Bom dia,

Hoje é sexta-feira (22.07). O preço da gasolina está decididamente caindo em todo o Brasil. Aqui em Roraima já é possível comprar o litro por cerca de seis reais, depois que a Petrobrás decidiu reduzir o preço para as distribuidoras. O que continua um pesadelo para os consumidores é o preço do litro do diesel, que nalguns casos pode ser dois reais mais caro que o litro da gasolina. Neste caso, o problema é que a capacidade brasileira de refino do diesel é bem inferior ao consumo interno do produto pela simples razão de que roubaram o dinheiro que deveria financiar as plantas de refino iniciados no Maranhão, Pernambuco e Rio de Janeiro. Foram bilhões roubados que agora fazem falta aos brasileiros.

No caso do preço do diesel a solução que está em curso pelo governo federal é a compra do produto diretamente da Rússia, grande produtor internacional. O preço que foi acertado pelos dois governos está bem abaixo daquele praticado nas principais bolsas do mundo, o que permitirá vende-lo no mercado interno brasileiro com redução do que está sendo praticado atualmente. Alguns analistas garantem que navios petroleiros já partiram de portos russos e devem chegar brevemente ao Brasil. Quando isso ocorrer, ficará claro o acerto do governo Bolsonaro de não aderir ao boicote econômico à Rússia como quer o presidente estadunidense Joe Biden e a esquerda brasileira. É tudo uma questão de coerência, afinal, o Brasil integra o BRICS, do qual também faz parte o país presidido por Wladimir Putin.                  

VAI PARTICIPAR

O governador Antônio Denárium (PP), candidato à reeleição, vai este final de semana para o Rio de Janeiro. No domingo, ele participa no Maracanãzinho da convenção nacional do Partido Liberal que consagrará a candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República. O governador será acompanhado pela primeira dama Simone Denárium e pelo presidente regional de PP, o deputado federal Hiram Gonçalves, que é candidato ao Senado Federal. 

NÃO VAI

Presidente regional do PL, eleitor na convenção nacional do partido e candidato a vice-governador na chapa encabeçada da ex-prefeita de Boa Vista, Teresa Surita (MDB), o deputado federal Édio vieira Lopes não vai participar fisicamente do evento de domingo no Maracanãzinho. Ele disse a Coluna que vai votar na convenção na modalidade on line, e em seguida pega um avião para o Uiramutã onde pretende visitar várias comunidades indígenas daquele município. Édio disse também que deverão estar presentes todos os governadores estaduais que apoiam o presidente Jair Bolsonaro e todos os dirigentes dos cerca de onze partidos que o apoiam entre eles o PP e PRB, as maiores siglas que compõem a coligação nacional com o PL.

EM RORAIMA

Édio Vieira Lopes também disse a Coluna que a coligação PL/MDB em Roraima pedirá votos para Jair Bolsonaro, apesar da oficialização da candidatura da senadora Simone Tebet (MDB) estar prevista para a homologação convenção nacional daquele partido que está marcada para 27.07, uma quarta-feira. Segundo ainda Édio Vieira, o ex-senador Romero Jucá, presidente estadual do MDB, já comunicou essa decisão à direção nacional emedebista, argumentando que aqui o PL integra a chapa encabeçada por Teresa Surita ao governo estadual. O próprio ex-senador declarou o apoio a Bolsonaro em entrevista dada, faz algumas semanas, ao programa Agenda da Semana, da Rádio Folha FM 100.3.

JUDICIALIZAÇÃO

Em relação à candidatura da senadora mato-grossense do Sul Simone Tebet, noticia veiculada na imprensa nacional dá conta de que o senador alagoano Renan Calheiros, que já foi um dos donos do MDB, está perdendo forças na tentativa de inviabilizar uma candidatura própria do partido. Ele e o atual senador Eduardo Braga – que é candidato ao governo do Amazonas-, lideram as secções estaduais emedebistas que querem apoiar o ex-presidente Lula da Silva (PT). Como a maioria dos diretórios estaduais emedebistas continua apoiando a candidatura de Simone Tebet, Calheiros ameaça recorrer à Justiça para evitar a convenção nacional do partido prevista para o final do mês. O principal argumento do senador alagoano – um dos campeões de processos por corrupção no STF-, é que a convenção tem de ser presencial e não híbrida como está prevista.