. É só você não ficar se encucando. É só encarar que tudo que acontece na vida faz parte da vida. E por isso não devemos desperdiçar os acontecimentos, sejam eles quais forem. E a arma mais poderosa para enfrentar os males, é o amor. Quando amamos de verdade não tememos os horrores. E amar não é querer, é ter. No amor temos toda a força de que necessitamos para ser feliz. Tudo de que você necessita para ser feliz está em você. Acredite nisso e descubra o poder que você tem na sua mente.
Não permita que pandemias sejam mais fortes do que você. É só você as respeitar no que elas são, você sendo o que você é. Sorria sempre. E você será sempre superior se não se considerar inferior. Cuide mais de você. É no seu fortalecimento que você vai contribuir para o
fortalecimento do seu vizinho. E aproveitemos a dica do Emerson: “Você é tão rico ou tão pobre quanto o seu vizinho, senão não seria vizinho dele”. Se se preocupar com os erros dos outros você estará errando com eles. Pense em você e siga a dica do Goethe: “O que pode fazer, o que sonha que pode fazer, comece a fazê-lo. A audácia compõe-se de gênio, de poder e de magia”.
Centre-se em você mesmo, ou mesma, e vá em frente. Tudo que você faz de bem para você está fazendo de bem para o próximo. Seja feliz, independentemente dos acontecimentos ruins que podem estar cercando o ambiente. Centre-se em você e viva na construção do bem. Pense nisso.
99121-1460