Bom dia,
Hoje é segunda-feira (07.03). O Mundo inteiro continua assistindo com imensa preocupação faz 15 dias, as escaramuças provocadas pela invasão por tropas russas no território da Ucrânia. O passar do tempo e a agravamento da situação com perdas de vidas humanas, civis e militares, e a destruição de boa parte da infraestrutura do país; com isolamento crescente da Rússia de países ocidentais com os quais mantém relações diplomáticas e fluxos comerciais representativos criam um ambiente de difícil saída do conflito. No Ocidente, principalmente, em vez de se estar buscando soluções da paz, por enquanto a uma massiva narrativa de que o presidente russo, Wladimir Putin, é o grande vilão.
Para além de buscar um grande culpado, e tentar abatê-lo, com pouca probabilidade de êxito; e uma real possibilidade de uma guerra nuclear tendo como teatro a velha e historicamente conflituosa Europa, não se vê, infelizmente no final do túnel uma saída para o imbróglio. Primeiro, porque o diagnóstico das causas dele está equivocado; Putin é tão culpado quando os dirigentes de países europeus e o próprio presidente estadunidense Joe Biden, que faz algum tempo tentam atrair a Ucrânia para sua órbita econômica e militar, a ponto de terem estimulado sua ascensão à presidência ucraniana em oposição ao então presidente Petros Poroshenko, de indisfarçável simpatia à Rússia.
Na medida em que o presidente ucraniano Wolodymyr Zelenski é estimulado por líderes europeus e por Joe Biden a resistir aos ataques russos; e ao mesmo tempo, Putin, isolado pelo Ocidente, mergulha mais profundamente a Rússia na invasão, as portas para uma saída pacífica do conflito estão sendo perigosamente fechadas. Já é hora de voltar o bom sendo e tudo poder ser encaminhado se a Europa e os Estados Unidos desistirem de “anexar” politica e militarmente a Ucrânia à OTAN; e Putin, por sua vez assinar um acordo desistindo de anexá-la ao território russo. Simples assim.
TERCEIRO TURNO
Correligionários do governador Antônio Denárium dizem que o MDB está criando as condições para que a próxima eleição para governador de Roraima seja decidida num terceiro turno, ou seja, no tapetão da Justiça Eleitoral. Eles dizem que Denárium já recebeu uma enxurrada de notificações para responder na justiça ações protocoladas na Justiça Eleitoral por seus adversários. Até agora a grande maioria das ações versa sobre condutas vedadas no período pré-eleitoral, e segundo fontes da Parabólica, as ações se julgadas procedentes, já chegam a quase um milhão e meio de reais.
MUDANÇAS
Até o final de março a burocracia dos partidos e lábia dos seus dirigentes vão estar ocupadas com a dança dos políticos em busca de abrigo partidário para disputar a eleição. Ontem, em entrevista ao programa Agenda da Semana, da Rádio Folha FM 100.3, O deputado federal Antônio Nicoletti, que preside o União Brasil em Roraima, disse que está para se concretizar as filiações da deputada estadual Catarina Guerra e do deputado estadual Jorge Everton na legenda recém legalizada na Justiça Eleitoral, que resultou da fusão dos antigos PSL e Democratas.
CANDIDATURA
O ex-senador Mozarildo Cavalcanti disse que ainda está estudando o pedido de amigos e correligionários para que se decida a candidatar-se a deputado federal. Numa escala de probabilidade de 0 a 100%, ele disse, ontem, em entrevista ao programa Agenda da Semana, da Rádio FM 100.3, que é de 70% a chance de aceitar o desafio. Mozarildo também não se definiu quanto a legenda partidária pela qual disputará, caso assim decida, participar da eleição.
EXCLUSIVA
Daqui a pouco, por volta das oito horas, o presidente da república Jair Bolsonaro (PL) dará uma entrevista exclusiva a Rádio Folha FM 100.3. A jornalista Cida Lacerda e a produtora Néia Dutra, enviadas especiais do Grupo Folha de Comunicação a Brasília já estão desde o começo da manhã no Palácio do Planalto.