Osteopatia: Técnica de medicina complementar é tendência para auto-reparação
*Luis Henrique Zafalon
A Osteopatia é um método de avaliação e tratamento que busca restabelecer a função da estrutura compreendendo todos os sistemas do corpo sem a utilização de remédios ou intervenção cirúrgica. São manobras alternativas de tratar – ou mesmo prevenir – uma dor sem que ela esteja exatamente naquele local.
A técnica foi criada em 1874 pelo médico americano Andrew Taylor Still. Aqui no Brasil é considerada uma especialidade da Fisioterapia. A premissa consiste em avaliar todas as partes do corpo e, se uma das partes está restrita, as demais deverão sofrer compensações, levando a uma sobrecarga.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, as dores da coluna (cervical, torácica, lombar e sacral) são a segunda condição de saúde com maior prevalência no Brasil (13,5%), entre as patologias crônicas identificadas por algum médico ou profissional de saúde.
A Fisioterapia abrange métodos semelhantes ao da Osteopatia, mas o que diferencia uma especialidade da outra é o fato da particularidade de cada paciente, uma vez que os fisioterapeutas utilizam, a princípio, métodos padrões. Quando um indivíduo opta pela Osteopatia, percebe a exclusividade do tratamento – que vai além dos protocolos e das manipulações – considerando que as pessoas são diferentes e não podem receber a mesma terapia de outra, respeitando a individualidade de cada caso.
Sabemos que quando a cervical está com alguma disfunção, algum músculo que está espasmado, alguma disfunção neural, pode influenciar o ombro. Então, o profissional da área não trabalharia só olhando o ombro. Avaliamos a cervical, e é claro que vamos olhar o ombro porque essa região está com dor, mas vamos procurar a origem em outras regiões.
O papel da Osteopatia consiste em notar uma região que não tem movimento e promover mais movimento, para que, assim, o corpo esteja mexendo com mais harmonia, promovendo mais equilíbrio.
Porém, ainda, as pessoas costumam buscar o tratamento quando já estão com dor. Não há problema em procurar o osteopata quando a pessoa já está com dor, porque é uma forma eficiente de buscar um alívio. Mas o ideal é que se faça de forma preventiva. Imagina se uma pessoa nunca faz nada e ela tem uma contratura muscular a qualquer momento, descendo um degrau ou dando uma tropeçada, a musculatura já tencionou. Fazendo um preventivo, o osteopata sempre tem a possibilidade de acompanhar e soltar a tensão, deixando o corpo equilibrado. Porque se a pessoa tem uma contratura aqui, outra ali, daqui a pouco terá várias perturbações pelo corpo e, no decorrer dos dias, poderá ter uma dor generalizada”.
Se há indícios de algum problema, a recomendação é não protelar e buscar um tratamento com o osteopata. Sem remédios e sem cirurgia, mas com a finalidade de cuidar de cada paciente com as suas dores e problemas específicos.
*Luis Henrique Zafalon é fisioterapeuta especialista em osteopatia, professor e palestrante
Cuide-se em você
Afonso Rodrigues de Oliveira
“Tome cuidado apenas consigo mesmo e mais ninguém; trazemos nossos piores inimigos dentro de nós”. (Charles Spurgeon)
Uma das tarefas mais difíceis na nossa vida é nos cuidarmos. Até quando pensamos que estamos nos cuidando, com preocupações excessivas. Sabemos que não podemos nos livrar dos problemas que fazem parte da vida. Porque se eles não existissem, não progrediríamos. Mas, nem sempre damos atenção ao maior problema que temos, que somos nós mesmos. Ainda não aprendemos a nos cuidarmos. E continuamos esperando que os outros façam por nós, o que nós mesmo deveríamos fazer.
Deu pra debulhar a espiga? É simples pra dedéu. É só nos conhecermos e sabermos o poder que temos para dirigir nossas vidas como elas devem ser dirigidas. Cada um é cada um. “Ninguém, além de você mesmo ou mesma, tem o poder de fazer você se sentir feliz, ou infeliz, se você não estiver a fim”. Quando você pensa que está se sentindo feliz pelo comportamento de alguém, com você, cuidado. Esse equívoco tem prejudicado muita gente, mundo a fora, em todas as épocas.
Para sermos felizes precisamos evoluir na nossa racionalidade. Aprender a nos olharmos no nosso espelho interior. E muitíssimas pessoas acabam se prejudicando por não darem atenção a essa verdade simplíssima. Quando nós olhamos no nosso espelho interior, nos vemos como realmente somos. E não tem como não perceber se o que cometemos foi um erro ou um equívoco. E normalmente os equívocos prejudicam mais do que os erros.
Vamos valorizar mais o poder que temos no nosso subconsciente. Ele é a força maior que temos. Tanto que ainda não aprendemos a usá-lo. Continuamos a ficar o tempo todo nos benzendo, pedindo ajuda, quando temos todo o poder de que necessitamos para vencer. Sempre que alguém trair, enganar você e você se aborrecer, vá até um ambiente tranquilo. Feche os olhos e respire tranquilamente. Bem calmo ou calma, mire-se no seu espelho interior e se pergunte: ele me enganou ou eu me enganei com ele? Sua imagem no espelho vai sorrir pra você, indicando que você é que foi o tolo ou a tola. Sorria para sua imagem, no espelho interior, e aprenda a não se enganar mais.
Se isso lhe parecer tolice, cuidado, você está se enganando novamente. E “Errar é humano; insistir no erro
é estupidez”. Aprenda a se comunicar com seu subconsciente. É tão simples que se torna difícil quando não somos capazes. Mas não espere milagres. O milagre somos nós que fazemos. Mas dentro da medica racional. Tenho um zilhão de exemplos de milagres nunca comentados por parecerem milagres. Se eu falar deles você vai me chamar de mentiroso. Pense nisso.
99121-1460