Bom dia,
Hoje é terça-feira (07.06). Parece que a ala política do governo Bolsonaro foi mais forte que Paulo Guedes e sua equipe. Ao se convencer que o PL que iguala em no máximo 17% a alíquota do ICMS, o presidente Jair Bolsonaro decidiu chamar ao Palácio do Planalto os presidentes da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado Federal Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para comunicar-lhes que o governo federal vai bancar qualquer perda de receita dos estados com a aprovação daquela matéria. Bolsonaro e sua equipe política sabem que os senadores – dois terços deles não estão disputando a eleição-, fariam o jogo dos governadores e da oposição que não tem a menor disposição de ajudar o governo a resolver o grave caso de aumento dos preços dos combustíveis.
O que assusta do ponto de vista político é que os governadores deveriam estar afinados com o atual governo. Jair Bolsonaro vem bancando todos os programas de combate à pandemia da Covid19 e de mitigação de seus efeitos no emprego e na economia brasileira. A recuperação da economia que aumentou a receitas estaduais e as transferências de recursos federais a estados e municípios têm abarrotado os tesouros estaduais e muito municipais. Não está faltando dinheiro para que a maioria dos governadores estaduais toquem seus programas de governo. Mesmo assim, eles não demonstram a menor intenção de contribuir para diminuir o sofrimento das pessoas que eles governam. Que coisa!
DISPUTA
A disputa eleitoral está a todo vapor No domingo o ex-senador Romero Jucá (MDB) disse à Rádio Folha FM 100.3 que a coligação de seu partido com o PL tem como certo o apoio aqui em Roraima do presidente da República Jair Bolsonaro (PL). No dia seguinte, ontem (segunda-feira), o deputado federal Hiram Gonçalves (PP), que é pré-candidato ao Senado Federal como Jucá, o chamou, através de redes sociais, de mentiroso desafiando-o a mostrar qualquer declaração de Bolsonaro àquele respeito. Foi mais longe, acusando o ex-senador e ter juntamente com seu correligionário Renan Calheiros de ter tramado nos bastidores uma tentativa de impeachment contra o atual presidente. As últimas pesquisas de intenção de votos publicadas dão a Bolsonaro, aqui em Roraima mais de 60% da preferência do eleitor e da eleitora roraimense.
NO BRAÇO
O barco de apoio ao governador Antônio Denárium (PP) dos políticos com mandato é tão grande que eles estão disputando espaço às cotoveladas. Pelas redes sociais andam circulando áudios de troca de farpas entre o prefeito de Bonfim, Joner Chagas (PRB) e o deputado estadual Jeferson Alves (União Brasil), que é pré-candidato a deputado federal. Joner aconselhou indígenas de uma comunidade daquele município a acorrentar Alves – numa alusão à tentativa do parlamentar de ter cortado a corrente que fecha a BR-174 na entrada da Terra Indígena Wamiri-Atroari-, quando ele fosse pedir votos dos indígenas. Em resposta, Jefferson Alves chamou Joner literalmente para a briga – disse que vai lhe quebrar a cara na primeira oportunidade que os dois se encontrarem, mesmo que seja no gabinete do governador-, taxando-o entre outras coisas de moleque. A coisa está feia.
VALE TUDO
FALANDO DE NEGÓCIOS
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JESSÉ SOUZA
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FINALMENTE
Ufa! Foi preciso haver mudança na chefia da Secretaria Estadual de Educação e Desporto (SEED) para que o número de estudantes matriculados na rede pública estadual de ensino fosse trazido à imprensa. Em entrevista ao programa Agenda da Semana da Rádio folha FM 100.3, no último domingo (05.06), o novo secretário da SEED, o professor Nonato Mesquita, informou que o total de matriculados nas 346 escolas da rede estadual de educação é de 77 mil estudantes. O novo secretário promete acelerar a recuperação das estruturas das escolas; anunciou a entrega de 21 mil tabletes a alunos de nível médio – outro lote será adquirido pela SEED-; e disse que brevemente estará sendo iniciado um programa de mestrado ministrado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) para qualificar o corpo docente do estado.
Á FAVOR
Dos oito deputados e deputadas federais de Roraima apenas a deputada Joênia Wapixana (Rede) votou contra a aprovação do Projeto de Lei 4.188/22 que se aprovada no Senado Federal poderá permitir a perda de moradia, mesmo que seja a única, por execução de dívidas no Brasil. Desde o Século passado, a Lei 8.009/90 proibia à penhorabilidade dos chamados bens de família, aí incluídos aqueles destinados a moradia da família e os necessários para garantir seu sustento. A inspiração para essa mudança de atitude que vai reduzir os riscos dos rentistas e atenta contra o direito constitucional de moradia da população brasileira partiu seguramente da equipe econômica chefiada por Paulo Guedes.
