Bom dia,
Hoje é sexta-feira (17.06). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou os números do Fundo Eleitoral que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) deverá distribuir aos partidos políticos para financiar a campanha eleitoral. Será uma campanha bilionária, com a distribuição de R$ 5,96 bilhões entre os 32 partidos políticos registrados legalmente no TSE. O União Brasil deverá abocanhar R$ 782,5 milhões e o PT com R$ 503,4 milhões são os partidos que mais grana vão receber do contribuinte para bancar suas campanhas. Levando em conta que o PL vai receber R$ 288,5 milhões é fácil concluir que Lula da Silva (PT) vai ter, em tese, 75% mais recursos que Jair Bolsonaro (PL).
E a distribuição não é só desigual entre as campanhas para a presidência. Ela está presente também entre as campanhas para senador, deputado federal, deputado estadual e governador. É claro, essa desigualdade de maios financeiros tende a privilegiar quem está em partidos como o União Brasil, que apesar de ter um pré-candidato à presidente sem chance alguma, Luciano Bivar; pode fazer a diferença nos demais pleitos. Decididamente, os brasileiros e as brasileiras deveriam procurar outros mecanismos para financiar as eleições.
SERÁ?
Os mais velhos costumavam usar uma expressão quando duvidavam de alguma forma sobre uma possível ocorrência: “Será o Benedito”! Pois bem, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não sancionou a lei que irá equalizar a alíquota de ICMS sobre os combustíveis e ontem, em pleno feriado de Corpus Christi, o presidente da Petrobrás convocou para hoje sexta-feira (! 7.06) uma reunião de emergência do conselho de administração da petroleira para decidir sobre mais um aumento no preço da gasolina e do diesel. Isso mesmo, a Petrobrás vai anunciar durante o dia de hoje mais aumento no preço dos combustíveis, que poderá absorver quase todo o ganho que os consumidores poderiam ter quando o a alíquota do ICMS fosse diminuída.
REAÇÃO
A decisão da diretoria da Petrobrás de decretar mais um aumento de preço dos combustíveis parece deixar claro, que há de fato, uma oposição clara da diretoria da petroleira contra as decisões do governo de Jair Bolsonaro, apesar de que seus integrantes sejam nomeados por ele. Avisado de que gasolina e diesel teriam seus preços aumentados ainda hoje, o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL), principal inspirador da equalização da alíquota de ICMS, saiu-se com a seguinte expressão: “A Petrobrás parece ser de outro país!”. Resta esperar a reação dos políticos, inclusive e principalmente, do presidente Jair Bolsonaro, contra essa provocação explícita.
DESISTIU
Depois de anunciar publicamente que decidira desistir de concorrer à reeleição, o deputado estadual Nilton do Sindipol (PP) pediu que o governador Antônio Denárium (PP) e o deputado Hiram Gonçalves (PP), candidato ao Senado Federal, anunciassem que ele decidira desistir da decisão de desistir – é isso mesmo-, de concorrer a Assembleia Legislativa nas eleições de 02 de outubro. E o anúncio foi feito com todas as pompas pelas redes sociais, incluindo as presenças do deputado Jânio Xingu, e das deputadas estaduais Aurelina Medeiros e Ângela Águida Portela, ambas do PP. Os três concorrem no mesmo partido com Nilton do Sindipol a uma das 24 vagas para a Assembleia Legislativa do Estado (ALE).
SATURANDO
Alguns presidentes de países europeus, entre eles Emanuel Macron, que costuma se meter na vida de outros países, já perceberam que as consequências da guerra entre a Rússia e a Ucrânia já passou dos limites. Apesar do briguento e imperialista presidente estadunidense Joe Biden, que continua gastando bilhões de dólares dos contribuintes norte-americanos para manter o conflito, a Europa começa a se movimentar para pressionar Wolodymyr Zelenski, o quase pop star da guerra, a aceitar um acordo com Vladimir Putin, o violento presidente da Rússia, a aceitar um acordo para por fim ao conflito. O cenário é esse mesmo, três presidentes briguentos, Joe Biden, Wolodymyr Zelenski e Vladimir Putin mantém uma guerra que está levando quase toda a humanidade à crise de emprego, inflação e fome.
SURPRESA?
Hoje é ponto facultativo nas repartições públicas do estado e dos municípios. Com o feriado de ontem, de Corpus Christi, pelo menos os funcionários públicos gozarão mais um feriadão, afinal, a produtividade do serviço público é tão baixa que um dia a mais, ou a menos, não faz a menor diferença para a população. Por outro lado, não foi nenhuma surpresa a decretação de ponto facultativo pelos políticos locais, afinal, eles jamais perderiam a oportunidade de ganhar alguns votos em plena campanha eleitoral, e como sempre ninguém pagará o prejuízo causado aos trabalhadores e empresários privados que afinal, pagam a festança.