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Humilhação que Leva ao Arrependimento

Debhora Gondim

“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.” (2 Crônicas 7:14)

É quando a gente se humilha que percebe a sujeira que há em nós, pois nos faz olhar mais fundo, por baixo. Pois o orgulho só nos faz olhar por cima e nos trazer a ilusão da superfície, de que tudo está limpo. Daí vem à cegueira espiritual, que nos leva a uma vida de hipocrisia. Impedindo de ser transformados segundo a imagem de Cristo. Como R. C. Proul diz: “Às vezes, imitamos os fariseus mais do que imitamos a Cristo”.

“Salvas os humildes, mas os teus olhos estão sobre os orgulhosos para os humilhar.” (2 Samuel 22:28)

Só somos transformados quando temos a humildade de entregar nossas vidas a Deus, confessando nossas fraquezas e pecados, nos arrependendo a todo instante e reconhecendo que precisamos de Jesus para nos salvar de nós mesmos e da ação do Espírito Santo para nos fazer andar em santidade. Do contrário seremos apenas legalistas cristãos, achando que estamos caminhando para o Reino de Deus.

“Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: “Confessarei as minhas transgressões ao Senhor”, e tu perdoaste a culpa do meu pecado. Pausa” (salmos 32:5)

 “Dêem frutos que mostrem o arrependimento!” (Mateus 3:8)

“Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” (2 Coríntios 7:1)

É tempo de despertar igreja, da herança do sono das programações e do comodismo dos cultos dominicais. O Senhor está levando o seu povo a buscar por Ele em oração e adoração a todo o momento. Ele está proclamando em alta voz que é tempo do seu povo se voltar para Ele, de andar em santidade, em pureza e em obediência. É tempo de perseverar na fé em Cristo, pois os dias ficarão piores. Não faça da sua quarentena uma oficina para o diabo, no qual brechas serão abertas. Mas faça deste tempo um útero, que gerará frutos para a Glória de Deus.

 “Orem continuamente.” (1 Tessalonicenses 5:17)

“Vocês precisam perseverar, de modo que, quando tiverem feito à vontade de Deus, recebam o que ele prometeu;” (Hebreus 10:36)

Igreja vamos nos humilhar diante do nosso Rei, Senhor e Pai. Reconhecendo que não somos nada, que não temos nada e que sem Ele não podemos caminhar, confessando e nos arrependendo. Vamos voltar os nossos olhos para Jesus, o autor e consumador da nossa fé. Vamos nos levantar como casa de oração e adoração ao único que é digno, Deus. Vamos nos santificar, através da ação do Espírito Santo em nossas vidas.

“Esses eu trarei ao meu santo monte e lhes darei alegria em minha casa de oração. Seus holocaustos e seus sacrifícios serão aceitos em meu altar; pois a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”. (Isaías 56:7)

E os ensinava, dizendo: “Não está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração para todos os povos’? (Marcos 11:17)

Chega de mornidão! É tempo de queimar de amor por Deus, de amar a Ele sobre todas as coisas, de voltar as Escrituras e proclamar com devoção, amor e alegria a mensagem daquele que nos libertou e nos deu uma nova vida. “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,” (Mateus 28:19) Humilhem-se para a Glória de Deus resplandecer em meio aos caos desta era. Para que o amor, salvação e perdão alcance o mundo.

“Muitos perguntam: “Quem nos fará desfrutar o bem”? “Faze, ó Senhor, resplandecer sobre nós a luz do teu rosto!” (Salmos 4:6)

Humilhemo-nos!

A alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: “Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’. “Mas o publicano ficou à distância”. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: ‘Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador’. “Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”. (Lucas 18: 9-14)

Quando terminei de escrever a primeira parte deste texto, Deus trouxe o versículo 14 da passagem acima. Então, eu fui levada a ler todo o contexto, no qual este versículo foi empregado e entendi novamente que Deus está deixando claro para nossa geração que é tempo de quebrantamento, confissão, arrependimento e voltar aos caminhos de santidade e piedade, diante de Deus e dos homens. É tempo de humilhar-se e converter-se dos maus caminhos.

Esta passagem traz dois pecadores. Um que era orgulhoso, tendo um conceito elevado de si, vendo-se moralmente perfeito, que auto justificou-se. E outro que olhou para si humildemente, reconhecendo que é pecador indigno de estar na presença do Deus Santo. Este foi aquele justificado por Deus, pois estava de coração quebrantado, reconhecendo quem era e que precisava de Deus para ser perdoado e transformado. “Salvas os humildes, mas os teus olhos estão sobre os orgulhosos para os humilhar.” (2 Samuel 22:28)

“Cristo está mais próximo da prostituta que sabe que é pecadora, do que do religioso que pensa que é santo.” Alan Basílio

Ele humilhou-se diante de Deus e por Ele foi exaltado. Esta exaltação nada tem a ver com o que é pregado por muitos, totalmente fora de contexto, de que é uma maneira de sobrepor ao outro, por ele se sentir melhor do que você, de forma que Deus te exalta, o fazendo estar na plateia e você no palco, como é cantado. Deus nunca trouxe um conceito de vingança disfarçada de humildade, pois é contrário a sua natureza pura, justa e perfeita. Mas é o reconhecer da graça de Deus, que nos conduz para entrar no seu Reino.

Quando Jesus declara que os humilhados serão exaltados, está afirmando que estes serão os perdoados e justificados por Ele. Acontece quando nos humilhamos, reconhecendo que não somos nada, que somos depravados e carecemos da misericórdia de Deus. Já os que se exaltam serão humilhados, pois são reprovados perante Deus. Por terem o coração cheio de orgulho e, Deus se opõe aos orgulhosos (Tiago 4:6).

É tempo de humilhação perante Deus, arrependimento e busca por santidade. Vamos fazer que este período chegue com aroma suave perante o Senhor. Tempo de total entrega em humildade, oração sincera, leitura das Escrituras e adoração. O que acha de despertar e prosseguir para o alvo?

Teóloga e Professora

Imagine se eu soubesse

Afonso Rodrigues de Oliveira

“Os homens habitualmente usam pequenas parte dos poderes que possuem e que poderiam usar em circunstâncias apropriadas”. (William James)

Como estamos vivendo um período de ridícula discriminação, vou usar o termo “homem”, usado pelo William James, substituído pelo termo, “ser humano”. Porque as mulheres poderiam achar que estou menosprezando-as. Desculpem-me pela brincadeira, mas tenho certeza que o James está falando do ser humano. E eu estou no meio do grupo. Imagine se eu soubesse do poder que tenho para resolver meus problemas como eles devem ser resolvidos. Com certeza, eu estaria no degrau mais alto da escada.

Sabemos que não adianta você ficar falando de autoestima, com pessoas que não confiam no potencial delas. Mas palavras são soltas e as aproveite quem for capaz. Então vamos bater o papo que nos interessa realmente. Acho que o Pedrão, lá em cima, está nos mandando chuvas desorganizadas, para nos chamar a tenção. Então vamos acordar e prestar atenção ao aviso do cara. E tudo que devemos fazer é nos orientarmos para poder viver o futuro. E para isso precisamos acreditar em nós mesmos.

Tudo bem, chega de blá-blá-blá. Estamos no século vinte e um, da era cristã. E nem sempre prestamos atenção aos acontecimentos das eras anteriores a Cristo. E se prestarmos atenção, veremos que pouquíssima coisa mudou. Sobretudo no pensamento do ser humano. Continuamos com os mesmos comportamentos e atitudes daquela época. E se você acha que estou errado, preste atenção nos crimes bárbaros a que assistimos atualmente. Nada mudou, nem mudará se não mudarmos. Então vamos mudar.

O cara que fica sentado aqui no meu ombro, acabou de bater na minha orelha, avisando e me lembrando que tenho uma historiazinha bem interessante para lhe contar. É de quando cheguei à Confiança I, ali no Cantá, em mil novecentos e oitenta e um. No ano seguinte eu já tinha luz elétrica produzida pelo painel solar, tinha televisão e rádio, tudo debaixo do tapiri. Mas não temos mais espaço para lhe contar o caso. Então vamos deixá-lo para manhã. É bem interessante.

Plínio Vicente, Fernando Quintella, Walter Bakarin, e tantos outros amigos que tenho, de uma amizade construída naquela época, conhecem a história, tintim por tintim. Muitos outros casos foram vividos naquele ambiente, por vários anos. Tenho certeza que você vai gostar das historiazinhas bem picadinhas. Mas vamos encerrar nossa conversa, com um desejo de um bom dia e que tomemos consciência do poder que temos para ser feliz, dentro das nossas possibilidades. E elas existem e são fortes. É só acreditar e ser racional. Pense nisso.

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